Uma Noite de Quinta-feira

Capítulo 1

Tudo começou em Uma Noite de Quinta-feira.

Hoje eu acordei bem disposta, o meu namorado vai chegar na sexta-feira. Quero ir ao apartamento dele, fazer uma faxina. Estou-me preparando para me entregar para ele. Já namoramos há um ano, penso que já estamos na hora de dá um passo na nossa relação.

Olá chamo-me Alana Ventura, tenho 24 anos, pele clara, cabelos longos e claros, olhos castanhos e tenho 1,70 de altura. Moro em Brasília, no Gama. Sou bem estudiosa me formei cedo, sempre tive boas notas. Comecei os meus estudos ainda bebê. A minha mãe tinha pouco tempo comigo, preferia deixa-me na creche, a presença dela em minha vida foi pouco. Não conheci o meu pai, acredito que nem ela sabe de quem sou filha.

Com 17 anos já entrei para faculdade de direito. Hoje sou formada em advocacia. Procurei essa área devido ao mercado ter várias possibilidades de Trabalho, como advogar ou prestar serviços. Hoje temos o nosso próprio Escritório, trabalhamos com mais 3 advogados bem renomados. Os melhores! Letícia, Rubens e Rogério.

Fui trabalhar, como todos os dias. Moro sozinha a 3 anos, desde que minha mãe me deixou e foi morar com seu novo namorado.

Liguei para o meu namorado, ele confirmou que só poderia chegar na sexta a tarde. Tudo resolvido no meu trabalho. Sai de lá umas 19h, fui direto para o apartamento dele. Queria deixar tudo organizado para a sua chegada. Passei na portaria e não tinha ninguém, como tenho a cópia da chave. Fui direto para o terceiro andar. Achei estranho, uma luz acesa!

Fui entrando, escutei vozes vindo do quarto. Fiquei parada na sala sem fazer barulho, coloquei as sacolas com produtos de limpeza no chão, sai caminhado bem devagar para não chamar atenção. Quando vou me aproximando do quarto, reconheci as vozes; meu namorado e a sua sócia Marisa.

Não estava acreditando que eles estavam tendo um caso. A porta estava entre aberta. Pequei uma parte da conversa: olha Ryan se você não deixar a sua queridinha eu não venho mais aqui e tão pouco irei viajar mais com você. Já faz um tempo que você está me enrolando dizendo que vai terminar com ela.

Meu amor, espero só mais um pouco, até eu conseguir o que tanto desejo. Te juro que assim que eu conseguir fazer o que tanto quero eu a deixo e me caso com você.

Você acha que isso é certo. Não imagina como que eu fico, quando penso ela tocando o seu corpo, beijando a sua boca. Não aceito mais!

Você sabe muito bem que ela não me toca, nunca transamos. E os beijos não são bons como os seus. Deixa eu só conseguir transar com ela. A deixo e serei somente seu.

Você é um cafajeste.

Mas você gosta assim mesmo!

Vem cá! Vamos terminar nossa transa.

Começo a chorar, sem me controlar abro a porta de uma vez, pegando eles de surpresa. Então é isso que você quer de mim. Apenas me levar para cama? Seu desgraçado, filho da mãe! Você não presta. Sabe de uma coisa, vocês dois se merecem.

Alana, espera! Não é nada do que está pensando. Volte! Vamos conversar.

Peguei as minhas sacolas, não ia dá o gostinho de deixar nada para ele. Sai e bati a porta com força. Cheguei lá embaixo aos prantos de choro. O porteiro já tinha voltado, e foi ao meu encontro.

Dona Alana, a senhora está bem. Sente aqui. Oh, jesus! Eu sabia que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer.

Então faz tempo que isso acontece?

Oh! Senhora não pense nesse rapaz. Ele não merece a senhora.

Obrigada! Pegue, fique com essas coisas.

Sai de lá e fui andando sem rumo. Parei em uma lanchonete, tomei um café bem forte. Acho que café não vai tirar essa dor, que estou sentindo. Depois de um tempo, já não tinha mais lágrimas para chorar. Paguei minha conta e sai da lanchonete, caminhando pela calçada.

Uma colega do escritório passa e me ver. Ela me chama, abre a porta do carro e vem ao meu encontro.

Alana o que aconteceu com você? Porque está neste estado crítico! Vamos sair daqui.

Peguei aquele cretino do meu ex namorado, com outra na cama.

Nossa menina, que babado! Aquele cara não te merece. Que meter uma ação nele. Amanhã mesmo faço se você permitir. Você pode receber uma indenização por danos morais.

Não Letícia, não vale apena. Vou para casa. Devo está horrível mesmo!

Nada disso! Estou indo encontrar o meu gato, aqui perto numa balada. Vamos lá! Você bebe algo e melhora rapidinho.

Deixa para outro dia! Hoje não seria boa companhia.

Vamos! Chegando lá, você vai ao banheiro e te faço uma maquiagem.

Chegaram e fizeram como tinham programado. Nada melhor do que uma boa maquiagem para uma mulher se sentir renovada.

Foram até o bar, pediram suas bebidas.

Letícia olha para os lados a procura do seu boy. Viu ele acabando de chegar. Se apresentaram, ficaram bebendo e conversando, estavam na área VIP.

Já tarde da noite Alana já não estava se sentindo bem. Já tinha tomado muitas bebidas. Amiga estou indo embora. Não se preocupe eu pego um aplicativo aqui mesmo.

Tem certeza que quer ir embora?

Tenho! Beijos.

Na saída ela se esbarra em um rapaz muito bonito, alto, corpo atlético.

Oh, desculpa!

Por favor me ajude, não estou bem! Você pode me tirar daqui?

Olha eu chamei um aplicativo, posso adicionar outro destino para você!

Tudo bem! Só quero sair daqui o mais rápido possível.

Vamos o carro chegou!

Eles entraram, mas antes de sair, eles viram alguém indo lá fora, como se estivesse procurando alguém.

Vamos moço, ligeiro! Nos tire daqui.

Um pouco mais a frente ele pede para parar o carro. Preciso vomitar, não estou bem!

Você quer ir ao hospital? Posso levar vocês lá. ( fala o motorista)