O corredor seguia silencioso, sufocante, como se até as paredes soubessem que o que estava prestes a acontecer não podia ser testemunhado.
Leon estava encostado na parede, os olhos firmes em Darian, mas o corpo denunciando. A respiração começava a pesar, e o membro rijo, pulsando, estava exposto diante de um dos homens mais perigosos da prisão — ajoelhado, lambendo com malícia e precisão, como se estivesse saboreando uma arma prestes a disparar.
Darian
— Não sabia que polícia tinha gosto bom — murmurou Darian, deslizando a língua quente pela extensão do membro, olhando pra cima. — Mas você… tem gosto de comando.
Leon fechou os olhos por um instante, tentando conter o grunhido que subia pela garganta. As mãos dele seguraram o cabelo preto de Darian com força, puxando com brutalidade, fazendo o preso gemer.
Leon
— Você fala demais — rosnou.
Darian
— E você geme baixo demais. Deixa eu melhorar isso.
Darian engoliu tudo de uma vez, a garganta treinada não hesitou. Leon mordeu o lábio com força, os músculos do abdômen tensionando, o corpo inteiro lutando contra o impulso de foder aquela boca até não sobrar mais ar. Os gemidos abafados de Darian, o som úmido, a respiração quente — tudo atiçava o que Leon escondia sob aquela fachada impenetrável.
Quando Leon começou a mover o quadril, Darian segurou suas coxas com força, permitindo o ritmo bruto.
Era como se ele gostasse da dominação. Ou talvez estivesse dominando ao deixar Leon se perder nele.
Os estalos da sucção ecoavam. O som do cinto batendo na calça. As respirações, cada vez mais curtas.
Leon
— Maldito... — Leon sussurrou, antes de gemer baixo, o som saindo como um rugido preso no peito.
E então veio o descontrole.
O corpo inteiro de Leon se enrijeceu e ele gozou fundo, forte, na boca de Darian, que engoliu sem pestanejar, com um sorriso sujo se formando enquanto ainda limpava a ponta com a língua.
Darian
— Te satisfazer assim devia me dar uns dias de liberdade, hein? — disse, limpando a boca com as costas da mão, suado, marcado e vitorioso.
Leon o encarou em silêncio, ainda ofegante, os olhos cheios de raiva... e desejo.
Leon
— Vira — disse, ríspido.
Darian
— Já quer me comer agora?
Leon
— VIRA.
Darian obedeceu com um sorriso no rosto.
Leon o algemou novamente, prendeu firme os pulsos, ajeitou o uniforme e o puxou pelos braços, voltando a andar com ele até a solitária como se nada tivesse acontecido.
Dentro da cela isolada, Darian foi jogado no banco de cimento. Leon trancou a porta, mas não saiu imediatamente. Ficou ali, olhando o preso.
Darian
— Vai fingir que isso não aconteceu? — Darian perguntou, sentando-se.
Leon
— Isso não aconteceu.
Darian
— Então por que ainda tá com a respiração presa?
Silêncio.
Leon se aproximou, encarando Darian por trás das grades. O loiro estava com o rosto mais sério do que nunca, mas os olhos diziam outra coisa. Os olhos diziam “quero mais”.
Leon
— Você é um problema — Leon disse. — Um problema que eu devia resolver com um porrete, não com o pau.
Darian
— Ah, mas você usou o pau primeiro. E olha que ainda nem viu o que eu sei fazer com o resto do corpo…
Leon riu com desprezo.
Leon
— Você acha que me controla?
Darian
— Não. Acho que você tá se odiando por ter gostado tanto.
Os dois se encararam. Uma guerra silenciosa. Farpas trocadas com olhares.
Leon
— Você vai ficar aí até segunda ordem — Leon disse, voltando ao tom profissional. — E se abrir essa boca de novo… eu enfio ela numa mordaça.
Darian soltou uma risada baixa.
Darian
— Se for você que colocar, eu deixo.
Leon fechou a janelinha da cela com um estrondo e caminhou pelo corredor, o som dos passos firmes ecoando.
Mas lá dentro, Darian sorria sozinho no escuro. Porque no jogo deles, o prazer era uma arma. E Leon acabou de mostrar o quanto era fácil ser desarmado.
Comments
Fadinha 🧚🏽♂️
ele está tipo falando: "PRA VC EU VOU DAR COM VONTADE" /Chuckle/
2025-07-08
5
(ㆁᴗㆁ✿) ρυɱႦα
para q eu tô escutando Shut Up and Listen
2025-07-01
3