Capítulo 5

Letícia tem-me ajudado muito, até tentou encontrar o pai das crianças.

Contei tudo para Letícia da noite que tive com o homem desconhecido. Ela foi até o hotel na tentativa de descobrir quem era ele. Porém na ficha não tinha nome. O que apareceu foi de um empresário daqui da cidade. Tudo indica que ele não é da cidade. Ela descobriu que ele estava em reunião. Terminei a deixar para lá.

Voltei para casa. Já ansiosa que daqui a três dias estarei com os meus filhos. Aquele motorista que me levou ao hospital, parece-me conhecido. Não lembro de onde já vi antes.

Jonathan deixou Alana no hospital, ficou a tentar lembrar de onde viu aquela mulher. Não conseguiu lembrar de onde a conhecia.

Chegou o dia do nascimento dos gêmeos. Alana foi com Letícia para o hospital. As suas amigas eram poucas. Somente Letícia que se tornou uma grande amiga e Susana que morava ao seu lado. Era sua vizinha há muito tempo.

Alana contratou uma enfermeira para ajuda-la com as crianças. Tudo resolvido. Chegou momento do nascimento. A emoção tomou conta do seu coração.

Primeiro nasceu Álvaro Bruno, depois de um tempinho nasceu a Ana Luísa. A chorona!

Ana nasceu já dando o seu ‘show’, avisando que chegou.

Parabéns Alana, temos aqui um lindo casal de irmãos. Estão todos bem! Vamos levar para limpar e dá as vacinas. Logo estarão juntos.

Alana passou mais dois dias no hospital. Teve alta e foi para a sua casa. Que foi recebida pelos seus amigos advogados que já esperavam em casa.

Bom dia! Os meus amigos. Ficou feliz em ver vocês!

Parabéns amiga, são lindos os nossos sobrinhos. Vamos paparica-los muito.

Uma semana depois do nascimento das crianças.

Jonathan pegou um passageiro e deixar no hotel de onde tinha a ido a quase um ano atrás.

Meu Deus! A moça do outro dia. Era ela! Sim, com certeza!

Acredito que ainda tenho o cartão com número do senhor Bruno. Olhou no carro e não achou. Deve está em casa. Encerrou a sua corrida e voltou para casa as presas. Procurou o cartão por todo o lugar. E nada de achar. Mas onde foi que coloquei esse cartão. Amanhã eu procuro com calma.

No dia seguinte ele acorda cedo. Procurou a sua esposa, pelo cartão que estava na gaveta do armário.

Não vi nenhum cartão. Deve está no carro.

Não! Tirei do carro, naquele tempo que levei para oficina. Graças aquele dinheiro que o senhor Bruno deu-me.

Agora preciso muito falar com ele.

Mas tem a empresa dele. Não lembra o nome?

Sim! É mesmo. Deixa eu procurar na internet. Pronto! Achei. Licon Indústria de Tecido. Vou já ligar.

Alo! Bom dia! Gostaria de falar com o senhor Bruno!

Bom dia, senhor! O senhor Bruno está em reunião. Quer deixar algum recado?

Se eu puder ligar mais tarde. Diga-me um horário que posso falar com ele?

Senhor é muito difícil. As vezes ele sai de uma reunião e vai para outra. Mas se for algo urgente. Deixe o seu número que passo para ele.

Tudo bem anote aí.

Celular xxxxxx xxx diga ser Jonathan motorista de aplicativo. Ele vai saber quem é.

Passou o dia todo. E nada de Bruno ligar.

Bruno terminou a sua reunião e foi direto para o almoço. Retornou a tarde para a Empresa. A sua secretária avisou da ligação. Passou o papel com o número do telefone.

O mesmo colocou no bolso e voltou a trabalhar, esquecendo totalmente do recado. Terminou o expediente e saiu com o Maycon. Foram para um bar, perto da empresa.

Estavam conversando e bebendo um whisky para relaxar. Uma hora depois ele colocou a mão no bolso e lembrou do recado. Olhou o papel e se lembrou do rapaz.

O que foi? Que cara é essa!

Recebi um recado hoje, aquele motorista de aplicativo. Vou ligar!

Alô! Boa noite! É o senhor Jonathan?

Alô! Sim, sou eu!

Aqui é Bruno Licon.

Oh! Senhor Bruno. Pensei que não iria ligar. Já tentei falar com o senhor duas vezes.

Desculpa. Estava na correria hoje. Agora que tive tempo. Estou num bar para relaxar a cabeça.

Posso falar agora?

Sim! O que deseja?

É sobre a moça que deixei com o senhor naquele hotel. Estive com ela semana passada.

Você o queee?

Achou ela. Onde ela mora?

Estarei a ir amanhã mesmo!

Senhor calma! Eu peguei-a outro dia e a levei para o hospital, ela... Está!

Está o quê? Doente. Diga-me rapaz!

Senhor, ela está grávida, ou não está mais!

Hum! Ela casou? Tem alguém com ela.

Isso eu não sei. Porque peguei ela no centro e a levei para o hospital!

Tudo bem! Fique com o seu celular sempre ligado. Chego amanhã cedo. Espere-me no aeroporto as 9h da manhã.

O que foi cara? Para onde vai amanhã cedo?

O motorista ligou-me para avisar que encontro com a garota daquela noite.

E você vai atrás dela para quê? Se eu ouvi direito o rapaz disse que ela está grávida. É isso mesmo!

Vou, só quero conhecê-la. Pode ser que eu a vendo eu consiga tirar ela só do meu pensamento.

Não sei, ela pode estar casada.

Só saberei amanhã!

Vamos quero ir embora. Ligue logo para o piloto, deixar tudo acertado para amanhã cedo. Daqui de Goiânia para Brasília dá uns 50 minutos.

Tudo bem! Vou falar com ele agora.

Vou pagando a conta.

Tudo certo, eles foram embora. Espero-te no aeroporto às 7:30h.

Ei! Tenta dormir!

Não vou prometer. Mas irei deitar-me.

Como previsto, Bruno quase não dormiu.

Chegaram no aeroporto. E embarcaram para Brasília.

Pronto chegamos!

Desceram, logo avistaram o motorista.

Bom dia, senhores!

Bom dia! Jonathan. Como está?

Bem senhor. Como vamos fazer?

Ainda não sei.

Eu descobri o nome dela. A corrida ela pagou com cartão. Fica os dados no aplicativo. Foi difícil, mas consegui com o pessoal. Só peço que seja sigiloso, porque posso perder o meu emprego.

Não se preocupe, não quero prejudicar você. Agora vamos ao hospital.

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