novos ambientes .

Saio do trabalho hoje ocorreu tudo bem como sempre graças a Deus, mandei currículo para algumas advocacias e já fiz a minha inscrição na OAB para poder fazer estágio . Estou no meu último ano na faculdade e ainda desejo fazer doutorado se eu conseguir um bom estágio vou poder acompanhar tudo de perto sobre o processo jurídico e ter uma base de como irei agir como advogada . chego na academia e malho por uma hora e meia e logo vou para casa estou muito cansada e me lembro nesse exato momento que prometi a minha irmã que iria no baile funk ai céus como pude esquecer ? Não levou o minimo jeito para esse tipo de lugar nem sei como dança funk sou muito brega .

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Chego em casa e vejo os meus pais na sala vendo televisão e a Carla toda arrumada me esperando, levanto as mãos fazendo sinal de rendição e tomo um banho tirando todo o suor do meu corpo . Vou para o quarto e olho uma roupa, mas Carla já separou um conjunto para mim com a sua cara linda, ela sorriu e me mostrou a roupa olho para o short preto e a blusa caída e faço um bico Carla logo soube que não gostei da roupa não gosto de usar short muito curto porque tenho um corpo curvilíneo a minha bunda é grande mas não é aquelas bundas exageradas mas chama atenção e tenho certeza que se colocar um short desses vou sentir esses homens me encarando . Tento argumentar com a Carla que não me deu espaço para uma negociação, então coloco a roupa .

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uma blusa bege um short preto e olha como ficou ? bem justo e marcando as curvas do meu corpo ai céus espero que não seja estuprada nesse baile . Coloco um tênis e faço uma maquiagem que valoriza os meus olhos azuis e deixo os cabelos soltos pego a minha bolsa e saio com a Carla que usa a mesma roupa mas a sua blusa é azul .

CARLA VESTE .

carla e eu sempre combinamos as nossas roupas isso é desde pequena acho que é coisa de irmã o baile fica no topo do morro e vejo vários homens e mulheres subindo de onde estou consigo escutar o som alto com um funk tocando . Flávio se aproximou de nós e subiu junto com a gente quando chego no baile vejo aquele tanto de mulher dançando e se esfregando nos homens o que me assusta sempre vi essas coisas na tv mas nunca pensei que acontecia de verdade e olha que fui criada dentro de uma favela mas a minha cabeça pensa fora da casinha .

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— meninas , como prometi , ficaram na área vip venham — chamou Flávio .

— está bom ! Esse baile dura a noite toda ? Amanhã tenho que levantar cedo — pergunto .

— Carol , deixe de ser sem sal , venha e se diverte com a gente — respondeu Carla .

— o baile dura a noite toda e vai até o outro dia princesa — respondeu Flávio .

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Vejo o Flávio e a Carla se beijando e olho em minha volta a área vip está cheia Carla logo começou a dançar enquanto me sinto uma velha procuro um lugar para sentar fico um tempo sentada quando Carla me puxa pela mão e me chama para dançar recuso não sei dançar é a minha desculpa mas a minha irmã é insistente e sorri me chamando então me levanto da cadeira e falo no ouvido dela .

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- não sei dançar esse estilo de música, vou passar vergonha - digo .

— vou t ensinar , agacha e coloca as duas mãos nos joelhos e faz o mesmo movimento que estou fazendo com os quadris — falou Carla .

Olho para os seus quadris que se movem para cima e para baixo rapidamente começo a rir, tento fazer mas não dá certo e começo a rir novamente .

— não está dando certo ! Estou parecendo um bicho — digo .

— está dura , tem que relaxar o corpo e dançar faz de novo e relaxa o corpo — respondeu carla .

Relaxo o corpo e tento mais uma vez e dá certo então começo a acompanhar a música com as mãos nos joelhos danço e rebolo, mas acho um pouco estranho no começo, mas logo me acostumo sinto um movimento nada agradável atrás de mim, paro de dançar e me viro olhando . Um homem que não conheço encosta em mim e quando percebeu que parei de dançar soltou um sorriso malicioso e riu.

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— que foi gatinha ? Estava muito bom sentir a sua bunda relando no meu pau — respondeu .

A Carla sabe que sou doce e meiga, mas também sabe que sou louca e pareço uma mula quando quero.

— cara não sei qual é a sua , mas não ponha a sua rola em mim e nem se esfrege assim em mim — digo .

— mas está dançando igual uma cadela e olha o lugar que está ? Então está pedindo para ser bulinada se não quer contato com outro homem não venha em baile — respondeu .

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Na força do ódio lhe dou um tapa na cara que chega ouvir o estalo, o homem coloca a mão no rosto e me olha furioso no momento que ele vem para cima de mim Flávio chegou e o conteve .

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— ta maluco ? Ela é minha convidada seu merda , não aceitamos essa conduta aqui no morro não — falou Flávio .

— essa puta , me deu um tapa na cara não vou deixar barato não — respondeu .

— puta é a sua mãe, isso é para aprender a não ficar se esfregando em mim — grito .

— qual a lei do baile ? Hein filho da puta não se esfrega em ninguém sem o consentimento da mulher — gritou Flávio .

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Credo que horror nunca mais venho numa festa dessas nem preciso ouvir umas coisas absurdas dessas Carla me abraça e olha nos meus olhos ela sabe que não sou acostumada com isso . O homem continua frustrado pelo tapa que recebeu e faz um maior escândalo na área vip . Nesse momento homem que vi mais cedo na padaria se aproximou, sinto o seu perfume e consigo sentir um certo ar autoritário vindo dele .

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— Carol , esse é o dono do morro se chama Douglas — falou Carla .

— sei , vi ele mais cedo na padaria e xinguei ele , agora sei que poderia ter morrido ai mesmo se soubesse que era dono do morro teria sido pior ao atender ele — digo .

— louca , essa sua coragem pode te matar ainda — respondeu Carla rindo .

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— o que está acontecendo ? Porque essa zorra toda no meu baile ? — pergunta Douglas .

— não é nada chefe , foi apenas um mal entendido — respondeu Flávio .

— como assim mal entendido porra ? O cara tá bagunçando o baile todo — gritou Douglas .

— ele estava se esfregando na Carol ai , e ela não gostou chefe , ele insultou ela e a mesma deu um tapa na cara dele — respondeu Flávio .

— entendi, dê um salve nele , para ficar esperto — falou Douglas .

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Vejo o homem se afastar e voltar para o seu lugar, vejo uma mulher de vestido curto com uma fenda que vai até a sua cintura, a mesma senta no seu colo e beija a sua boca, viro o meu rosto enquanto Carla me puxa para dançar de novo . Flávio volta horas depois com uma bebida para nós duas, tomo um pouco de conhaque e gosto do sabor uma bebida doce e quente, sinto um calor dos infernos que coisa e logo dá uma vontade de transar . Toca a música do MC Marcinho vou catucar e coloco as minas mãos nos joelhos e continuo dançando enquanto fico de vela vendo Carla e flavio quase transando na área vip . Olho no relógio e vejo que se passou das meia noite o baile ainda com tudo a música alta fico um pouco cansada e sento para respirar um pouco vejo a moça de vestido saindo da festa com o Douglas que passou por mim e piscou o olho fecho logo a cara pois não sou mulher de ficar com homem casado .

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Minutos depois volto a dançar e o homem se aproximou de mim parando do meu lado me olha como se tivesse vontade de me comer viva .

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— então seu nome é Carol ? é uma bela morena Carol , não quis me falar o seu nome na padaria agora sei como se chama e sei que merece uma bela punição pela resposta — falou Douglas .

Ele segura no meu braço e os nossos lábios ficam próximos .

— não falo com homem casado e por favor solte o meu braço — digo .

Ele rir e cheira o meu pescoço fico toda arrepiada com esse contato e sinto algo que não sei como explicar que desgraçado .

— Carol , me parece ser tão doce e meiga mas serei paciente , porque quando te foder sei que farei isso direto e com prazer — falou Douglas .

Ele me puxa para mais perto e aperta forte as minhas costas , sinto o seu peito forte e duro se chocando contra o meu corpo toca outra musica e ele olha nos meus olhos .

— posso dançar com você ? Somente uma música — pediu Douglas .

— não, como disse, não falo com homem casado e muito menos danço — digo .

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Ele me solta, mas antes se aproxima dos meus lábios tocando com o seu dedo polegar e me beija mas dou uma mordida nos seus lábios e ele logo se afasta me deixando em paz .

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