Capítulo 1 – Segunda-feira de Estresse

Acordei com aquele barulho irritante no meu ouvido. Sim, o maldito despertador.

Me arrastei até o banheiro com os olhos ainda meio fechados. Fiz minha higiene, tomei um banho e, claro, saí enrolado numa toalha porque — como sempre — esqueci de separar a roupa antes. Parei em frente ao espelho e dei uma boa olhada no reflexo.

Não é me achando, mas… pra um ômega, até que meu corpo tá em forma. Academia três vezes por semana não é só vaidade, é sobrevivência.

Fui até o closet e separei a roupa para o trabalho e outra pra faculdade — por sorte, o escritório tem um banheiro com chuveiro. Isso facilita minha vida nos dias corridos, como hoje.

Com a mochila nas costas e o celular no bolso, fui até a cozinha tomar café. Ao descer, encontrei meus pais já sentados à mesa.

— Bom dia, mãe. Bom dia, pai — cumprimentei, me sentando.

— Bom dia, meu bebê! — disse minha mãe, sorrindo.

Lá vamos nós…

— Bom dia, filho — completou meu pai.

— Mãe, já pedi pra parar de me chamar assim. Não acha que eu já tô grandinho?

— Pra mim, você sempre será meu bebê — ela respondeu, sem nem pestanejar.

Suspirei e preferi não prolongar a discussão. Apenas tomei meu café em silêncio.

Minutos depois, me levantei, dei um beijo em cada um e fui trabalhar. Ainda bem que o trânsito hoje estava mais tranquilo que o normal — o que, sinceramente, era raro em Springday.

 

Cheguei ao prédio da empresa faltando uns 10 minutos pro meu horário. O escritório tinha quinze andares; o último era da presidência, mas eu ficava no 12º, no departamento jurídico.

Peguei o elevador na garagem e subi. Ao sair, cumprimentei os colegas com um leve aceno e um sorriso rápido.

— Bom dia, pessoal. Bom dia, Cristian.

Cristian é meu amigo desde que comecei a trabalhar aqui. Ele também é um ômega, mas nunca tive coragem de contar que eu sou um ômega puro. Não é que eu não confie nele… É só que isso pode mudar tudo.

— Bom dia, Henryzinho! — respondeu ele, com aquele tom irritantemente animado.

— Cristian, já pedi pra parar com esse apelido.

— E eu já disse que não vou parar. Atura ou surta, querido — respondeu ele, com a típica cara de deboche.

Nem sei como conseguimos ser amigos. Nossas personalidades são completamente diferentes, mas de algum jeito, a amizade funciona.

 

O dia passou tranquilo. Prazos, planilhas, e mais prazos. Quando meu turno acabou, me despedi do Cristian e fui em direção à faculdade.

— Tchau, Cris! Até amanhã!

— Tchau, Henryzinho! — gritou, mandando um beijo no ar.

Revirei os olhos, mas sorri. É impossível ficar bravo com ele por muito tempo.

Peguei o carro na garagem e segui em direção à faculdade. O fim de tarde já escurecia o céu. Estava tudo indo bem... até o sinal vermelho.

Enquanto esperava pacientemente, um barulho ensurdecedor invadiu a rua. Um grupo de motociclistas surgiu do nada, passando com velocidade pelas faixas estreitas. No meio da confusão, um deles raspou no meu carro e quebrou o retrovisor.

Fiquei em choque por uns segundos. Depois, o sangue subiu.

Desci do carro, furioso.

— SEU FILHO DA PUTA! VOLTA AQUI E PAGA PELO CONSERTO DO MEU CARRO!

Gritei tão alto que atraí olhares curiosos de pedestres e motoristas. Mas já era tarde demais. As motos haviam sumido. O desgraçado nem olhou pra trás.

Resmungando e xingando cada motoqueiro da cidade, entrei novamente no carro. O pior era saber que eu ia perder a primeira aula — justo a que eu gostava.

 

Na faculdade, segui direto pra minha sala. Meus amigos já estavam lá: Benício, Katty, Jhone e Alice. Quando entrei, todos me olharam com aquela cara de “o que aconteceu?”.

Alice foi a primeira a perguntar:

— Por que essa cara, Henry?

— Vocês nem vão acreditar no que acabou de acontecer — respondi, jogando a mochila com força sobre a cadeira.

— Fala logo, cara. Tô curioso — disse Benício.

— Claro que tá. Tá pra nascer fofoqueiro maior que você — retrucou Jhone.

Ben levantou o dedo do meio pra ele, e todos rimos.

— Gente, silêncio! Deixa o Henry contar — disse Katty.

Respirei fundo, ainda meio puto.

— Então… eu tava indo pra aula, parei no sinal vermelho, tranquilo. Do nada, passa um bando de motoqueiros e um deles simplesmente quebrou meu retrovisor! E, óbvio, nem parou. Sumiu como se nada tivesse acontecido. Eu fiquei sem reação.

Contei todos os detalhes até que o professor entrou na sala. A conversa morreu ali, e todo mundo se ajeitou. Ou fingiu que prestava atenção, no mínimo.

Eu, sinceramente, não consegui focar em nada. Só conseguia pensar no maldito retrovisor quebrado e na cara de pau daquele motoqueiro.

 

A aula passou arrastada. Quando terminou, fui direto pra casa. Meus pais já estavam dormindo.

Subi para o quarto, guardei minhas coisas e fui direto para o banho. Um banho quente e relaxante era tudo o que eu precisava.

Depois, vesti meu pijama, liguei o ar-condicionado e me joguei na cama. Amanhã, tudo recomeçaria. Mas alguma coisa me dizia que essa semana ainda ia render — e muito.

Olá queridos leitores! (Não são muito, mas são queridos kkkk)

Então, eu publiquei essa história no ano passado, mas havia perdido minha conta e só consegui recuperar agora, vou voltar a publicar MEU ALFA CRIMINOSO.

Do ano passado para cá eu evolui na escrita então reestrurei o que já tinha escrito aqui e algumas coisas mudaram, como o nome dos pais do Henry, tirei alguns personagens e coloquei outro e aparência deles também mudou.

Dito isto, espero que apreciem o que foi escrito o livro está pronto mas não publicarei todo de vez porque não sei como vai ser a reação de vocês com as mudanças.

Curtam, comentem e compartilhem.

Obrigada 😊😘

Capítulos
1 Conheça Nossos Personagens
2 Capítulo 1 – Segunda-feira de Estresse
3 Capítulo 2 — Uma terça-feira qualquer (ou não)
4 Capítulo 3 – Café Amargo, Respostas Piores
5 Capítulo 4 — Café, Código Penal e Confissões Mal Contadas
6 Capítulo 5 - Silêncio de Ouro e Pratos de Prata
7 Capítulo 6 — A Tentação tem Tatuagens e Olhar de Psicopata
8 Capítulo 7 – Advogados, Ômegas e Outros Desastres Controlados
9 Capítulo 8 — Marcas de Asfalto e Veneno
10 Capítulo 9 – O Cheiro da Mentira
11 Capítulo 10 – A Queda da Máscara
12 Capítulo 11 – A Irrupção do Instinto
13 Capítulo 12 – O Fim da Farsa
14 Capítulo 13 – O Peso da Herança
15 Capítulo 14 – Uma Nova Realidade
16 Capítulo 15 – Marcas Visíveis e Uma Nova Rotina
17 Capítulo 16 – O Lado Escuro de Elaijh
18 Capítulo 17 – As Consequências e a Calmaria
19 Capítulo 18 – O Ninho do Lobo
20 Capítulo 19 – Ciúme e Confronto
21 Capítulo 20 – As Leis da Alcateia
22 Capítulo 21 – Ciúmes e Companheirismo
23 Capítulo 22 – O Preço da Nova Realidade
24 Capítulo 23 – O Tempo se Esgota
25 Capítulo 24 – Aliança Inesperada
26 Capítulo 25 – As Cicatrizes Invisíveis
27 Capítulo 26 – Amigos e o Conforto Inesperado
28 Capítulo 27 – A Vingança da Alcateia e o Caminho de Volta
29 Capítulo 28 – A Primeira Vez de Verdade
30 Capítulo 29 – O Nó e o Medo do Futuro
31 Capítulo 30 – Fantasmas do Passado e um Ômega Furioso
32 Capítulo 31 – A Fúria do Ômega Marcado
33 Capítulo 32 – A Verdade Revelada e a Paz Encontrada
34 Capítulo 33 – Novos Horizontes e Velhos Laços
35 Capítulo 34 – A Tempestade e o Encontro Inesperado
Capítulos

Atualizado até capítulo 35

1
Conheça Nossos Personagens
2
Capítulo 1 – Segunda-feira de Estresse
3
Capítulo 2 — Uma terça-feira qualquer (ou não)
4
Capítulo 3 – Café Amargo, Respostas Piores
5
Capítulo 4 — Café, Código Penal e Confissões Mal Contadas
6
Capítulo 5 - Silêncio de Ouro e Pratos de Prata
7
Capítulo 6 — A Tentação tem Tatuagens e Olhar de Psicopata
8
Capítulo 7 – Advogados, Ômegas e Outros Desastres Controlados
9
Capítulo 8 — Marcas de Asfalto e Veneno
10
Capítulo 9 – O Cheiro da Mentira
11
Capítulo 10 – A Queda da Máscara
12
Capítulo 11 – A Irrupção do Instinto
13
Capítulo 12 – O Fim da Farsa
14
Capítulo 13 – O Peso da Herança
15
Capítulo 14 – Uma Nova Realidade
16
Capítulo 15 – Marcas Visíveis e Uma Nova Rotina
17
Capítulo 16 – O Lado Escuro de Elaijh
18
Capítulo 17 – As Consequências e a Calmaria
19
Capítulo 18 – O Ninho do Lobo
20
Capítulo 19 – Ciúme e Confronto
21
Capítulo 20 – As Leis da Alcateia
22
Capítulo 21 – Ciúmes e Companheirismo
23
Capítulo 22 – O Preço da Nova Realidade
24
Capítulo 23 – O Tempo se Esgota
25
Capítulo 24 – Aliança Inesperada
26
Capítulo 25 – As Cicatrizes Invisíveis
27
Capítulo 26 – Amigos e o Conforto Inesperado
28
Capítulo 27 – A Vingança da Alcateia e o Caminho de Volta
29
Capítulo 28 – A Primeira Vez de Verdade
30
Capítulo 29 – O Nó e o Medo do Futuro
31
Capítulo 30 – Fantasmas do Passado e um Ômega Furioso
32
Capítulo 31 – A Fúria do Ômega Marcado
33
Capítulo 32 – A Verdade Revelada e a Paz Encontrada
34
Capítulo 33 – Novos Horizontes e Velhos Laços
35
Capítulo 34 – A Tempestade e o Encontro Inesperado

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