cabelo rosa é ridículo!
Na manhã seguinte, Hanna parecia inquieta. Mexia no café sem realmente beber, e seus olhos pareciam sempre atentos ao redor. Durante o café dos funcionários, o Sr. Kenji notou sua agitação silenciosa, observando-a por cima da xícara com um olhar atento, mas discreto.
Hanna estava sentada na varanda lateral da mansão, ao lado de uma das empregadas que trabalhava ali há mais tempo. A mulher fumava calmamente, soltando nuvens de fumaça no ar fresco da manhã, enquanto Hanna permanecia em silêncio, distraída mexendo no celular, os olhos passando distraidamente pela tela, mas a mente em outro lugar.
Lara Vasconcelos
Por que você é tão quieta, novata?
Lara Vasconcelos
Eu perguntei porque você é tão quieta
Lara Vasconcelos
Ah, me desculpa! Prazer, meu nome é Lara.
Lara sorri e hanna finalmente olha para ela.
Hanna Kanzaki.
Prazer, Lara! Eu sou a Hanna.
Hanna Kanzaki.
E respondendo a sua pergunta.. Bom, eu já me dei mal no primeiro dia
Lara Vasconcelos
Como assim, gata?
Hanna Kanzaki.
Ontem à noite, me levantei pra beber um pouco de água... mas acabei ouvindo, sem querer, a conversa de alguns senhores que estavam na sala.
Hanna Kanzaki.
E o senhor leonhardt acabou me pegando no flagra.
Lara arregalou os olhos, visivelmente surpresa. Sem dizer uma palavra, levou o cigarro à boca pela última vez, tragou fundo e o apagou no cinzeiro com firmeza, pressionando com força antes de pisar sobre a ponta no chão.
Lara Vasconcelos
Não se preocupa… você é nova aqui. Talvez ele nem chegue a te chamar pra conversar.
Lara Vasconcelos
Aliás... você não reconheceu aqueles senhores da máfia?
Hanna Kanzaki.
Que? Senhores da máfia?
Lara Vasconcelos
O senhor Leonhardt e aqueles homens... são mafiosos, Hanna. Por isso o contrato é praticamente um caminho sem volta. E agora você entende o porquê do salário: vinte mil por mês pra uma empregada doméstica não é exatamente normal, né?
Hanna ficou estática, os olhos arregalados em puro choque. Sua mão perdeu a força e o celular escorregou dos dedos, caindo no chão com um baque seco, como se ecoasse o peso da revelação.
Lara Vasconcelos
Eu também fiquei assim no começo, mas, relaxa
Lara começa a rir, se espreguiçando.
Lara Vasconcelos
Estamos seguras.
Lara Vasconcelos
você tem quantos anos, hanna?
Hanna Kanzaki.
Fiz vinte há alguns meses... e você, quantos anos tem?
Lara Vasconcelos
Tá brincando, né?
Lara soltou uma risada alta e despreocupada, chamando atenção. Hanna franziu a sobrancelha, um tanto confusa com a reação repentina.
Lara Vasconcelos
Eu tenho vinte e três
Lara Vasconcelos
Eu jurava que você era mais velha
Lara Vasconcelos
E você é muito bonita por sinal
Hanna pega o seu celular no chão e se levanta.
Lara Vasconcelos
De nada, gata.
Lara Vasconcelos
Você é muito baixa por sinal
Hanna Kanzaki.
1,63 não é pouca coisa
Lara Vasconcelos
Para uma pessoa que tem 1,67 é sim
Hanna Kanzaki.
grande coisa, mil desculpas por isso, gigante
Hanna diz com sarcasmo e revira os olhos
Kenji chega no local e solta um suspiro pesado
Kenji.
Você sabe que o Sr. Leonhardt não gosta que fumem no quintal!
Lara Vasconcelos
Nem na hora do almoço?
Lara Vasconcelos
olha, e eu não estou incomodando ninguém
Kenji.
Que seja, não irei resolver seus problemas novamente!
Ele se vira para hanna e diz calmante.
Kenji.
O Sr. Leonhardt está chamando você, ele quer que você vá até a sala dele.
Hanna se pergunta: 'Será que tem a ver com o que aconteceu ontem?
Ela olha para os dois e força um sorriso, fingindo que tudo está bem.
Hanna Kanzaki.
Obrigada por me avisar, kenji!
Kenji.
De nada, é apenas o meu trabalho.
Ele sorri, e Hanna, sem dizer uma palavra, se vira e segue em direção à sala do senhor Leonhardt.
Kenji.
Olha, ela é uma bela moça.
Lara Vasconcelos
É verdade, mas ela tem cara de ser medrosa.
Kenji.
Ela só não está acostumada, deve ser uma grande mudança na vida dela.
Lara olha para ele e se levanta enquanto ajeita o uniforme.
Lara Vasconcelos
Sim, é apenas "é"
Lara sai do local e kenji apenas segue ela sem dizer mais nada.
Hanna estava diante da porta do escritório de Leonhardt, prestes a bater, quando uma mulher elegantemente vestida a abriu bruscamente e saiu visivelmente irritada, esbarrando em Hanna e a derrubando no chão.
Hanna pensou: 'Mas que filha da puta!
Antes que Hanna pudesse se levantar para protestar, Leonhardt surgiu na porta, observando a cena com um olhar atento.
Sra. Martins.
Tomara que a família do Vitor consiga tirar de você tudo o que você mais valoriza.
Leonhardt Valken.
Vá embora, não estou afim de discutir com você.
Sra. Martins.
Mas eu não estou afim de um pedido de desculpas depois
Sra. Martins.
Irei conseguir homens melhor que você
Leonhardt Valken.
Você fala isso como se fosse minha namorada
Leonhardt Valken.
não percebe que não temos nada sério?
Ela fica quieta e joga o cabelo ao se retirar do local.
Ainda confusa, Hanna vê Leonhardt estender a mão em sua direção. Ela a segura, permitindo que ele a ajude a se levantar.
Leonhardt Valken.
Entre e fecha a porta
Hanna apenas acena com a cabeça, observando Leonhardt entrar na sala antes de segui-lo. Ela fecha a porta atrás de si e caminha até a cadeira em frente à mesa dele, sentando-se em silêncio.
Leonhardt Valken.
Por que estava parada no meio da escada ouvindo uma conversa que não te dizia respeito?
Hanna Kanzaki.
Me desculpa!
Hanna Kanzaki.
Eu tinha me levantado para-
Hanna é interrompida pelo leonhardt.
Leonhardt Valken.
Eu ainda não deixei você falar
Leonhardt Valken.
Se você realmente é tão grata pela sua vida e quer viver em paz, então é melhor começar a prestar mais atenção ao que acontece ao seu redor.
Leonhardt Valken.
E que continue guardando sua língua dentro dessa sua boca
Hanna cora levemente e abaixa a cabeça.
Hanna Kanzaki.
Eu só precisava beber água.
Hanna Kanzaki.
Não irá se repetir novamente, senhor.
Leonhardt Valken.
Assim eu espero.
Hanna hesita em se levantar, mas, leonhardt diz algo.
Leonhardt Valken.
Não acha ridículo usar cabelo colorido hoje em dia?
Hanna se senta, olhando fixamente para ele com um pouco de raiva
Hanna Kanzaki.
Não fico pintando o meu cabelo, é de nascença!
Leonhardt Valken.
Não seja tola
Hanna Kanzaki.
E porque eu mentiria sobre isso?
Leonhardt Valken.
Por que é impossível alguém nascer com a cor dos cabelos assim
Hanna Kanzaki.
Sou diferente de várias pessoas
Hanna Kanzaki.
Tenho até uma marca no pescoço, difícil de identificar.
Leonhardt Valken.
Só acredito vendo
Hanna se surpreende e joga o cabelos para o lado, expondo seu pescoço
Leonhardt se levanta e caminha até ela. Ao se inclinar, aproxima o rosto do pescoço dela, examinando de perto a marca quase imperceptível.
De repente, a porta se abre, e Leonhardt desvia o olhar para ela, soltando um suspiro profundo.
Comments
Guillotine
Surpreendente! 👏
2025-05-09
0