Silêncio no Vento /Sanegiyuu
Cicatrizes Não Dizem Tudo
isahh! (autora)
Oioii fofuchos!
isahh! (autora)
no próximo capítulo terá Hot heheheheh
isahh! (autora)
vamos começar!
A cabana abandonada no meio da floresta era pequena, mas abrigava mais do que apenas dois corpos cansados naquela noite. Ela guardava segredos, silêncios antigos… e agora, algo novo.
Sanemi se sentou no chão, encostado na parede de madeira. A camisa aberta deixava visível o traço das cicatrizes que cortavam seu peito como histórias não contadas. Giyuu o observava, em silêncio — não por frieza, mas por respeito. Por reverência, até.
Sanemi
— Você quer olhar? —
Sanemi perguntou, a voz baixa.
Sanemi
— Vai em frente. Todo mundo sempre olha.
Giyuu caminhou até ele, sem dizer nada. Ajoelhou-se devagar, parando à sua frente. Mas não olhou com pena. Nem curiosidade. Apenas estendeu a mão
Sanemi engoliu seco. Aquela pergunta nunca tinha sido feita antes. Todos olhavam, julgavam, temiam. Mas ninguém jamais quis tocar.
Giyuu passou os dedos com delicadeza pelas cicatrizes, uma a uma. Era como se estivesse lendo um livro em braile, sentindo cada dor antiga, cada batalha vencida à força. Sanemi tremeu — não de dor, mas de algo que não sabia explicar. Aquilo era íntimo demais. Exposto demais.
Giyuu
— Cada uma dessas... você sobreviveu. Sozinho? —
Sanemi deu um riso abafado, mas havia uma tristeza ali.
Sanemi
— Sozinho é a única forma que eu conhecia.
Giyuu se aproximou mais, até seus joelhos tocarem os de Sanemi. Então, tirou lentamente o haori, revelando também suas marcas, mais sutis, mas não menos profundas. Uma cicatriz no ombro. Uma no abdômen. Outras que não se viam, mas estavam ali.
Giyuu
— Eu também aprendi a sobreviver assim —
disse ele, com os olhos nos de Sanemi.
Giyuu
— Mas acho que... a gente pode aprender outra coisa agora.
Sanemi o encarou por um momento longo. Depois, levou a mão ao rosto de Giyuu, puxando-o com calma. Os lábios se tocaram novamente — dessa vez com mais certeza, mais entrega. Não era um beijo urgente. Era lento, quase reverente. Um reconhecimento.
Quando se separaram, Sanemi encostou a testa na de Giyuu, os olhos fechados.
Sanemi
— Você é a primeira pessoa que me toca... e não dói.
Giyuu
— E você é o primeiro que vê o que eu escondo... e não vira o rosto
Deitados lado a lado, mais tarde, Sanemi deixou que Giyuu apoiasse a cabeça em seu peito. Pela primeira vez em muito tempo, ele dormiu com o coração em paz. E Giyuu, com os dedos entrelaçados aos dele, soube que havia algo mais forte do que o medo ali.
isahh! (autora)
foi 400 palavras, achei que iria bater umas 300 ou 200
isahh! (autora)
bye bye fofuchos!
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