MAYA MENDONÇA - UMA NOVA CHANCE - SEGUNDO LIVRO
Maya Siqueira Mendonça, 25 anos, médica pneumologista.
Cristiano Cruz Ávila, 27 anos, médico cirurgião.
Miguel Ribeiro Mendonça, 55 anos, empresário, pai da Maya.
Natália Siqueira Mendonça, 52 anos, publicitária, Mãe da Maya.
Maitê Siqueira Mendonça, 18 anos, estudante de publicidade, irmã da Maya.
Matteo Siqueira Mendonça, 18 anos, estudante de administração, irmão da Maya.
Gregório Ávila, 56 anos, Empresário, pai do Cristiano.
Estella Cruz Ávila, 54 anos, socialite, mãe do Cristiano.
Pietra Cruz Ávila, 24 anos, administradora, irmã do Cristiano.
Vinícius Morais, 29 anos, fotógrafo, namorado da Pietra.
Rodrigo Araújo, 58 anos.
Capítulo-1.
. POV: Maya.
Um ano depois.
Respiro fundo ao pisa nesse solo que falei que jamais pisaria novamente.
Começo a andar pelo corredor que dar para o saguão de saída do aeroporto.
Está de volta ao Brasil, depois de tudo que aconteceu, é estranho, mas senti muita falta daqui, a cada segundo que passei longe.
Quando acordei naquele hospital, nada foi como antes.
Nem a minha relação com a minha mãe, nem com a minha família, mas principalmente com o Miguel, não consigo mas chamá-lo de pai de novo.
A decepção foi tão grande que eu não consegui mas fica aqui, e nem olha para eles.
Então aceitei a pós graduação nos estados unidos.
Eu e o Cris tínhamos planejado fazer isso juntos.
Supiro ao lembrar do Cristiano.
A nossa relação também nunca foi a mesma, depois daquele dia.
Saio pelos portões do saguão do aeroporto.
Vejo a minha mãe, e a Luz me esperando.
Vou até elas.
A luz corre me abraçamos apertado.
- Que saudade, May.
Ela foi a única que a nossa relação não mudou, apesar de não aprova as minhas atitudes, mas sempre esteve comigo.
- Eu também estava com saudades suas, Luz.
Aperto nos meu abraço.
Nos soltamos, e sorrimos.
Olho para a minha mamãe que me olha emocionada, eu abraço forte.
- Que saudade, meu amor.
Fala eu também estou emocionada.
- Eu também sentir, mamãe.
Sempre nos falamos por telefone.
Beijo o seu rosto, ela sorri, eu sorriu de volta, sempre falaram que os nossos sorrisos são parecidos, é verdade, sou muito parecida com a minha mãe.
- Vamos?
A Luz nos chama empurrando o carrinho com as minhas malas.
- Sim.
Falo animada segurando o braço da minha mãe, saímos do aeroporto.
- Você deveria ficar na sua casa conosco, Maya.
Minha mãe reclama, mais uma vez, sobre eu não querer ficar com eles.
- Eu fico com a Luz, mas se for atrapalhar, eu fico em um hotel.
Falo decidida.
- Você deveria conversar com o seu pai.
Me diz séria.
- Até onde eu sei, o meu pai não é ele.
falo sem pensar, vejo que eu disse a magoou, me arrependo do que na hora.
- Você pode ser tudo, menos filha daquele desgraçado.
Fala com a voz trêmula, e decepcionada.
Eu abaixo a cabeça arrependida.
- Espero que pense melhor sobre isso.
Minha mãe disse ainda com um olhar triste, me beija, faço mesmo com ela.
Se despedi da Luz também, sai do carro.
Vejo ela entrando no prédio onde fica o seu escritório, supiro arrependida.
Vejo que a Luz me olha, mais não fala nada, só volta dirigir.
- Tem certeza que não vou atrapalha você, e o Edu?
Pergunto mais uma vez.
- Claro que não, é muito bom ter você de volta, senti a sua falta.
Fala me abraçando, eu abraço de volta.
- Eu também senti, na verdade senti saudades de todos.
Falo ainda abraçada com ela.
- Sempre estivemos esperando você, May.
Sei que ela se refere a todas a nossa família.
- Eu sei, mas não nada será como antes.
Falo triste.
Por mais que eu saiba que nada muda para eles, e que o Miguel sempre me teve como filha, algo se quebrou dentro de mim, não sei como concertar.
A sua mentira foi o que mais me causou mal.
Por isso me afastei deles, por que não me sinto mais parte da família.
- Mas com o tempo tudo vai voltar ao normal, você vai ver que nada mudou.
Fala sincera, eu concordo.
- Vamos conhecer o seu quarto?
Me chama mudando de assunto.
- Vamos.
Falo animada.
Subimos até o segundo andar.
- Nossa que lindo, Luz, obrigada.
Fala olhando para o quarto é muito bonito, e bem decorado, eu me sento na cama.
- Que bom que gostou, quero que se sinta a vontade.
Senta ao meu lado, eu sorriu.
- Como está os preparativos para o seu casamento?
Pergunto me virando para ela.
- Estou indo muito bem, eu estou tão feliz May, o Edu é tão perfeito, as vezes acho que estou sonhando, e agora que você estar com aqui comigo, vai me ajudar, como minha madrinha.
Fala sorrindo feliz, isso me deixa feliz também, por que a sua felicidade é a minha.
Sempre fomos muito unidas, quando éramos crianças, quando crescemos, nos tornamos mais apegadas, e hoje somos amigas/irmãs/ primas.
- Eu fico muito feliz por você, Luz.
Abraço feliz.
- Me conta como foi lá nos estados unidos?
Me pergunta animada.
Mesmo nós falando todos os dias por telefone, começo a conta como foi esse tempo que passei lá.
Nos primeiros meses foram difíceis, não só por que eu estava em um lugar totalmente diferente, mas também estava sofrendo com o que aconteceu aqui.
Mas como o tempo eu me concentrei no trabalho, e o tempo passou mais rápido.
Mas nada se compara a está aqui com eles, sentir a sua falta todos os dias.
Mas já tinha tomado a minha decisão, então tinha que sofri com as consequências dela.
- Oi, Edu, como você está?
O cumprimento depois que ele chegar em casa.
- Oi, May, eu estou bem, e você?
- Eu estou bem também.
Fala sorrindo.
- Espero que não esteja atrapalhando vocês.
Falo mais uma vez.
- Não atrapalha em nada, estamos muito felizes por ter você aqui conosco.
Fala sorrindo abraçando a Luz, dar para ver o quanto eles se amam.
- Que bom, por que só vim para o casamento de vocês.
Falo sorrindo.
Por que é verdade, eu vi para o casamento deles, que acontecerá daqui a três meses, mas depois vou volta para os estados unidos, e aceitar a proposta para trabalhar no hospital onde fiz a minha graduação.
- Muitas coisas podem acontecer até lá, então vamos dá tempo ao tempo.
Fala a luz positiva, eu sorriu fraco, mas acho difícil que eu mude de ideia.
Jantei com eles, agora estou deitada, Depois de guarda as minhas coisas, estou mexendo no celular.
Estou de volta aqui, é confuso, e ao mesmo tempo me sinto em casa, isso me deixa muito confusa.
Fecho os meus olhos, logo vem um os pensamentos do que aconteceu a um ano atrás.
Um ano atrás.
Já terminei o meu plantão, estou arrumando as minhas coisas para ir embora.
Eu não poderia está mais feliz.
Tenho uma família maravilhosa, amigos incríveis, um trabalho que eu amo, e um amor único.
Achei que só viveria esse tipo de sentimento quando fosse mais velha.
Mas no momento que eu o vim, me apaixonei na hora.
Sei que ainda somos jovens, mais tenho certeza, que o Cris é o homem da minha vida, quero ao seu lado construí uma história, e uma vida juntos.
- Pode entrar.
Saio dos meus pensamentos, quando alguém bate na porta do meu consultório.
Um homem entra, se senta a minha frente, me olha como se me conhecesse.
Eu sinto uma sensação ruim ao olhar para ele.
- Boa tarde, desculpa senhor, não estou mais atendendo, mas de for um caso de urgência, posso ver o que fazer para ajudar o senhor.
Falo solicita.
- Oi, doutora Maya, não vim aqui me consultar.
Me diz sorrindo, aquela sensação não sai de mim.
- Na verdade vim aqui te ver, é muito difícil chegar perto de você.
Fala parecendo emocionado, eu o olho sem entender.
- Nós nos conhecemos?
O pergunto.
- Sim, mas você era muito pequena quando fomos separados, por isso não deve se lembra de mim.
Fala, e as lágrimas escorrem pelo o seu rosto.
- Por que nos separamos? somos parentes?
Pergunto confusa, tentando lembrar dele, por que eu lembro de que eu era pequena, mas não consigo lembrar dele.
- Já vim que eles não te contaram a verdade, não me admira, já que fizeram tudo para nos separar.
Fala chorando, eu fico sem saber o que fazer.
- Desculpa senhor, não estou entendendo, pode me explicar melhor.
O peço.
- Claro, desculpa, eu fiquei emocionado, eu sou Rodrigo Araújo, o seu pai.
Me diz sorrindo, entre as lágrimas.
- O senhor deve estar me confundindo com outra pessoa, o meu pai é Miguel Mendonça.
Falo sorrindo.
- Não, não é, eu sou o seu pai biológico, eles tiraram você de mim.
Me fala, me entregar alguns papéis, eu não acredito no que estou vendo.
São um teste de paternidade, uma certidão de nascimento, um pedido de guarda.
Olho para eles sem acreditar, sinto como se tudo que eu soubesse sobre mim, e o que vivi fosse uma mentira.
- Eu tentei me aproximar de você, até entrei com um pedido de guarda, mas eles são muito poderosos,ne influentes, invetaram um monte de mentiras sobre mim, me colocaram na cadeira.
Me entregar algumas fotos, onde estamos juntos, eu devo ter uns quatro anos.
- Não pode ser verdade.
Falo quase sem voz, não acredito que eles mentiram para mim todo esse tempo.
- Mas é a verdade, filha, eu nunca te abandonei, eu queria estar com você, mas eles não permitiram, me jogaram na cadeia, sofrer lá todos esses anos.
Me fala chorando, eu o olho, não sinto nada.
Mas sinto uma grande dor.
Tudo era uma mentira? eu não sou filha dele de verdade? por que eles nunca me contaram?
- Só quero a chance de conviver com você, filha.
Me diz, mas eu não consigo prestar atenção em nada.
- Aqui está o meu endereço, espero que me procure.
Deixa um papel em cima da mesa, e sai.
Me deixando pedida, e sem rumo.
Acordo, vejo uma luz na minha cara, que me faz fechar os olhos novamente.
- Que bom que você acordou, filha.
Minha mãe disse ao meu lado, me ajuda a sentar.
Vejo o meu pai sentado na minha frente, eles parecem receosos.
Quando vou perguntar o que aconteceu, me lembra de tudo.
- Vocês mentiram para mim.
Falo voltando a chorar.
- Calma, filha, não chorei, se não você vai passar mal novamente.
Ele se levanta, vem até mim.
- Eu não sou a sua filha.
Falo ele me olha triste, abaixa a cabeça.
- Sei que você está confusa, Maya, mais descanse, quando chegamos em casa conversamos.
Minha mãe me disse séria.
- Para vocês me contarem mais mentiras.
Falo alto, começo a sinto falta de ar novamente.
- Calma, filha.
Ele tenta me tocar, mas eu me afastou do seu toque.
- Eu quero ficar sozinha.
Falo de cabeça baixa.
- May.
- Não ouviram, eu que fica sozinha.
Grito, os dois saem.
Eu choro muito.
Logo sinto braços familiares me abraçando, eu me aconchego neles.
- Está doendo tanto, Cris.
Fala entre o choro.
- Eu sei, meu amor, mas você tem que se acalmar, se não vai passar mal novamente.
Fala carinhoso, eu me sinto mais calma nós seus braços, mas nada faz essa dor passar.
Agora.
As lembranças ainda me causam a mesma dor que eu senti aquela dia.
A relação com nenhum deles foi a mesma, depois disso.
Só com a minha mãe, a Luz, e o Mat que um pouco melhor.
Mas nunca mais vi os meus avós, primos, e tios pessoalmente.
- E a minha relação com o Miguel, foi a mais afetada, é como se algo tivesse sido quebrado dentro de mim.
Eu não ouvi a sua versão da história, nem sei se aquele homem estava falando totalmente a verdade.
Só queria fugir dessa dor, e de tudo.
Mas está de volta, é como se tudo voltasse novamente.
Abraço os meus joelhos, por que não tenho ele para me abraça.
E choro, como faço todas as noites.
Espero que gostem 😊
Vamos acompanhar a história da nossa pequena princesa Maya.
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Anonymous
A Maya é chata hein, poxa o Miguel cuidou dela e a amou tanto e foi um pai que nunca a quis que triste e autora faça ela ir conversar com os pais inclusive com o Miguel e entender a história dela por favor
2025-05-04
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