capítulo 3

Onvite era simples: festa na casa da Júlia, sábado à noite, sem responsáveis por perto e com música alta até alguém chamar a polícia.

Mas para Luca, era mais que uma festa.

Era o campo de guerra.

Entre dois alfas perigosos… e um ômega que gostava de brincar com fogo.

Ele chegou sozinho. Camisa social meio aberta, colar brilhante, calça justa demais. E perfume doce o bastante pra enlouquecer qualquer alfa num raio de cinco metros.

— Olha só quem veio causar — murmurou uma voz conhecida perto da escada.

Rafael.

Com camisa preta aberta até o peito, tatuagens à mostra e um copo de bebida forte na mão. Os olhos? Já queimavam.

— Vim só me divertir. E provocar um pouco. Nada demais — Luca respondeu, piscando.

— Você não sabe o que é “nada demais”, anjo.

Antes que ele respondesse, Thiago apareceu do outro lado da sala, impecável, como sempre. Camisa branca ajustada, blazer escuro. O olhar direto pra Luca, ignorando todos ao redor.

— Achei que não ia vir — disse Thiago, parando na frente dele.

— Achei que não iam conseguir ignorar — Luca sussurrou, olhando dos olhos de um pro outro.

Os três estavam juntos.

E o mundo em volta… sumiu.

— Dança comigo — pediu Rafael, pegando a mão de Luca antes que Thiago respondesse.

Luca riu.

E foi.

Na pista improvisada, com as luzes vermelhas piscando, Rafael colou o corpo no dele.

As mãos grandes apertaram a cintura de Luca, guiando seus quadris com força.

— Vai devagar… ou eu vou acabar gemendo aqui mesmo — Luca sussurrou, sentindo o membro do alfa roçar em seu quadril.

— Pode gemer. Vou adorar ouvir.

Luca virou, colando as costas no peito dele. Rebolava devagar, sentindo as mãos descerem perigosamente.

Mas antes que Rafael pudesse ousar mais, uma outra mão agarrou o braço de Luca.

Thiago.

— Agora é minha vez.

Ele puxou Luca com firmeza e, sem cerimônia, o girou até que ficassem frente a frente.

Os corpos colados.

Os olhos presos.

E a dança mudou de tom.

Thiago não guiava.

Ele dominava.

As mãos apertavam.

A boca roçava no queixo de Luca.

O joelho se encaixava entre as pernas dele, subindo devagar… pressionando onde mais doía.

— Vai me deixar duro na frente de todo mundo — Luca arfou.

— Você já tá duro, omega — Thiago respondeu, encostando a testa na dele.

Rafael os encarava de longe, olhos pegando fogo.

Luca sentia.

O ciúmes.

A tensão.

A vontade de ser puxado, beijado, mordido.

E então ele fez o impensável.

Puxou os dois pelas mãos e os levou até um canto escuro do quintal, atrás da churrasqueira coberta.

Ali, sem ninguém ver, Luca se encostou na parede, respirando fundo.

— Vocês vão continuar jogando… ou vão me tocar de verdade?

Rafael foi o primeiro.

Mordeu o pescoço de Luca, as mãos na bunda dele, apertando forte.

Thiago veio logo depois.

Beijou a boca de Luca com fome, enquanto as mãos subiam por baixo da camisa dele.

Luca gemia entre os dois.

Preso.

Sendo explorado.

Adorado.

— Eu vou gozar só com essas mãos — sussurrou, com os olhos fechados.

Rafael abaixou o zíper da calça dele e começou a masturbar devagar.

— Então goza, omega. Mostra que a gente já te venceu.

Thiago mordia o lóbulo da orelha dele.

— Você é nosso. Só ainda não escolheu o nome da marca.

E Luca… foi.

Com um gemido abafado no ombro de Rafael, com o toque firme e quente de dois alfas famintos.

Ofegante. Trêmulo. Desfeito.

Eles o seguraram com cuidado.

— Eu não consigo escolher — Luca murmurou, rindo, ainda mole.

— Você não precisa. Ainda — disse Rafael.

— Mas em breve, alguém vai marcar você. — Thiago completou.

E Luca só respondeu com um sorriso sujo, malicioso, satisfeito.

— Só se for os dois… ao mesmo tempo.

Continua…

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