Presa Pelo Chefe da Máfia
...ISABELLA...
Estou esperando o elevador quando ele aparece ao meu lado. O homem que assombra meus devaneios há meses. Tão perto que eu poderia estender a mão e tocá-lo.
Ele tem o dobro da minha idade e é deslumbrante. Fios prateados se misturam aos seus cabelos escuros e desgrenhados. Cada vez que olho de relance, me pego encantada com a maturidade que o envolve.
Ele está vestindo um terno italiano impecavelmente cortado que se ajusta ao seu corpo em todos os lugares certos.
Nossos olhares se encontram enquanto eu dou outra olhada. Uma descarga elétrica se forma entre nós. É como se ele enxergasse diretamente as profundezas da minha alma, enxergando as fantasias que estou tentando esconder dele.
O elevador apita, me trazendo de volta à realidade. Enquanto as portas se abrem, me pergunto: será que hoje finalmente terei coragem de falar com ele?
"Isabella, certo?" Sua voz é profunda, um som suave que me deixa imediatamente à vontade. "Depois de você."
Entro no elevador, franzindo a testa quando ele se junta a mim. Ele nunca se junta a mim. Ele fica parado ao meu lado até eu entrar no elevador e depois vai embora. O que há de diferente hoje?
"Como você sabia meu nome?", pergunto enquanto as portas se fecham.
Suas sobrancelhas se erguem como se ele não estivesse acostumado a ser questionado. "Eu sei de tudo o que acontece no meu prédio."
"Seu prédio? O Edifício Caruso é seu?"
"Dominic Caruso. É um prazer." Ele estende a mão para mim. Sua testa franze enquanto ele me encara intensamente. "Você está chateado. Quem te machucou? Diga o nome dele e ele morre."
Consigo dar um sorriso. "Só uma oficina difícil hoje. Esse cara estava tentando flertar comigo e ficou puto quando eu recusei."
"Você quer que eu o mate para você?"
Eu rio, mas sua expressão permanece mortalmente séria. "Acho que podemos deixá-lo viver", digo. "Por enquanto."
"Me avise se mudar de ideia. Oficina de roteiristas, certo?"
"Sim, estou escrevendo uma peça e um grupo de nós se reúne para discutir nosso trabalho. Roteiristas, dramaturgos, temos até alguns romancistas.
"De qualquer forma, um cara novo entrou esta semana e ficou me encarando. Aí ele pediu meu número e, quando eu disse não, ele disse que eu não deveria recusar encontros. Disse que não poderia receber muitas ofertas, já que eu pesava tanto quanto eu."
Seu rosto fica sombrio. "Você entendeu o nome dele?"
Ouço um rangido estranho. O elevador dá um solavanco violento e para abruptamente. Meu coração salta na garganta. "O que aconteceu?"
"Parece que estamos presos", diz ele, apertando o botão de emergência. Ele não parece surpreso. "Que interessante! Ninguém atende. A ligação caiu."
O pânico me invade. "Preso? Tipo, preso?"
Ele se aproxima, com a voz suave. "Ei, está tudo bem. A gente vai se mudar logo."
Tento respirar, mas o ar está denso. Conforme os minutos passam, a temperatura aumenta até eu suar loucamente.
Estou andando de um lado para o outro, minha respiração ficando ofegante enquanto Dominic digita algo em seu celular.
Ele olha para cima, percebendo meu desconforto. "Você pode tirar uma ou duas camadas. Não se preocupe, não vou contar a ninguém o que vi."
"Estou bem", respondo bruscamente. "Vai se resolver rapidinho, né?"
"Quem sabe? Mandei uma mensagem para o meu pessoal, mas não tem sinal. Veja se chega."
"Meu Deus, espero que sim. Não consigo respirar aqui dentro. Está muito quente. Você está com calor? Estou assando."
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Comments
Edna César
gente 😂😂😂😂😂
2025-06-02
0
Denise
📚QUERO LER
2025-06-01
0
shinobu_venenosa
ouxe ouxe como assim 🤨kk
2025-05-29
0