Capítulo 5

POV: Maya.

Olho para o teto do meu quarto.

Estou sozinha em casa.

Os meus irmãos estão na faculdade.

O Matteo faz faculdade de administração, já a Maitê faz de publicidade.

Eles escolheram segui os passos dos nossos pais.

Já eu quis fazer medicina, desde de pequena.

Depois de tudo que passei por conta da minha asma, quis me formar em um profissão que ajudasse pessoas como eu.

Eu fiz faculdade de medicina, e especialização em pneumologista, que é o médico que cuida das doenças respiratórias.

Quando contei ao meus pais, achei que ele ficaríamos decepcionados comigo, mas foi ao contrário, ele super min apioram, como sempre fizeram.

Por falar neles.

A minha mãe está com o meu pai no hospital, ele acordou hoje pela manhã.

A família há foi o visita, menos eu.

Por que não quero que ele passe mal novamente, e também por que tenho muita vergonha do meu comportamento dos últimos tempos com ele.

Apesar de toda a nossa família insistir em dizer que ele vai amar me ver, ainda tenho receios.

Os meus padrinhos, e as meninas estiveram aqui ontem a noite, nos deram super apoio, ficamos feliz por eu ter decidido ficar aqui no Brasil, assim como toda a família.

Eu já comuniquei o hospital de lá sobre a minha recusa da sua proposta.

As minhas coisas que ficaram lá, vai ser mandado pela a minha colega de apartamento.

Ela se chama Haley, ficamos próxima por que trabalhávamos no mesmo hospital, então decidimos dividir apartamento, e ficamos amigas.

Agora que resolvi as coisas lá, tenho que dá uma jeito na minha vida aqui no Brasil.

Primeiro quero conversar com o papai, mas farei isso quando ele estiver totalmente recuperando.

Também conversar com toda a minha família, pedi perdão a eles.

E arrumar um trabalho.

vou preparar o meu currículo, e enviar para alguns hospitais.

Ou poderia abrir meu próprio consultório, mas gosto de trabalhar na emergência, lá é que as pessoas precisam de nós mais urgente.

Mas ainda não decidi o que vou fazer.

Depois de um tempo escuto a porta ao lado ser fechada, é o quarto da Maitê.

Me levanto vou até lá, bato na porta.

- Pode entrar.

Ela fala.

Eu abro a porta, ela me olha supresa.

- Podemos conversa?

A pergunto.

Não conversamos desde daquele dia no hospital, não gosto de ficar brigado com os meus irmãos.

- Sim.

Concorda largando as papéis, e o lápis, se sentando na cama, me sento ao seu lado, olhando para os seu quarto.

- Você ainda gosta de desenhar roupas?

Pergunto olhando alguns desenhos que ela tem na parede.

Ela sempre gostou de moda.

- Sim, eu estava pensando em trocar de faculdade, para fazer de moda.

Fala sorrindo.

- E por que não fez isso ainda?

A pergunto.

- Pretendo conversar com os nossos pais antes.

Eu concordo, nos ficamos caladas.

- Desculpa.

- Desculpa.

Falamos juntos, nos olhamos, e sorrimos.

- Agora nós falamos igual você, e o Mat.

Brinco sorrindo.

- Foi mesmo.

Concorda sorrindo.

Eles dois sempre falam as coisas juntos, apesar de ter personalidade diferente.

O Matteo é mais na dele, ama vídeo game, e esse universo de jogos.

Já a Maitê é falante, ama moda, está sempre estilosa.

- Desculpa pelo o que falei para você lá no hospital, eu estava preocupada com o papai, mas não justifica eu jogar a culpa toda em você.

Me pedi sincera, e arrependida.

- Não precisa pedir desculpas, eu precisava ouvir aquilo, você não falou nenhuma mentira.

Falo ficamos de frente com ela, seguro as suas mãos.

- Mas o que aconteceu com ele não foi sua culpa, o médico disse que ele ia passar mal em qualquer momento.

Fala ainda compreensiva.

- Mesmo assim, eu o fiz sofrer muito, como toda nossa família, fui egoísta, fugir deixando todos sofrendo.

Falo arrependida.

- Não vou negar que senti muita raiva de você, quando o vi sofrendo por que você não o atendia, não queria falar com ele, ou quando você dizia que não era filha dele.

Meu coração aperta, as lágrimas escore pelo o meu rosto, em saber que o fiz sofrer tanto.

- Mesmo assim ele ainda te defendia, e era compreensivo com você, isso me deixava irritada.

Fala emocionada também.

- Mas eu parei para pensar depois que conversei com os nossos avós, aquele dia não hospital, o que eu faria se estivesse no seu lugar?

Fala.

- Eu sinceramente não sei, me dói só de pensar nisso, então entendi que você só não sabia como agir, e fugir foi a única solução que você achou.

Fala emocionada.

Eu me sentia perdida.

Falo ainda chorando, por que era assim que eu me sentia perdida, sem rumo.

- Sei que fui muito difícil o que aconteceu, mas não nunca mais faço isso, vocês sempre terá nós para você, a sua família.

Me diz carinhosa, e emocionada.

Eu abraço apertado.

- Obrigada, Tê, agora eu sei disso, prometo nunca mais me afastar de vocês.

Prometo ainda a abraçando.

- É bom mesmo, por que se não vou atrás de você em qualquer lugar do mundo, e te trago você de volta.

Me diz divertida, e nos sorrimos.

- O que está acontecendo aqui? por que vocês estão chorando, e sorrindo ao mesmo tempo?

O Mat pergunta confuso da porta do quarto.

- Estamos tendo uma conversa de irmãs.

Falo feliz abraço a Maitê.

- Posso participar?

Ele pergunta sorrindo.

- Você não ouviu, é só irmãs.

Ela implica com ele, que faz uma careta.

- Mas podemos transformar para irmãos, que tal fazemos algo juntos como fazíamos antigamente?

Eu proponho animada.

- Eu topo.

O Mat fala animada.

- Pode ser.

Fala a Maitê do seu jeito patricinha, nós sorrimos.

Eu me levanto, levo a Maitê junto, abraço os dois.

- Eu amo você, meus irmãos.

Falo emocionada, beijo o rosto de cada um deles.

- Eu amo você, may.

A Mat disse, e beija o meu rosto.

- Eu amo você, May.

Maitê me beija também.

Nos abraçamos nós três.

Estou feliz por a conversa que tiver com a Maitê, por estar aqui com eles.

Pretendo fazer isso com todos da nossa família conversar, pedi o seu perdão.

Logo ele vem na minha mente, como eu queria conversar com ele, que ele me perdoasse, mas acho isso impossível, isso me deixa triste.

Mas foco no agora, aqui com os meus irmãos, que estou vivendo um momento como a muito tempo não tínhamos.

Ando de um lado para o outro no corredor do hospital, em frente ao quarto onde o papai está.

Ele quis me ver antes da cirurgia.

Eu não queria vim, por que poderia piorar a sua situação, mas ele insistiu, aqui estou.

- Assim vai furar o chão, May?

A luz disse sentada.

- Eu estou nervosa, Luz.

Falo me sentando ao seu lado.

- Não precisa, vai dá tudo certo.

Me diz carinhosa, segurando a minha mão, eu concordo.

A nossa família vem todos para cá, para espera ele sai da cirurgia.

Mas como ele me pediu para conversar, vim com com a mamãe, a Luz, e os meus irmãos, que estão lá dentro com ele.

Que está sendo avaliado pelos médicos antes da cirurgia.

Não demora os médicos saem do quarto.

Meus olhos ficam preso no deles, mas como sempre, eu devia o olhar primeiro.

- Boa tarde.

O doutor Paulo nos cumprimentar.

- Boa tarde.

Eu, e a Luz o cumprimentamos.

- Vocês já podem entrar.

Ele fala.

- Como ela está, doutor Paulo?

O pergunto preocupada.

- Ele está bem, com a cirurgia vai ficar melhor ainda.

Fala positivo, eu sorriu.

- Oi, Cristiano, como você está?

O pergunto olhando para ele, que me olha sem demonstra nenhum sentimento, isso me entristece.

- Oi, Maya, Oi, Luz, eu estou bem, e vocês?

Pergunto seco, eu volto a abaixar a cabeça, me arrependo de ter falado com ele.

- Estamos bem, Cristiano.

Respondo a luz, eu não falo nada.

- Bom já vamos indo, sei que não é o momento, mas quando isso tudo passa, me procure Maya, para conversarmos.

Me pedi o doutor Paulo.

- Tudo bem, doutor Paulo.

Fala olhando para ele, que acena, e saem.

Eu suspiro triste, a Luz me abraça.

- Você já pode entrar, filha.

Minha mãe me disse ao sai do quarto junto com os meus irmãos.

- A senhora não vai comigo?

Pergunto receosa.

- Não, meu amor, vocês dois precisam conversar sozinhos.

Me diz carinhosa, me abraça, eu concordo.

Os meus irmãos, Luz me abraça também.

Vou até a porta, respiro fundo, a abro.

Entro no quarto, vejo ele sentando na cama, me olhando com um grande sorriso.

Eu o olho, começo a chorar.

- Minha pequena princesa.

Ele abrir os braços para mim, eu corro, e o abraço forte, só consigo chorar.

- Eu senti tanta saudade do seu abraço, minha princesa.

Me diz emocionado, e chorando também.

- Me perdoa, papai.

Falo entre os soluços.

Ele me faz senta, levanta o meu rosto para olhar para ele, que está chorando também, ele enxuga as minhas lágrimas.

- Diz de novo.

Me pedi me olhando com tanto amor, como pude fazer alguém que me ama tanto sofrer.

- Me perdoa...

Ele não deixa eu terminar a frase.

- Não essa parte, a outra.

Me pedi sorrindo.

- Papai.

Falo sorrindo com todo o meu amor.

Ele me abraça chorando, eu também choro.

- Sim, minha pequena princesa, seu pai.

Fala emocionado.

- meu papai, meu papai.

Repito várias vezes, ele beija os meus cabelos várias vezes, me aconchego nos seus braços, que senti tanta falta.

- Papai precisamos conversar.

Falo ainda abraçada com ele.

- Eu sei minha pequena, mas no momento só quero ficar abraça assim como você.

Me diz carinhoso, me apertando mais nos seus braços.

- Eu nunca mais irei sai daqui.

Falo carinhosa também, beijo o seu rosto.

- Eu amo você muito, muito, minha pequena princesa.

Me diz com tanto amor, e carinho.

- Eu amo você muito, muito, papai.

Ele da um lindo sorriso, eu sorriu de volta.

Voltamos a nós abraça.

- Podemos participar desse abraço?

Pergunta a minha mãe emocionada, juntos com os meus irmãos

- Claro que sim, minha rainha, minha princesa, e meu príncipe.

Fala o papai abrindo os braços para eles, eu faço o mesmo.

Eles vem até nós, damos um abraço em família.

- Eu amo vocês.

Ele fala emocionado, beijo cada um de nós.

- Eu amo você, meu príncipe.

Minha mãe disse apaixonado.

- Eu te amo, papai.

A Tê, e o mat falam juntos, nos sorrimos.

Ficamos um tempo abraçandos, curtindo o momento em família, que a muito tempo não acontecia.

Eu senti tanta falta disso.

Mas prometo que nunca mais vou me afastar deles novamente.

Logo parte da nossa família chegar, como é muitas gente, só veio a vó Helena, e o vô Marcos, o tio Pedro, e as tia Isa, e tia Jô.

Eu não saio do seu lado, nem solto a sua mão.

- Boa tarde vamos levá-lo o paciente para a cirurgia.

O enfermeiro fala ao entrar no quarto.

Todos o abraço, dizem palavras de carinho para ele.

- Lembro o que você prometeu, no altar que nunca ia me deixar, meu príncipe.

Disse a minha mãe emocionada.

- Eu nunca vou te deixar, minha rainha.

Eles os dois se beijam emocionados.

- Volte logo, papai.

Peço o abraço emocionada também.

- Prometo minha pequena princesa.

Beijo o meu rosto.

- Volto logo família.

Disse divertido quando é levado pelos enfermeiros.

Ficamos no quarto torcendo, e rezando para que corra tudo bem na sua cirurgia, que ele volte logo para nós.

- Sei que não é o momento, mas fiquei muito feliz de ver que você se acertou com o seu pai, Maya.

A vó Helena fala feliz.

- Eu também estou vovó, eu pedirei a vocês, todos da nossa família, me perdoei por não retribuir o amor, e o carinho que sempre recebi de cada um de vocês, obrigado, e perdão.

Peço sincera, e emocionada olhando para eles.

- Eu acho que estou falando por todos, que só de ter você de volta aqui conosco, é o suficiente para nós, minha neta.

O vô Marcos fala, eu e o abraço.

Os outros concordam, e me abraçam também.

As horas passam, nada de recebemos notícias dele.

Sei que errei em me afastar dele, dizer que ele não era o meu pai.

Mas não posso o perder, eu o amo tanto.

Os médicos entram no quarto, nos levantamos.

- Como foi a cirurgia?

O vô Marcos pergunta preocupado.

- Foi um sucesso.

O doutor Paulo disse, respiramos aliviados.

- Como ele está?

Pergunto a mamãe.

- Está na UTI, para se recuperar da cirurgia, amanhã ele estará de volta para o quarto.

Explica o Cristiano, eu o olho para ele.

- Sim, agora é só ele se recuperar, logo voltará para a casa.

Completar o doutor Paulo.

Como se percebesse o meu olhar, ele me olha, nos olhamos com intensidade, um olhar cheios de sentimentos.

- Isso é tudo, podem irem para casa tranquilos, o Miguel está em boas mãos.

Fala o doutor Paulo, fazendo nos quebramos o nosso contato.

- Obrigado doutores.

Os vô Marcos os agradecer.

- De nada senhor Marcos, só fizemos os nossos trabalhos.

O doutor Paulo disse, e depois saem ele não me olha mais.

- Obrigada meu deus, por ter cuidado do meu filho.

A vó Helena agradecer, nós fazemos o mesmo.

Eu agradeço por essa nova chance, prometo não dispensa-la, só quero está com ele, e com a minha família.

Espero que gostem 😊

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Comments

Silvia Guedes

Silvia Guedes

autora foi muito emocionante, tão bonito falar a verdade e o que a gente sente 🥰🥰

2025-09-13

1

bete 💗

bete 💗

❤️❤️❤️❤️❤️

2025-05-12

1

Ver todos

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