Rebecca...
Sou Rebecca Santos, mais conhecida como Becca. Formada em direito e vários cursos complementares exigidos para fazer parte da polícia militar e brasileira.
Tenho 28 anos, solteira, 1,65 de altura, cabelos longos ondulados pretos, mas duas mecha divididas, de um lado vermelho e do outro lado branco prateado, quase cinza. Olhos verdes claros, magra com curvas marcantes.
Solteira por opção, porque não sou de me amarrar em homem nenhum, gosto da minha liberdade. Para me envolver teria que encontrar um homem forte, determinado e que aguentasse lidar com a vida que eu levo. Alguém que aceite eu ser quem eu sou...
Sou uma mulher forte, determinada, resiliente, fria e calculista.
Sempre fui sozinha no mundo, cresci num orfanato, mas me dediquei a fazer o que era certo. Me tornei policial e lutava bravamente por justiça, no departamento de polícia conheci Alex e numa missão Ivan. Dois gatinhos que aproveitei para dar uns pegas. Eles fizeram as suas vidas com mulheres extraordinárias e fiquei muito feliz por eles. Nosso lance foi apenas sex#, eu nunca senti essa coisa de amor. Sou bem direta, gosto de tr@nsar quando me sinto atraída por alguém.
Desde muito nova, a vida me ensinou que justiça não é apenas uma palavra bonita, mas também é uma luta constante. Fui criada em um orfanato, onde aprendi a sobreviver sozinha e a confiar apenas em mim mesma. Lembro-me das noites frias, dos sussurros das outras garotas e das promessas de que um dia teríamos famílias. Mas isso nunca aconteceu para mim.
Quando minha avó decidiu me pegar para criar, pensei que finalmente teria um lar. Mas ela era uma mulher seca, distante e sempre ocupada com seus próprios problemas. A conexão que eu tanto ansiava nunca se concretizou. Eu cresci sentindo que precisava encontrar meu próprio caminho, e foi assim que decidi me tornar policial. A única coisa que ela me deixou, foi uma casa e foi ótimo, pois a utilizei para esconder vários armamentos pesados. O porão era espaçoso, frio e nunca chamaria a atenção de ninguém.
A motivação por trás da minha escolha em me tornar policial, era algo profundo, os meus pais foram mortos por bandidos quando eu era muito pequena, e eu queria justiça. Queria proteger aqueles que não podiam se defender e garantir que ninguém mais passasse pelo que eu passei. No entanto, a realidade da polícia foi bem diferente do que eu imaginava.
Durante uma operação de resgate em um morro, comecei a desconfiar do meu chefe. Ele parecia estar mais interessado em lucrar com o crime do que em acabar com ele. Resolvi investigar por conta própria e, para minha surpresa, descobri que ele e metade da minha equipe estavam envolvidos em corrupção. Foi um choque e uma traição dolorosa.
Foi nessa missão que conheci VP, um homem lindo, forte e poderoso. Dono do morro do Complexo da Maré. Foi o primeiro homem em toda a minha vida que senti uma atração diferente. Algo intenso, mas que não pude esperar para conhecer, por ter outra mulher em sua vida.
Não faço o estilo de mulher que quer ser a outra, se tiver que ficar com alguém quero ser a única. Não aceito dividir o que é meu com ninguém.
Ao longo da minha vida, fiz grandes amizades e sou grata por isso. E foi com eles que aprendi o que é ser uma família de verdade, sem precisar ter ligações de sangue.
Desiludida com o sistema, saí da polícia. Não podia mais esperar por justiça que nunca viria das mãos de pessoas corruptas. Decidi fazer justiça com as minhas próprias mãos. Comecei a resgatar inocentes das garras de bandidos frios e calculistas, operando na escuridão da cidade como uma verdadeira justiceira. Comprei armamento pesado e participei de missões perigosas, nunca tive medo de nada.
Foi nesse caminho tortuoso que conheci pessoas influentes no submundo do crime. Inicialmente, pensei que estava me perdendo ainda mais, mas percebi que tinha uma oportunidade única: usar as conexões da máfia para ajudar aqueles que não tinham voz. Com o tempo, fui me envolvendo em operações maiores, resgatando vítimas de tráfico humano e outras atrocidades. Fui convidada para ser integrante da damas da noite. Mulheres fortes, independentes que realizam resgates e fazem a justiça que cada meliante merece. Sou fã daquelas mulheres e admiro como elas são poderosas.
Agora, faço parte de algo maior do que eu poderia imaginar. A luta pela justiça é complexa, mas sinto que estou fazendo a diferença no mundo de alguma forma. Minha vida é um paradoxo, sou uma justiceira em um mundo onde a linha entre certo e errado é borrada, mas estou determinada a proteger os inocentes e trazer esperança àqueles que perderam tudo.
Sou Rebecca Santos, e essa é a minha história. Estou aqui para lutar até o fim.
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Lorena Rodrigues
A becca tinha um pai não lembro em qual livro acho que no livro do Alex
2025-05-16
3
Emely
Não lembro desse VP é a primeira vez que ele é citado?? 🤔🤔🤔
2025-05-16
2
Cristiane Freitas
Oi meninas eu acho que n. Ele n é o juiz que ajudou a Raiane achar a mãe? Agora ele mora fora e mto respeitado
2025-05-17
1