1. pesadelos
Correndo das trevas, escuridão, suas pernas se moviam por estindo o medo das sombras a consumirem a fez correr até chegar um ponto que suas pernas não aguentaram e ela caiu, aquela escuridão a alcançou e ela desapareceu completamente nas sombras
o medo a consumiu até ela acordar desesperada ofegante e suada seu peito subia e descia ela passou as mãos no cabelo, os puxando pra trás pra poder enxergar corretamente o quarto iluminado apenas pela luz do nascer do sol de manhã
Luísa
era apenas um sonho, está tudo bem... certo?
ela murmurou a última parte pra si ainda suando frio enquanto pegava seu celular
o desbloqueou e fechou um pouco os olhos por conta da claridade, abaixou ela e viu o horário então seu medo foi substituído por desespero enquanto ela se levantava rápido da cama quase tropeçando e caindo ao tentar correr após levantar
arrumando a mochila pensando se se atrasava um pouco mais e tomava um café ou ia de barriga vazia ela sentiu uma sensação estranha, olhou em volta sentindo estar sendo observada por algo apenas suspirou achando estar louca assim que saiu do quarto com pressa um ser desconhecido, uma silhueta nas sombras do quarto sorriu desaparecendo uma presença demoníaca escondendo sua aura ameaçadora
Luísa saiu de casa correndo, aquele uniforme ridículo da escola a impedindo de ir muito rápido, senão sua saia voaria
na frente do portão um funcionário estava prestes a fechar mas deixou ela entrar depois de tanto insistir
andou com passos mais leves nos corredores, afinal já estava dentro da escola, mas como ia convencer a professora a deixar ela entrar na sala de aula, enquanto pensava sentiu alguém colocar as mãos nos ombros dela a assustando, ela pulou e se virou prestes a xingar o infeliz então hesitou mas logo ficou irritada
Luísa
Vai se fuder! quer me infartar porra?!
Ana
queria, mas parece que não funcionou~
A mais alta riu enquanto Luísa resmungava pra si frustrada com as brincadeiras insistentes da amiga, mas então sua expressão de ódio sumiu e ela se questionou o que a amiga fazia fora da aula, talvez tivesse se atrasado também, pelo menos não ia ser repreendida pelo professor sozinha.
Ana
antes que você pergunte, eu tô matando aula viu?
Ela falou sem cerimônia lendo a expressão facial de Luísa que estava com um olhar de julgamento
Ana
por que você se atrasou tanto em? não é muito sua cara fazer isso...
Luísa hesitou, lembrou nos pesadelos que se tornaram cada vez mais frequentes de 3 semanas pra cá, suspirou, mas sabia que podia confiar na amiga, acabou desabafando sobre como aquilo a perturbava, como sentia uma escuridão estranha e próxima chegando, como uma premonição
Ana ficou inqueiata com aquilo parecendo pensar em algo, mas tentou mudar um pouco o assunto convencendo luisa que nao vai ficar melhor falando as coisas ruins que estavam acontecendo, as duas conversavam nos corredores enquanto andavam em direção a sala de aula e então passaram perto de uma sala de música, podiam ouvir um som de guitarra não tão alto, como se tivesse sendo apenas testada no momento e uma pessoa cantando, praticando, a voz era familiar
Luísa
eu acho que é a julha, vamos dar uma espiada?
Ana encarou a porta meio seria sentindo uma presença peculiar, antes de dar um passo a frente e a abrir sem avisar, Luísa ficou um pouco surpresa e confusa com "dar uma espiada" ela quis dizer olhar pela janela não simplesmente entrar sem bater na porta
mas assim que as duas entraram viram julha e mais uma pessoa desconhecida, Luísa sentiu algo estranho no garoto com a guitarra na mão, mas tentou ignorar e foi direto a julha a comprimentar
as duas se aproximaram sorriram uma pra outra deram um breve abraço e então Luísa olhou para o garoto, também sentiu uma presença estranha, parecida com aquela que tinha em seus pesadelos.
Luísa encarou o garoto ainda parado parecendo sorrir pra guitarra enquanto arrumava as cordas
Luísa sussurrou pra julha discretamente
Julha
é um garoto novo, tá na nossa turma, a gente ta matando aula.
Luísa olhava pra Ana que a encarou de volta ela parecia não ter percebido nada de errado então Luísa pensou estar ficando louca
o garoto parou de ajeitar as cordas e sorriu olhando pra cima nos olhos dela um olhar afiado e um sorriso meio preguiçoso
Hiroshi
acho que é isso mesmo, eu sou o aluno novo...
Ana olhou com raiva do tom de deboche dele e o sorrisinho de canto provocativo, mas apenas suspirou e pareceu murmurar algo pra si, como um xingamento
Luísa achou a situação meio tensa mas ao mesmo tempo engraçada ela apenas riu e se aproximou deles
Luísa
hm... como se chama?
tentou quebrar o gelo com a pergunta básica e simples, mas também curiosa.
Hiroshi olhou pra ela por alguns segundos e sorriu
Hiroshi
Hiroshi, eu me chamo Hiroshi.
Ele estendeu a mão pra Luísa para cumprimentá-la ela estava prestes a aceitar até ver ele receber um tapa na mão, foi Ana que pareceu reagir por impulso
ela reclamou baixo, enquanto hiroshi olhava a própria mão e depois encara os olhos de Ana
Ana
ah, desculpa, tinha um mosquito...~
ela sorriu tentando contornar a situação
aquilo não podia ficar mais estranho então Julha decidiu se meter no meio e acabar com aquela situação estranha
Julha
bom, aproveitando que vocês duas estão aqui...
Julha
que tal verem eu cantar... é ele tocar guitarra?
Luísa
claro, por que não, né Ana?
olhou pra Ana com um olhar raivoso como se estivesse querendo voar no pescoço dela e essa fosse a chance de se redimir
Ana sentiu um calafrio e apenas concordou com a cabeça e se sentou na cadeira mais próxima a frente do pequeno palco, onde havia 3 lugares, pro cantor onde julha ocupava o Guitarrista com hiroshi terminando de arrumar a guitarra e a bateria que estava vazia, encarou por alguns segundos e então voltou a atenção pra julha.
Luísa suspirou feliz que ela tinha tomado a decisão certa e se sentou ao lado dela, os dois começaram, cada um se destacava no próprio talento, O timbre de julha era único tornava sua voz singular e angelical, hiroshi era um Guitarrista fantástico seus dedos dançavam sobre as cordas fazendo os ouvidos se hipinotizarem com a melodia e sincronia dos dois
eles 4 passaram um tempo ali, Ana descidiu ficar quieta, como um gato com sono, enquanto eles falavam de tudo, tocou o sinal alto que fez os 4 se asustarem pra troca de aulas e então eles foram pra fora da sala de música aproveitando o movimento no corredor pra entrar na sala de aula discretamente, mas hiroshi ficou do lado de fora da sala de aula enwuanto elas se acomodavam em seus lugares dentro da sala, até uma professora chegar na porta e o reconhecer como o aluno novo
o puxou para que ele se apresentasse a turma e ele assim fez com um sorriso no rosto, seu olhar vagava pela sala enquanto observava com atenção cada estudante e parecia julgá-los e avalia-los
ele andou lento e em passos curtos em direção a unica mesa vazia da sala, no fundo, ele sentou e então olhou pro lado vendo as pessoas socializando, ao olhar pra frente viu um garoto o encarando, o que sentava em sua frente, parecia criticá-lo com os olhos vermelhos desafiadores, um deles tinha uma estrela vermelha e grande na volta, Hiroshi se questionava se aquilo era uma tatuagem ou maquiagem mesmo
Anthony
oi... eu me chamo Anthony... muito prazer.
Hiroshi
bom, você sabe meu nome, acabei de me apresentar...
Anthony falou um pouco mais baixo, eles se encararam por um tempo antes de acabarem rindo pelo clima meio esquisito, e desenrolaram uma conversa, de alguma forma, como se conhecessem um ao outro faz tempo
Ana hesitou em responder e desviou o olhar piscando algumas vezes
o tempo passou e o intervalo finalmente chegou
era possível ouvir os alunos comemorando dentro das salas e saindo praticamente correndo em direção ao refeitório
Luísa
bando de esfomeado...
ela disse levantando mas logo sentiu a barriga roncar se sentindo meio hipocrita, Ana riu achando graça da hipocrisia e então se levantou também sorrindo e olhando pros lados vendo a sala toda fazia.
Ana
hm, eu acho que vou ficar na sala...
Luísa
quer que eu volte pra ficar aqui pra você?
Ana
não precisa, obrigada... fala pra galera que eu mandei um oi~
Luísa foi direto pro refeitório e se serviu, caminhou se sentando na mesa do seu grupo
rayanne
tô de bucho cheio, melhor impossível~
Luísa riu e então percebeu Hiroshi sentado na mesa
falou com a expressão neutra, mas então olhou pros lados e a encarou nos olhos
Hiroshi
sua amiga, ela não quis vir?
petter
garanto que deve tá dormindo por cima das mesas
petter então levou um tapa na nuca de suki
petter estava prestes a xinga-lo mas simplesmente desistiu, já estava acostumado com aquela situação
Suki
eu te pago muitas coisas, não?
suki falou sugestivo sorrindo enquanto o encarava
Luísa
chega, não quero ouvir sobre o que vocês fazem entre quatro paredes...
Luísa
e sim, a Ana ficou na sala
Luísa
ela disse que queria ficar sozinha, e eu entendo aqui fora tá uma barulheira...
Anthony
bom, que tal a gente falar de umas coisas mais interessantes.
Anthony
os desaparecimentos que tem acontecido...
Suki
desaparecimentos não é? eu tô lembrado de ter visto passado na TV algo assim um dia desses...
Suki
será que é algum assassino em série?~
Anthony
bom, espero que não, mas a gente pode da uma investigada, pode ser um passa tempo divertido...
rayanne
investigar pessoas que estão possivelmente mortas?
Luísa
ah, é mais divertido do que parece, é como um quebra cabeça...
Luísa
mas me diz, as vítima tem algo em comum?
Anthony
bom, nada tirando o fato de que toda desaparecem, de forma literal.
Anthony
bom elas simplesmente desaparecem, uma delas foi flagrada entrando pela última vez em um banheiro que de a cordo com os funcionário que haviam acabado de limpar estava vazio
Anthony
e então ela nunca mais saiu, e isso não aconteceu só lá, em um vestiário também, nas casas das vítimas, elas simplesmente desaparecem.
Anthony
não demonstram nenhum comportamento suspeito antes do sumiço...
Anthony
é muito estranho...
Hiroshi
parece esquisito mesmo.
Hiroshi disse levantando chamando a atenção de todos na mesa pra ele
Hiroshi se retirou e eles continuaram o assunto sobre o caso de desaparecimentos
ela parecia estar dormindo a cabeça deitada na na mesa por cima dos braços, Hiroshi entrou na sala silenciosamente e a encarou ele fechou a porta atrás de si e se aproximou devagar sem fazer barulho, tentando ser o mais discreto possível.
ele parou ao lado da classe dela e encarou a cabeça deitada na mesa, aproximou a mão passando por cima dela sem a encostar, parou no pescoço dela e quase a tocando viu ela se mexer e puxou a mão de volta por impulso
Ana levantou a cabeça devagar e esfregou os olhos olhou pro lado e viu hiroshi parado meio preocupado se ela sabia a quanto tempo ele tava ali, segurando o próprio pulso da mão que estava prestes a encosta-la
Ana olhou em volta e o encarou franzindo o cento meio inquieta, mas apenas suspirou
Ana
Tá fazendo o que aqui? a Luísa me chamou?...
Ana se levantou da cadeira devagar e se espreguiçou piscando os olhos um pouco e então se aproximou dele cruzando os braços
Hiroshi
não... ela não te chamou...
Hiroshi encarou o olhar preguiçoso dela de quem parece ter acabado de ter um cochilo agradável
Hiroshi
Você vem pra escola só pra dormir?
Ana
não desvia o assunto, se não tá aqui por que me chamaram tá fazendo o que?
Hiroshi pensou por um momento tentando pensar em uma desculpa enquanto ana o encarava sem desviar o olhar deixando o clima meio desconfortável
Hiroshi
bom eu não preciso me justificar pra você.
Ana murmurou baixo, prestes a xinga-lo apontou aproximou mais e fechou os punhos
Ana
O que te faz pensar que eu não socaria esse... rosto... bonito...
Hiroshi ficou surpreso e riu do elogio misturado com uma ameaça boba, Ana ficou irritada com aquilo e o xingou por rir dele envergonhada com a situação
A porta foi aberta derrepente e uma voz feminina começou a reeprende-los
Taiana
o que vocês estão fazendo aqui?!
Taiana
oh, por favor, não me digam que estavam fazendo coisas inapropriadas na sala de aula...
Ana
ew! isso seria nojento.
Ana reclamou por cima da frase de Hiroshi
Hiroshi a encarou por alguns segundos
Hiroshi
você me acha nojento?
Ana
não foi isso que eu disse...
ela falou cruzando os braços
Hiroshi
que?~ você ouviu isso professora? isso é bullying~ manda ela pra diretoria.
Ana ouviu aquilo indignada com aquilo e gaguejou um pouco
Ana
q-que absurdo... você é uma criança por acaso?!
Hiroshi riu se vitimizando pra professora que perdeu a paciência com os dois
Taiana
chega, vão os dois pra diretoria.
estava quase na hora do intervalo acabar e ela estava vãs arquibancadas da quadra de vôlei observando as pessoas jogarem junto com rayanne
Luísa parecia perdida em pensamentos olhando pra baixo em um canto fixo então sentiu a mão de Ray em seu ombro a despertando por um momento
Luísa
ah, sim... eu só... tô com uma dorzinha de cabeça...
rayanne
se você quiser a gente vai na enfermaria...
Luísa
eu só vou dar uma dormidinha quando chegar em casa e isso vai passar...
rayanne
tá bom... mas se ficar difícil de suportar me avisa viu?
suki apareceu derrepente parecendo meio cansado por ter ido depressa até ali
Suki
tá tendo uma briga no corredor...
ele disse recuperando o folego
Comments
Hitomi_Saiki
e a aula mesmo que a Luisa tava correndo antes pra chegar ensaiando como fazer a professora deixar entrar na sala, foi pro carai mesmo né kkkk
2025-07-08
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Hitomi_Saiki
e um dos lugares que tiram os melhores cochilos as vezes viu 😬
2025-07-08
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Hitomi_Saiki
imagino ele xingando até os Neto da pessoa, isso sim kakakk
2025-07-08
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