Trapaceando em Outro Mundo

Trapaceando em Outro Mundo

segunda chance

“Só pode ser brincadeira…”

Eu sussurrava tentando falar em voz alta enquanto meu peito doía por respirar…

“Rápido chamem uma ambulância!”

“Meu Deus ele caiu do quinto andar! Alguém ajuda aqui!”

Eu ouvia várias vozes de fundo… elas foram ficando cada vez mais baixas e abafadas, minha visão ficava mais turva e escura, eu não conseguia pensar em mais nada, além de que minha morte estava logo ali…

‘Eu não esperava que fosse sobreviver a essa queda, mesmo dolorosa a morte é bem vinda…’

Eu pensava enquanto fechava os olhos pronto pra minha morte, até que passei a ouvir vozes outra vez…

“Então é essa a alma transferida? Parece ser um pobre coitado…”

“Não importa, essa é a segunda chance dele, o importante é que ele cumpra seu papel…”

Duas vozes novas ficavam cada vez mais altas e claras, eu já não sentia mais o meu corpo, talvez eu estivesse apenas delirando nos meus últimos momentos… até que tudo clareou e uma figura apareceu na minha frente, eu não conseguia ver seu rosto mas ela parecia ser uma mulher com um par de asas, envolta em nuvens e um céu dourado com pilastras e arquitetura similar ao um templo grego antigo…

“Bem vindo jovem mortal, aqui é a passagem para sua nova vida, nós estávamos te esperando…”

‘...? Qu…quem é…você?’

Eu não sentia meu corpo, nem mesmo conseguia falar, apenas pensar comigo mesmo…

“Eu sou Fanna, a Deusa dos desamparados, não pude deixar de ver uma pobre alma vagando no além sozinha… minha criança, tua vida foste difícil, mas agora está tudo bem, suas provações foram superadas, agora poderá viver uma vida abençoada em seu novo lar…”

Confuso, eu tentei perguntar mas minha voz não saia, apenas meus pensamentos estavam comigo…

“Não se preocupe, tenho certeza que você irá se adaptar bem, como presente, irei lhe dar uma bênção que o ajudará nesse novo mundo, tive certeza de fazer a bênção de forma que você reconheça e se sinta familiarizado… agora vá criança, desça dos céus a sua nova vida, e não se esqueça que estou sempre ao teu lado…”

Antes que pudesse pensar no que dizer ou perguntar, eu senti como se meu corpo estivesse caindo novamente, o que não fazia sentido já que eu já havia morrido, mas tão rápida quanto a minha morte, eu logo podia ver o chão gramado se aproximando, e logo quando me preparava para o impacto, eu senti como se tivesse mergulhado no mar, porém tudo estava escuro e meus olhos não ardiam, talvez por ser uma alma aparentemente…

“Olha o que temos aqui! Quem diria que ela iria fazer isso, quanta irresponsabilidade! Nem mesmo explicar ela explicou!... pobre mortal, ignore aquela tola e não se deixe ser enganado, aqui, vou te ajudar…”

Uma voz rouca e gutural ressoava por todo o lugar como se viesse de todas as direções, a voz falava alto dentro e fora da minha cabeça até que eu passei a sentir como se uma furadeira estivesse estraçalhando minha carne por todos os lados, o que não fazia sentido mas a dor não me deixava pensar…

“Não se preocupe… apenas aproveite o momento, sei que fará bom uso do meu presente…”

A dor me deixava zonzo, como se eu estivesse sem pele e com minha carne coberta por sal e limão, e quando eu menos esperava, eu acordei com um grito apavorado e tonto…

Eu me sentei na cama em que estava e passei a olhar ao meu redor, eu estava em um quarto simples com mobília rústica e paredes de madeira, parecia com a casa de alguém que vivia isolado no interior, o que me deixava muito desconfortável já que eu não conhecia ninguém que teria esse tipo de propriedade…

Eu olhei para as minhas mãos e passei a sentir meu corpo, eu não sentia nenhuma dor mas me sentia um pouco dormente, fora a dormência eu não sentia nada de errado com o meu corpo, eu inspecionava o quarto, tentando saber onde eu estava, já que se eu estava vivo, eu falhei em morrer, mas não acordei em um hospital, então tudo estava confuso pra mim…

Após levantar da cama eu reparei que havia um espelho na parede perto de uma cômoda, eu me aproximei e vi meu reflexo, era realmente eu, cabelos pretos bagunçados na altura dos meus ombros, cor dos olhos eram pretas, ainda era o mesmo rosto de um ninguém que não se destaca, nem feio nem bonito, apenas mais um em meio a multidão…

“O seu grito me assustou, sabia? Mas fico feliz em saber que você está vivo.”

A porta rangia a ser aberta, a voz feminina era doce e suave, parecia ser de uma mulher adulta, e ao olhar para porta do quarto eu pude vê-la entrar, ela era bela, cabelos longos ruivos, cerca de 1,67m, vestida em roupas simples que gritavam “sou uma dona de casa do século XVII”...

“Uh… oi… posso ver que não estou em um hospital mas… onde estou?”

“Você está mais calmo do que eu esperava, você está nos arredores do vilarejo mais próximo a cidade de Darza… aqui, eu fiz um mingau pra você”

Ela me ofereceu uma tigela de mingau com uma colher, ambas feitas de madeira…

“O que aconteceu? Sabe me dizer?”

“Isso que gostaríamos de saber, tudo o que sei é que houve um estrondo no meio da floresta e você estava lá, caído próximo às ruínas…”

“Ruínas?”

“Sim, uma antiga capela dedicada a deusa Fanna, desde que foi destruída durante uma tempestade nunca re-fizemos, ela era longe demais do vilarejo, então construímos uma melhor aqui…”

A moça se sentou em uma cadeira que estava próxima enquanto eu me sentava novamente na cama e comia o mingau doce e cremoso, na primeira colher eu senti minha boca queimar com o mingau, eu não esperava que estivesse tão quente assim, eu abri minha boca e passei a assoprar devagar para esfriar o mingau na minha boca..

“Cuidado, está quente, e então? Sabe como você foi parar lá?”

Eu fiquei em silêncio por um momento, várias possibilidades surgiram em minha mente…

‘Isso não é um sonho, minha boca arde com o mingau quente… reencarnação talvez?... não, eu ainda sou como me lembro ser… então o que tá acontecendo? Eu pulei, fui de encontro ao chão e…’

“...eu só me lembro de ouvir vozes… uma moça com asas, não vi seu rosto contra a luz, mas lembro dos céus dourados e construções de mármore branco… não lembro o que ela falou mas lembro do momento…”

Eu contei parte do que aconteceu pra ver sua reação, ao me ouvir descrever o cenário sua expressão foi mudando de curiosidade para choque completo, como se tivesse ouvido a notícia mais horrível de sua vida…

“...pelos deuses… você… quem é você? Pra receber um chamado divino você deve ser alguém importante!”

Pela reação de choque nervosismo pude concluir que ela sabia do que eu estava falando, e que aquela mulher era possivelmente uma deusa de verdade

“Eu não sou ninguém importante minha senhora-! Senhorita, eu só sofri um acidente e delirei depois de perder as memórias.”

Eu tentei me passar como um simples acidentado mas isso não a fez mudar de ideia sobre mim…

“Fanna deve ter um propósito pra você! Ela o enviou dos céus! O estrondo e a cratera foi você caindo!”

Ela se levantou enquanto falava entusiasmada, como se estivesse na presença de um santo ou algo do tipo.

“Eu tenho que contar pra todos!”

“Não, minha senhora espe-!”

Antes que pudesse pará-la ou explicar ela saiu do quarto as pressas, eu a segui tentando chamar sua atenção mas foi tudo em vão…

Após sair do quarto eu me deparei com uma sala simples e rústica, móveis de madeira, uma lareira com seus arredores feitos de pedra para evitar incêndios, uma casa simples, muito parecida com algo que eu via em RPGs…

“Meu bem, você não vai acreditar! Esse jovem é um enviado da grande Fanna!”

Ao me aproximar da porta da frente eu pude ouvir a moça falando com alguém, e ao sair da casa eu pude vê-los, ao lado dela havia um homem alto e musculoso, aproximadamente 1,87m com braços mais grossos que as minhas pernas, ele carregava um machado com sua mão direita enquanto a esquerda a abraçava…

“Então o moleque acordou? Bom, mas que história é essa de enviado da Fanna?”

Sua voz era grossa, era claro como dia que esse senhor que parecia ter 45 era um lenhador mal encarado, seu olhar firme me dizia “se você tentar alguma coisa eu te mato”

“Urm… oi, eu só contei pra ela o que me lembro de antes de acordar aqui…”

“Isso sendo?”

“Uh, uma moça com asas em suas costas, um arco luminoso detrás da cabeça, e céus dourados com construções de mármore…”

O olhar dele mudou, ele ainda estava desconfiado de mim, não que eu o culpasse, do ponto de vista dele eu sou realmente suspeito…

“Bom, eu não acredito que você seja alguém que Fanna enviaria, mas também não posso negar a possibilidade… vem, vou te levar pro vilarejo, o padre vai saber se você mente ou não…”

“Uh, vilarejo? Tá, a gente vai a pé?”

Eu olhei para a direção que ele apontou e vi que seguindo a estrada chegaríamos a um vilarejo no pé do morro, aparentemente eles viviam separados da vila…

“Vamos a pé carregando lenha nas costas, tenho que entregar lenha e você vai ajudar.”

“Ah… tá… maravilha…”

Notando a minha falta de vontade, ele me olhou como se eu fosse seu maior inimigo, como se quisesse arrancar um pedaço de mim…

×××

“Isso é mais pesado que eu esperava… minhas costas doem cara!”

“Você não tem vergonha de dizer essas coisas? Seja um homem de verdade e aguente! Estamos chegando…”

Eu e o lenhador descemos a estrada enquanto ambos carregavam cestos enormes lotado de lenha nas costas, o cesto tinha cordas amarradas para que pudéssemos carregá-las como mochilas, não eram cordas confortáveis, e o peso piorava a situação…

“Aliás, qual o seu nome? Não cheguei a perguntar em momento algum…”

“Leandre, minha esposa se chama Elisa, e você?”

Eu fiquei caminhando em silêncio um pouco, tentando organizar meus pensamentos… se essa fosse realmente outra vida, outro mundo, porque não um outro “eu”? Minha vida foi desgraça atrás de desgraça, órfão com apenas 5 anos, jogado de orfanato á orfanato, largado a sobreviver sozinho num quarto escuro sobrevivendo com o pouco que entregador de pizza pagava… não foi a toa que decidi acabar com a minha vida… talvez essa segunda chance pudesse ser minha oportunidade de ter uma vida diferente do que eu tinha…

“...Nero… não lembro de nada mas lembro meu nome…”

Esse não era meu nome, Nero era o nome que eu sempre usava em jogos, me sentia mais à vontade com Nero do que meu nome real… talvez Leandre tenha percebido que esse não era meu nome, ele não falou nada desde aquela pergunta, talvez ele sentia que esse era um assunto que eu não queria tocar…

Após mais 10 minutos de caminhada em silêncio nós chegamos ao vilarejo, passamos por algumas pessoas trabalhando no campo que acenaram para o Leandre, mas a concentração de casas logo aumentou, o vilarejo não era muito grande então logo chegamos onde deveríamos…

“Pode descarregar a lenha aqui garoto.”

Leandre disse enquanto tirava o cesto e colocava no chão com naturalidade, enquanto eu por outro lado sentei no chão e relaxei o corpo, eu mal sentia minhas pernas dormentes…

“Viu? Você aguenta, só precisa tomar coragem.”

“Oh? Leandre já chegou!... quem é o figura?”

Leandre e eu olhamos para o novo chegado, ele tinha um porte robusto, cerca de 1,70m de altura, e tinha a cara de alguém confiável, como um parente que você sabe que pode contar…

“Esse moleque é o Nero, aquele que te contei que a Diana achou na floresta.”

“Diana?”

Eu não resisti e entrei no meio da conversa deles, já que era relacionado a mim eu achei que era importante saber. 

“Diana é minha filha, foi ela que te achou na floresta e me levou até lá, enfim, Gusttan aqui ta a lenha que tinha encomendado…”

“Ah obrigado Leandre, se me permite a pergunta, você já vai embora?”

“Já, vou buscar a Diana e levar esse moleque pra ver o padre, com a skill de identificação do padre podemos saber de onde esse moleque veio…”

Eu não esperava ouvir a palavra “skill” aqui dentre todos os lugares, porque um termo tão comum a jogos estaria sendo usado aqui? Isso não era um jogo, eu pude deduzir que isso é real ja que eu queimei minha língua com o mingau, a dor foi real… então, poderia ser algo como um mundo onde mecânicas de jogos como skills e levels eram normais? 

“Ah que pena, ia te convidar a tomar umas comigo, bom, o convite vai ficar de pé caso mude de ideia”

Com um aceno de mão, Gusttan voltou para dentro de sua casa enquanto eu e Leandre nos dirigimos a pequena capela…

Não levou muito tempo até chegarmos, o lugar podia ser separado em 2 partes, a capela da vila, onde os locais iam pra rezar, e a construção do lado que era um pouco maior, não era grande em si mas era larga, cerca de 14m por 28m…

“Uh, escuta muitas vozes vindo daí de dentro, é um centro comunitário ou algo do tipo?”

“Não, escola, duas freiras que vieram pra cá ensinam as crianças e alguns adultos como ler, fazer contas, essas coisas…”

“Oh saquei…”

Eu pude ver que Leandre me olhou estranho, talvez pelo jeito que eu falava…

Após quase 30 minutos esperando, 2 freiras vinham acompanhando o padre, as crianças e alguns adultos, as aulas parecem ter acabado por hoje…

“Pai!”

Um grupo de adultos vieram buscar os filhos, outros foram sozinhos por morarem na região, enquanto outros acompanharam os pais que também atendem às aulas, porém uma garota chamou a atenção, a garota parecia ter 12 anos veio correndo e abraçou Leandre, logo atrás vieram o padre e uma freira, o padre era um senhor de idade vestido com uma batina branca meio amarelada pelo desgaste, a freiras era bonita, seu rosto era como o de uma boneca de porcelana, sua figura era modesta mas ela passava a sensação de conforto que uma mãe daria ao seu filho…

“Leandre, seja bem-vindo, e esse garoto quem é?”

“O estranho que a Diana achou na floresta perto de casa”

“Ah, então é ele, lembro de ter dito que eu iria fazer uma visita mas ele já acordou, ótimo… venha, vamos pra capela…”

O padre disse enquanto caminhava até a pequena igreja, nós o acompanhamos, mantendo um passo igual ao dele…

“Bom, chegamos, sentem-se… então creio que quer que eu analise o garoto certo?”

“Sim padre…”

Assim que passamos pelas portas a conversa voltou, a freira e a Diana sentaram na segunda fileira dos bancos da frente, o padre subiu no seu palanque, e eu e Leandre ficamos de frente ao padre…

“Bom, vamos ver…《Identificar》... mas-! NÃO PODE SER! IMPOSSÍVEL!”

Eu vi seu olho brilhar com um tom azul, e logo em seguida ele fez uma cara feia como se eu tivesse feito algo desrespeitoso e absurdo pra ele…

“O que é padre? Padre-!”

“PELOS DEUSES!”

enquanto Leandre tentava acalmar e ajudar o padre que tropeçou de susto, a freira sentindo algo de estranho deve ter usado sua skill em mim também, o que me fez pensar, todos aqui tem skills? O padre e a freira tem skills de identificação, porém o Leandre e sua família não, senão já teriam usado em mim enquanto eu estava desacordado… será que eu teria alguma skill?

“Esse garoto realmente é um enviado dos deuses!”

Confusos, eu e Leandre olhávamos para a freira e o padre, tentando entender suas reações…

“Como assim padre?”

“Esse garoto tem uma bênção magistral da deusa Fanna! E outra bênção de outro deus que não pude ver o nome!”

Leandre, que até agora tinha agido com cautela e desconfiança comigo, agora olhava para mim com pavor, como se eu nem mesmo fosse humano…

“Que foi? É algo ruim ter essas bênçãos? Vocês estão me deixando desconfortável cara…”

“Na-não, é que… faz mais de 400 anos que Fanna não dá bênção a alguém, e ter duas ao mesmo tempo é ainda mais raro… é quase como… assistir um milagre vivo…”

Depois da explicação da freira eu pude ter uma ideia do que ela quis dizer, mas ainda assim era difícil visualizar a situação já que eu não tinha referência… mas ao desejar ver o que eles viram em mim, uma tela transparente e luminosa apareceu na minha frente…

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NOME: Nero.                       ATK:10.  RES:10

IDADE: 22.                           DEF:10. SRT:10

TÍTULO: NENHUM.             AGI:10.    INT:10

NÍVEL:1.                             CHR:10.  END:10

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                             SKILLS

  *BÊNÇÃO MAGISTRAL DE FANNA (REVISADA V1.1)                                  NV:1

conjure o fantástico! Ao ativar essa skill, o usuário terá as habilidades e regras do mundo selecionado sem tempo limite por no mínimo 24h, com tempo de recarga de 72h

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 *BÊNÇÃO ABSOLUTA DE D̷̡̮͓̣̓̈́̈̂͐͗͗̇4̷̢̠̠̱̥̘̦̘̦̦̊͛̒̅͊̐̂̎̚͝Ş̷̧̢͇̙̯̳̓͆̈́̉͑͘̕͜͝͠ ̷̻͐̊͑̊̃̎͘͝Ļ̴̛̐̅̑͌̈́̕E̵̥̗̻͌̏̅̾͋̌̚ͅ3̷͔̞̙̈́͗R̴̰̮̘̻͋͆͘̕3̸̨̢͈̰̺̼͙̣͋. NV:1

V̸̦̻͇͍͓͚͉̜͓̂̓̅̑̐͌̌͝͝͠0̴̡͕̜̜͈͍̬͚̥̐̇͋͋̇̎̕̕͜͝͝C̵̱̥̺̖̤̟͍͊͗̾̅̀3̷͇͖͈͓̑͜͝ͅ ̸̧͉̖̙͇̏̃̓̔̓̓̑͝͝ͅN̴̼͕̯̹̳͂͗̈́͂̔̌́̿͗̈́4̶̪̪̤͕̥̅̍̉̌͘Ó̴̡̬̜͎̉̓̍̉̅ ̶̡̞͔̖̯͔̱͈̗̇̌̓̾͆͆͐͝E̵̱͎̱̰͌͛͌̎̌͘͠Ŝ̸̢̫͖̙̥̀̏͑́̾̍͘͝T̴̟̞̪̣̣̭̈́̉̉̂͌̊̀ͅ4̷̢͈̺͚̣̃͐̅͛͋͝ ̷̡̛̙̥̊̊̔͒P̷̨̛̜̣̝̘͉̯̝͜Ŗ̸̝͓̪̫̹͖̠̬͍͑̉̉̀̍̋͐͆̐̅O̶̧͕̞̦͎̝̗̅̅̚͝ͅŅ̶̳̙̤͉̂̽͆̐̃̀̾͝ͅ7̶̢̞̼͈͔͖̞̑̀̏̽͒̐̅̿̕ͅO̶̙̲͎͖͕̯̎́͛̓̏̌̀͜ͅ,̷̨̢͙̺̠̺͉̩̏͂ ̶̞̌́̒͒͝Ĕ̵͇̈̐̇̌̀̉͒̌͘ͅN̴̺̠̟̙̠͋͗̒͑̿͆̄̆̒̕͜C̴͍̪̾̉͗̂͂̂̚̕͜͝͠Ȏ̴̡̡͚̣̐͛́̃̄̕͝ͅŅ̵͖̠̺̺̜̖͂́͌͠͠ͅ7̸̡̯̭̭̜͓͂͑̃̅̎̚͜Ŗ̸̮͓͌̍̂3̴̲͗͛̇͠ͅ ̶̞̿̚S̷̡̩̩̽̊̋̚U̵̡̘̼̜̪̖̎͘Ạ̴̱̳̇̄̈́͒̋̌̆̚ ̴̳̙̦͆͂̋̀̋̚C̶̳̈́͛̋̉̓̈́͑̈́̌͗H̶̬̭̉͒́̿̿͋͘4̸̢̡̢̹̻̙͑̈͝M̶̢̦̘͇͚͉͖̟̲̀́͑̈́̚ͅ4̸̗́͆͛

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  *INVENTÁRIO NV.1

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  *IDENTIFICAR NV.1

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NOTA:

 “Aproveite meu presente, fiz questão de fazer igual ao jogos de sua memória (>ᴗ•) !”

                                     D̷̡̮͓̣̓̈́̈̂͐͗͗̇4̷̢̠̠̱̥̘̦̘̦̦̊͛̒̅͊̐̂̎̚͝Ş̷̧̢͇̙̯̳̓͆̈́̉͑͘̕͜͝͠ ̷̻͐̊͑̊̃̎͘͝Ļ̴̛̐̅̑͌̈́̕E̵̥̗̻͌̏̅̾͋̌̚ͅ3̷͔̞̙̈́͗R̴̰̮̘̻͋͆͘̕3̸̨̢͈̰̺̼͙̣͋

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“... mas que caralhos é isso?”

Eu sussurrei enquanto olhava a tela na minha frente com informações minha, como se fossem status de algum RPG, o que não fazia sentido!... Mas… se essa é a minha situação, porque não aproveitar?

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