Capitulo 2
10 minutos antes do horário marcado, estávamos chegando na mansão dos Sanna.
Era uma mansão enorme e com uma vasta área de mata verde. Ruth ficou encantada com o jardim e eu tentei o máximo não demonstrar a minha aflição.
Um mordomo se aproximou de nós e nos levou para o escritório do senhor Marcos, pai do Ruan e Gabriel.
Na sala havia somente os nossos noivos, os pais e um senhor que ficaria responsável por pegar nossas assinaturas.
Marcos
Sejam bem-vindas, meninas.
O senhor Marcos cumprimentou-nos com um aperto de mão e a senhora Carolina já veio nos abraçando e beijando.
Carolina
Como estão? — perguntou ela a sorrir.
Ruth
Mal. — respondeu Ruth com o seu tom de sempre.
Débora
Vamos tentar lidar o melhor possível com essa situação. — respondi sendo sincera e senti o olhar do Gabriel sobre nós e depois ele desviou o olhar.
Ruan
Se a gente já assinou, por qual motivo precisamos continuar aqui? Só falta elas assinarem, certo?
Ruan indagou irritado e sua mãe revirou os olhos.
Carolina
Você permanecerá onde está, Ruan. Precisamos falar da moradia de vocês a partir de hoje. Onde irão morar e como será as suas vidas...
Ruan
Será um inferno, como já está a ser!
Ruan cortou sua mãe com ignoraria e o seu pai apenas suspirou, como se já esperasse por uma resposta daquela.
Segurei a minha língua de chicote e observei que Ruth estava calma demais, calma até demais para o meu gosto.
Quando ela está assim, significa que ela tomou " aqueles " medicamentos.
Ruth
Já podemos assinar? — boceja. — estou cansada e com sono, quero ir embora o quanto antes.
Ruth perguntou e aquela sua pergunta calma meio que acalmou os nervos de Carolina, que já estava prestes a esganar o Ruan ali mesmo.
Marcos
Podem assinar, meninas. Desculpa pelo comportamento inadequado do inútil do meu filho.
Marcos direcionou um olhar matador para Ruan e ele continuou com aquele olhar desafiador, como se nada que ele fizesse fosse mudar a sua forma de agir.
Perguntei relutante e Marcos afirmou com a cabeça. Ruan já sem paciência, levantou-se e saiu do escritório e Gabriel foi logo em seguida.
Respirei fundo e peguei o contrato e sem pressa comecei a ler cada cláusula.
O contrato estaria nos beneficiando muito bem.
Débora
Eu não sabia que os nossos pais tinham tantos negócios assim.
Indago encarando Marcos e ele sorriu.
Marcos
Os seus pais eram pessoas de alto nível, tinham muitas propriedades e filiais. E agora elas pertencem a vocês, as verdadeiras donas de toda essa fortuna.
Os olhos de Ruth arregalaram como se ela não soubesse que éramos ricas.
Assinei o contrato e passei para Ruth, que com mãos trêmulas assinou o seu nome.
Ela resmungou e eu sorri.
Débora
Ainda precisam falar conosco, certo? — pergunto e eles afirmam com a cabeça.
Marcos pediu para o senhor levar o contrato e depois um funcionário entrou com uma bandeja cheia de aperitivos.
Ruth não perdeu tempo e já começou a comer. Eu peguei a xícara de chá e Carolina sentou-se novamente assim que retornou do banheiro.
Marcos
Os meninos já escolheram as casas. Eu queria que eles escolhessem individualmente, mas ambos não querem morar separados.
Carolina
Ruan falou que assim fica mais fácil para se livrarem de vocês.
Carolina indagou e a gente se entreolhou.
Comments
Webcomics fan #2
Ainda estou pensando sobre a mensagem que essa história passa, com certeza me fez refletir.
2025-06-21
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