Um mês se passou desde aquele dia, e nada voltou a ser como antes. Para evitar mais situações constrangedoras, Timothy conversou com Lisa e pediu que mantivessem o que aconteceu em segredo, acreditando que não havia necessidade de contar a mais ninguém. Ele esperava que a história fosse esquecida, se isso fosse possível. Timothy raramente ficava em casa, saía cedo e voltava tarde. Lisa se afastou da casa do pai não por causa do que aconteceu, mas porque precisava de um tempo; o mais difícil para ela estava sendo o término. Ela realmente amava Douglas, que fazia de tudo para se manter distante. Com as férias de verão, ele conseguiu um emprego temporário e agora trabalhava praticamente todos os dias, o que o mantinha ocupado. Não estava sendo fácil para ninguém, e para Corinne, a situação era ainda pior. A menina, que antes era cheia de energia e adorava sair, fazer compras e se divertir, parecia ter se transformado em alguém completamente diferente. Agora, estava desanimada, não saía de casa e passava o dia trancada no quarto, mal se alimentando tem um mês perdeu quatro quilos apenas neste mês. Sua única distração era conversar com as amigas que ainda estavam viajando.
Corinne estava em seu quarto, como sempre, quando viu seu pai entrar sem bater na porta. Ele estava com algumas sacolas na mão e disse:
— Timothy: sua emancipação na Espanha, em Barcelona, já saiu. Está tudo certo; o apartamento está no seu nome, então você não vai se preocupar com o aluguel, mas vai ter que arcar com as despesas da casa e outras. Você é responsável pelos seus atos, mas isso não anula a sua idade, então se comporte em relação a coisas que você só vai poder fazer lá quando tiver 18 anos. Se você vai continuar com seus estudos ou não na Espanha, isso é problema seu. Fique sabendo que eu não vou pagar os seus estudos. Já está tudo pronto para você viajar; trouxe suas roupas para você viajar daqui. Você não vai levar nada a não ser o seu celular.
Timothy colocou as sacolas em cima da cama e saiu do quarto. Corinne começou a chorar desesperada; ela não queria ir, mas não tinha outra opção. Ela estava com medo de ir morar em outro país, em outra cidade, sem conhecer ninguém, sozinha. Além do mais, como ela ia sobreviver? Ela nunca fez nada na vida, nunca trabalhou. Mesmo assim, ela foi tomar banho. Durante o banho, ela chorou muito, imaginando o que seria da sua vida agora. Quando terminou, ela foi para o quarto e abriu as sacolas que o seu pai trouxe. Viu uma camisa oversized branca de manga comprida, usada como sobreposição; um top cropped branco de malha canelada; calções de ganga azuis, de cintura alta e vintage; um cinto fino com fivela dourada; e ténis brancos de plataforma. Aquelas roupas eram simples, nada de marca de luxo como ela estava acostumada. Se fosse alguns meses atrás, ela não usaria essa roupa nem se lhe pagassem, mas agora ela não tem escolha. Ela vestiu as roupas e penteou apenas os cabelos, deixando-os soltos.
Look da Corinne:
Corinne olhou para o quarto inteiro como uma forma de se despedir. Ela respirou fundo, deixando o celular, o tablet e o notebook, como seu pai havia falado. Ela não ia levar nada de lá e também não fazia questão de levar o celular. Ela desceu as escadas e foi para fora. Havia apenas os empregados. Ela viu o motorista colocando no carro um conjunto de malas de viagem e uma mochila em tons claros, rosa claro, com detalhes em preto. Ela não sabia o que tinha dentro; nessa altura, também não importava. Ela se despediu de todos os empregados. Seu pai não quis nem se despedir da filha. Quando ela ia entrar no carro, olhou em direção à porta da frente e viu Timothy olhando para ela com uma expressão séria. Ele apenas respirou fundo, com a boca fechando os olhos como se quisesse desfazer o nó que estava na garganta. Corinne já havia chorado horrores, e o motorista disse:
— Motorista: Podemos ir, senhorita.
Corinne olhou para o pai e disse:
— Corinne: Sim, podemos ir.
Eles entraram no carro e ela começou a chorar, e foi assim até a chegada ao aeroporto. O motorista foi direto para a área privativa do aeroporto. O motorista tirou as malas do porta-malas, Corinne se despediu dele e ele foi embora.
Malas da Corinne:
Corinne cumprimentou a tripulação de voo e ficou aguardando na sala de espera o embarque, que seria em alguns minutos. Ela ficou perdida mais uma vez em seus próprios pensamentos. Gostaria de entender como sua vida mudou assim, da água para o vinho, por uma coisa que ela nem se lembra o que aconteceu direito. Realmente, não conseguia se lembrar do que havia ocorrido naquela noite. A única coisa que ela recordava era de ter acordado nua ao lado de Douglas, com seu pai e sua irmã presentes. Às vezes, ela se questionava como isso tinha acontecido, já que nunca tinham sido tão próximos. Havia mais perguntas do que respostas, mas isso já não importava; o pior já tinha acontecido e ela não era mais virgem. Seu pai a expulsou de casa, e agora o que restava era recomeçar sua vida em Barcelona, na Espanha. Logo, ela saiu do transe, pois embarcou para a Espanha. Após longas 8 horas e 50 minutos de viagem, finalmente ela chegou a Barcelona. Às 4h da manhã de 14 de julho de 2025, o tempo estava quente para uma madrugada. A temperatura estava em torno de 25-26°C, com uma sensação térmica de 28°C. Julho em Barcelona é um mês quente e ensolarado, com pouca chuva. Corinne desembarcou e não havia ninguém esperando por ela, apenas o pessoal que trabalhava na empresa. Ela ficou esperando o táxi na sala de espera; como era de madrugada, não havia ninguém ali. Ela olhou para todo lado e a ficha começou a cair: ela estava sozinha, longe de casa, sem ninguém. Ela se sentiu em um canto, colocando as mãos e o rosto apoiados em cima dos joelhos, e começou a chorar. Ela ficou ali por um bom tempo até que sentiu um perfume masculino; o cheiro era agradável. Em seguida, ouviu uma voz masculina perguntando em espanhol:
— Rapaz: Oi, você está bem? Aconteceu alguma coisa?
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Atualizado até capítulo 28
Comments
Severa Romana
sinceramente não precisava dele ter feito o ato com ela não afff...fala sério.. e se fosse ela, jamais perdoaria a irmã e o pai
2025-07-15
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lua 🌙
coitada dessa menina! que irmã megera
2025-07-15
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railza
posta mais
2025-07-15
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