Capítulo IV: Declaração de Freddy.

Grace:

Mas isso não significa que o Freddy não possa jantar com a gente, não é, Freddy? (fala alegre).

Freddy:

Claro que não, seria um prazer(responde sorrindo)!

Belinda:

Que ótimo! Vamos jogar dominó! (pula de alegria e puxa Freddy pelo braço).

Na cozinha, Belinda e Freddy jogam dominó enquanto Grace e Luísa preparam o jantar.

Freddy:

Belinda é muito inteligente! Já ganhou de mim três vezes! (fala animado, olhando para Grace com ternura).

Luísa:

Ela aprendeu isso com a mãe. (responde enquanto arruma a mesa).

Belinda:

E vou continuar jogando com você muitas vezes... depois que você se casar com a mamãe. (fala feliz, mas fica séria ao notar as expressões de Grace e Luísa).

Grace:

Filha! De onde tirou essa ideia? Como vou conseguir olhar para o Freddy depois do que você disse? (fala seriamente).

Freddy:

Não levem a sério. É coisa de criança. Achei até engraçado. (sorri para amenizar, mas, por dentro, gosta da ideia).

Luísa:

É engraçado, mas minha neta precisa aprender a controlar as emoções, não é, princesa? (fala com calma e um sorriso).

Belinda:

Desculpa, mamãe... (fala baixo e cabisbaixa).

Freddy:

Vamos nos animar! Não estraguem esse maravilhoso jantar por minha causa. (fala animado).

Grace:

É verdade. Filha, eu te amo. (fala olhando ternamente para Belinda).

Freddy: Assim que deve ser. (acaricia os cabelos de Belinda, satisfeito).

Freddy: Obrigado pelo jantar. Vocês são mulheres muito bondosas e educadas. Minha hora já está chegando, e eu preciso ir. Prometi à minha

mãe que assistiríamos um filme juntos hoje.

Belinda:

Ah, não! Fica mais um pouco e joga outra partida comigo! (insiste com manha de criança).

Grace:

Filha, o Freddy tem compromissos! O que nós conversamos sobre esse tipo de comportamento? (fala em tom ríspido, com olhar sério).

Belinda:

Tá bom... Tchau, Freddy(responde, compreendendo, e abraça o amigo).

Grace:

Eu te acompanho até a porta, Freddy. (levanta-se da cadeira e o segue até a porta da frente).

Belinda:

Ah, não! Fica mais um pouco e joga outra partida comigo! (insiste com manha de criança).

Grace:

Filha, o Freddy tem compromissos! O que nós conversamos sobre esse tipo de comportamento? (fala em tom ríspido, com olhar sério).

Belinda:

Tá bom... Tchau, Freddy. (responde, compreendendo, e abraça o amigo).

Grace:

Eu te acompanho até a porta, Freddy. (levanta-se da cadeira e o segue até a porta da frente)

Freddy:

Obrigado. (diz, ao passar para o lado de fora) É... eu preciso dizer algo. Mesmo que a senhora queira me demitir depois... (fala nervoso, tenso e

um pouco tímido) eu... amo você. (termina a frase quase sem fôlego)

Grace:

É... (olha rapidamente para Freddy e depois para o chão, claramente abismada) Já está tarde. Amanhã é mais um dia de trabalho. Tenha uma

boa noite, meu amigo. Vá em paz e cuidado com o trânsito. (fala com um tom sério e olhar fixo, cortando o assunto).

Freddy se despede, concordando com gestos, confuso e sem palavras, enquanto Grace retorna para dentro de casa, pensativa e melancólica.

São 11 da noite Belinda já tinha ido dormir, enquanto Grace permanecia na sala de estar, pensativa, com o olhar perdido no vazio tomando um chá de camomila. De repente, sua mãe, Luísa, surge visivelmente abalada e se aproxima, sentando-se ao lado dela.

Grace: O que aconteceu? Por que a senhora está tão assustada? (Olha fixamente para a mãe, tocando-lhe suavemente o ombro).

Luísa:

Você sabe por que tive aquela queda de pressão hoje cedo? (Fala com um tom melancólico, a voz lenta e os olhos inquietos, como se

revivendo pensamentos aterrorizantes).

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