O cheiro forte de café fresco misturava-se ao aroma adocicado dos bolos expostos no balcão. O barulho suave da máquina de espresso, o tilintar de xícaras e o murmúrio das conversas criavam um ambiente acolhedor e ao mesmo tempo vibrante.
Lucas, com a mochila apoiada na cadeira, ajeitava uma pilha de livros e cadernos sobre a mesa pequena perto da janela. A luz dourada do fim de tarde desenhava sombras nas folhas espalhadas.
Caio se sentou de forma descontraída, jogando os cabelos para trás e olhando o movimento do campus com um sorriso satisfeito.
😏 Caio Ramos
Você é metódico demais, Freitas. Isso aqui parece mais um laboratório do que uma mesa de café.
🧠 Lucas Freitas
*sem tirar os olhos das anotações*
Se você quer que a fórmula funcione, precisa ser assim. Não dá pra improvisar.
Caio pegou um pedaço de bolo de chocolate e deu uma mordida, observando Lucas enquanto ele traçava mais uma equação no caderno.
😏 Caio Ramos
(pensando):
Como ele consegue parecer tão focado e ao mesmo tempo tão… perdido em outro mundo?
🧠 Lucas Freitas
*suspirando*
Acho que nosso maior problema é traduzir as emoções em números. Como quantificar algo tão abstrato?
Caio fez uma careta divertida e apontou para o próprio coração com o dedo indicador.
😏 Caio Ramos
Acho que começa aqui, né? Mas não adianta muito se você tentar usar uma régua pra medir isso.
Lucas olhou para ele, curioso.
🧠 Lucas Freitas
Talvez. Mas a ciência avança justamente tentando medir o que parece impossível.
O olhar de Caio ficou mais sério por um instante, e então ele sorriu novamente, dessa vez mais suave.
😏 Caio Ramos
E se a gente tentar fazer isso juntos? Não só a fórmula, mas também entender o que a gente sente no processo?
Lucas sentiu um aperto no peito, uma mistura de medo e esperança.
(pensando):
Será que é isso que estou começando a sentir?
Eles trocaram um olhar, e por um momento, o barulho da cafeteria pareceu desaparecer.
Comments