†×~•°Cᴏᴅɪɴᴏᴍᴇ: Cᴇɪғᴀᴅᴏʀ°•~׆ - Yaoi
3 - Ele adora chuva
𝐁𝐞𝐫𝐥𝐢𝐦, 𝐀𝐥𝐞𝐦𝐚𝐧𝐡𝐚 - 01:30 𝑎𝑚
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
*suspira tirando as luvas descartáveis*
Três facadas e aparentemente uns sinais de tortura
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- Melhor irmos, deixar isso com os legistas por enquanto.
*tira as luvas e começa a andar para fora da mansão*
» Começamos a andar para fora da mansão que antes estava cercada por conversas animadas e agr com conversas amedrontadas. A madrugada está mais fria do que antes, vejo pequenas nuvens de ar quente se formando conforme as pessoas falam em cochichos
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- Quer que eu e o Sebastian te leva para casa?
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*acende um cigarro*
- Relaxa, o velhote me leva
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- vão transar?
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- tá querendo saber muito, mas é, talvez.
*Sorri e oferece o cigarro para Axel*
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- Não, vlw. N quero escutar um sermão do Sebastian
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- Tsk, com tanta vodka ele deveria tomar conta da futura cirrose
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- Ele vem com a desculpinha de ser russo, e como um bom russo seu café é acompanhado com uma bela vodka
*sorri*
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- Hunf, moro aqui na Alemanha e nem por isso tenho um bigode ridículo e fico levantando o braço
*dá uma tragada*
» Dou uma pequena risada e olho ao redor, as luzes piscando nos carros da polícia. Mais uma morte. Mais perguntas. Sem respostas.
» De repente, sinto algo sendo jogado nos meus ombros, ao olhar vejo um casaco e braços abraçam minha cintura
×🥃~•𝚂𝚎𝚋𝚊𝚜𝚝𝚒𝚊𝚗 𝙿𝚊𝚟𝚕𝚘𝚟•~🥃
- Já acabaram?
*dá um beijo no topo da cabeça de Axel*
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- Por hj sim.
×🥃~•𝚂𝚎𝚋𝚊𝚜𝚝𝚒𝚊𝚗 𝙿𝚊𝚟𝚕𝚘𝚟•~🥃
- Ótimo, vamos para casa ent.
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- Por favor.
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- Tchau casal
*sorri e acena*
×🥃~•𝚂𝚎𝚋𝚊𝚜𝚝𝚒𝚊𝚗 𝙿𝚊𝚟𝚕𝚘𝚟•~🥃
- Tchau, coisa.
*sai andando com o braço nos ombros de Axel*
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*da uma cotovelada fraca em Sebastian*
- Tchau cara, até amanhã
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- Tchau mano, tchau velho
*mostra o dedo do meio para Sebastian*
×🥃~•𝚂𝚎𝚋𝚊𝚜𝚝𝚒𝚊𝚗 𝙿𝚊𝚟𝚕𝚘𝚟•~🥃
*mesmo de costa retribui o gesto*
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*ri*
- vcs se provocam até demais
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- Ele que é uma criança
*abre a porta do carro para Axel*
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*entra*
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*vai até a outra porta e entra e logo começa a dirigir*
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*encosta a cabeça na janela*
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- No que está pensando?
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- Esse cara...ele...ele é estranho sabe, parece um monstro tentando ser um herói
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- Justiça pelas próprias mãos?
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- Sim.
*suspira"
- eu nem deveria estar falando isso contigo
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- Qual o problema? sou seu marido.
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- Vc é um civil, e n tem que saber disso por enquanto.
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- sim senhor polícial
*brinca*
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*da um pequeno sorriso melancólico*
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*percebe e coloca a mão sobre a coxa do menor*
- Não esperava que a nossa noite terminaria assim e mesmo com a assassinato recente, vamos tentar terminar essa noite bem?
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- Foi mal querido, n estou bem para isso.
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- Vamos meu rei, vou dar um jeito para que nada estrague mais essa noite
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- E como?
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*sorri*
» Já se passam das duas da manhã e Berlim continua viva, suas luzes vibrantes e movimentações nas ruas.
» Estamos sentados sobre o capô da Lamborghini observando a cidade ao longe. Estacionamos em uma área afastada de tudo, apenas nos dois
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- Se sente melhor?
*dá um gole na garrafa de vinho*
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- Me embebedando no capô de um carro no meio do nada com um cara...parece que estou no ensino médio
*brinca e sorri*
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- Fazia isso no ensino médio
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- Fazia muitas coisas
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- hum...tipo?
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*pega a garrafa e dá um gole generoso*
- já roubei o carro do diretor uma vez
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*arregala os olhos um pouco*
- Vc!?
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- Eu, Hans e mais dois garotos
*ri*
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- Nunca imaginei algo assim de vc
*sorri*
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- sou cheio de surpresa
*fala em tom calmo e baixo com um sorriso*
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- Nunca imaginária vc fazendo algo assim
*bebe mais do vinho*
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- Como se vc nunca tivesse aprontado algo
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- Lógico que sim, porém vindo de mim já é previsível
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- Vc n tem cara de quem aprontava
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- Hum... Já fugi de casa uma vez
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- Por?
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- Apenas uma jovem alma de 8 anos querendo ser independente
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*ri*
- Aí Deus, e para onde vc foi?
×🥃~•𝚂𝚎𝚋𝚊𝚜𝚝𝚒𝚊𝚗 𝙿𝚊𝚟𝚕𝚘𝚟•~🥃
- Não muito longe, decidi morar na casa da árvore...no jardim
*ri*
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- Uau, que independência
» Caímos em uma risada baixa. Após os risos, um silêncio nos abraça.
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*se aproxima e beija Axel*
» A língua de Sebastian invade a minha boca, seus dedos se afundam no meu cabelo dando leves puxões
×🥃~•𝚂𝚎𝚋𝚊𝚜𝚝𝚒𝚊𝚗 𝙿𝚊𝚟𝚕𝚘𝚟•~🥃
*separa porém mantém a boca perto da de Axel*
- Eu te amo
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- Eu também te amo, querido
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*da um selinho em Axel*
- Melhor irmos, não é?
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- Claro, tenho trabalho daqui...
*olho as horas no celular*
- 3 horas
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- Se vc pedisse demissão n precisaria
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- Já conversamos sobre isso
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- Conversar sim, mas n vou parar de insistir.
*se levanta e vai até a porta do carro e entra*
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*faz o mesmo*
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hummm
*se mexe na cama e se cobre por inteiro*
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*sai do banheiro e vai até o despertador o desligando*
- Axel?
*chama*
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Hum?
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- Já está na hora.
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- Uhum
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*cruza os braços*
- Axel?
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- uhum.
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*suspira e se curva sobre o alemão*
- Por mim deixaria vc dormindo bonitinho por horas, mas...
*arranca a coberta e pega Axel no colo*
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*resmunga*
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*leva Axel até o banheiro e o coloca na banheira*
- Vai acordar como um bom garoto ou com um bom banho de água congelante?
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*murmura algo ainda de olhos fechados*
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- Já que quer assim.
*liga o chuveiro na água gelada*
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*sobressaltada ao sentir a água gelada*
- Porra, Sebastian!!
*diz se afastando da água*
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- Vc não quis acordar, n tive escolha
*diz arrumando a abotoadura do terno*
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
*suspira a colocar a mão na cabeça*
- Acho que bebi muito
*murmura*
×🥃~•𝚂𝚎𝚋𝚊𝚜𝚝𝚒𝚊𝚗 𝙿𝚊𝚟𝚕𝚘𝚟•~🥃
*se abaixa novamente dando um beijo no topo da cabeça de Axel*
- Tem remédio na mesa de cabeceira, o café da manhã tá na mesa e é melhor vc comer para que n passe mal. N me espere hj pq vou chegar bem tarde. Te amo meu rei
*beija Axel e sai*
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
*tentando processar todas as informações*
- tá bom ... te amo
» Fico alguns minutos apenas sentado até me recompor e finalmente tomar um banho decente. Após o banho coloco uma camiseta cacharrel preta, uma calça preta, o coldre na coxa, o cinto junto com o distintivo e as algemas.
» Corro pelas escadas e pulo os últimos degraus, pego a carteira sobre uma mesa próxima a porta. Volto minha atenção para a mesa com o café da manhã pronto, pego uma maçã e viro um copo d'água junto com os remédios
» Pego as chaves do carro e saio da mansão. Se passam minutos até que eu chego na delegacia
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
*se joga na cadeira e já inicia o trabalho*
‡×⚖️~•°𝙷𝚊𝚗𝚜 𝚁𝚒𝚌𝚑𝚝𝚎𝚛°•~⚖️ׇ
*se aproxima e joga uma pasta sobre a mesa de Axel*
- Rafael Domingos, Filantropo* e palestrante
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*olha para Hans*
- Porra, sua cara tá péssima
‡×⚖️~•°𝙷𝚊𝚗𝚜 𝚁𝚒𝚌𝚑𝚝𝚎𝚛°•~⚖️ׇ
- a sua n tá melhor
*revira os olhos*
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
- tsk, enfim, de quem está falando?
*abre o arquivo*
‡×⚖️~•°𝙷𝚊𝚗𝚜 𝚁𝚒𝚌𝚑𝚝𝚎𝚛°•~⚖️ׇ
- Do nosso novo cadáver. O cara aparenta ser uma boa pessoa, só que segundo o nosso serial killer ele é um merda traficante de crianças
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
- Algo na cena?
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- o de sempre, litros de químicos para limpar o sangue, sem nenhuma digital ou sinal de DNA do autor
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
- Conseguiremos algo com a família?
‡×⚖️~•°𝙷𝚊𝚗𝚜 𝚁𝚒𝚌𝚑𝚝𝚎𝚛°•~⚖️ׇ
- A mulher está desolada e eles tem uma garotinha de 7 anos
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- Vamos conseguir alguma informação?
‡×⚖️~•°𝙷𝚊𝚗𝚜 𝚁𝚒𝚌𝚑𝚝𝚎𝚛°•~⚖️ׇ
- Delas eu acho que não, talvez dos amigos de trabalho
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- Onde ele trabalhava?
‡×⚖️~•°𝙷𝚊𝚗𝚜 𝚁𝚒𝚌𝚑𝚝𝚎𝚛°•~⚖️ׇ
- Em muitos lugares, mas o principal era em hospitais
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- Médico?
‡×⚖️~•°𝙷𝚊𝚗𝚜 𝚁𝚒𝚌𝚑𝚝𝚎𝚛°•~⚖️ׇ
- Não, um administrador e sócios de hospitais particulares
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
- Tá bom, vamos reunir uma lista de que ele teve contato frequentemente, movimentação financeira e qualquer coisa que dê para relacionar o morto ao tráfico infantil
‡×⚖️~•°𝙷𝚊𝚗𝚜 𝚁𝚒𝚌𝚑𝚝𝚎𝚛°•~⚖️ׇ
- Vou pesquisar sobre ele e vc vai falar com a viúva.
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
- Por que eu!?
‡×⚖️~•°𝙷𝚊𝚗𝚜 𝚁𝚒𝚌𝚑𝚝𝚎𝚛°•~⚖️ׇ
- N vou colocar meu pé pra fora desse escritório com essa ressaca
*se afasta*
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
*suspira e se levanta*
» Levo um bom tempo até achar a casa da recente viúva. Ao encontar e bater na porta sou recebido por uma empregada que me leva até uma sala onde eu espero em pé.
Viúva
*entra na sala com os olhos um pouco inchados*
- Vc deve ser o policial
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
- Sim senhora, sou o detetive König
*mostra o distintivo*
- Estou investigando o caso do seu marido
Viúva
- ah...sim
*diz com tom melancólico e se senta em uma poltrona*
- já tem uma ideia de quem matou meu marido?
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- Lamento, mas n temos nada ainda
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
- Eu gostaria da permissão da senhora para que eu possa ver a sua casa atrás de algo que seja útil para a investigação
Viúva
- ah claro, fique a vontade e se precisar de algo é só me chamar
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
- Muito obrigado, pode me levar até o seu quarto?
Viúva
- Vou pedir para a Jane te levar.
*se levanta indo atrás da empregada*
» A mesma mulher que me atentou retornar e pede para que eu a siga. Passamos por um extenso corredor seguido por uma escadaria até o andar de cima e por fim ao quarto do casal
» Jane se retira e eu começo o meu trabalho. Tudo está bem organizado, sobre a mesa de cabeceira está uma aliança de ouro de tamanho grande, certamente do falecido
» O guarda roupa está perfeitamente organizado, nada está fora do lugar, as gravatas e sapatos organizados milimetricamente como se estivessem esperando o dia em que sairiam daquele cômodo novamente
» Fico por quase duas horas atrás de algo, porém n encontro nada que seja útil. Derrotado, saio da suite principal e retorno pelo mesmo caminho que antes.
» Ao caminhar pelo corredor me permito um pequeno tempo para observar os quadros e fotografias na parede. Os sorriso nos rostos daquelas pessoas, momentos que foram eternizados, lembranças vividas em um pequeno quadro
» Paro na frente de um quadro, nele está uma paisagem. Fico admirando por alguns minutos até notar algo estranho entre a moldura e a parede. Uma pequena abertura
» Levo minha mão envolvida por uma luva justa até a ponta da moldura, a levo para o lado e vejo um painel de metal. Ao arrancar o quadro, uma pequena porta se apresenta.
» Ao abrir, encontro diversos papéis em pastas organizadas por ano. Ao lado está, o que aparenta ser, um álbum de fotos
¥×⚖️~•°𝙰𝚡𝚎𝚕 𝙺𝚘̈𝚗𝚒𝚐°•~⚖️×¥
*pega uma pasta e a abre*
- Ele nem se deu o trabalho de trancar
» Observo com desgosto as fichas em minhas mãos. Crianças de alguns meses para maiores de 10 anos, todas seminuas com os olhares chorosos, apavorados ou vazios.
×🥃~•𝚂𝚎𝚋𝚊𝚜𝚝𝚒𝚊𝚗 𝙿𝚊𝚟𝚕𝚘𝚟•~🥃
- Pagamos para terceiros fazerem esse maldito trabalho, pq estamos aqui?
*seguindo Ivan*
‡×🚬~•°𝙸𝚟𝚊𝚗 𝙺𝚊𝚛𝚙𝚘𝚟°•~🚬ׇ
- Pq tem cuzão que n sabe de seus limites
*sorri e bate na porta de um apartamento*
Homem
*abre a porta com um sorriso porém o desmancha ao ver Ivan*
- S-senhor Karpov
‡×🚬~•°𝙸𝚟𝚊𝚗 𝙺𝚊𝚛𝚙𝚘𝚟°•~🚬ׇ
*entra e olha ao redor vendo alguns homens usando drogas e bebendo*
- Espero que n esteja estragando a festa
» Ivan vai até uma mesa e se encosta nela, o sigo para dentro do apartamento e dou passos calmos até perto da janela
‡×🚬~•°𝙸𝚟𝚊𝚗 𝙺𝚊𝚛𝚙𝚘𝚟°•~🚬ׇ
- Sabe, eu normalmente sou um cara compreensivo. Vc quer me explicar o que aconteceu com a minha carga de drogas na sexta passada?
Homem
- e-eu não sei, s-só...e-eu...
‡×🚬~•°𝙸𝚟𝚊𝚗 𝙺𝚊𝚛𝚙𝚘𝚟°•~🚬ׇ
*suspira*
- palavras avulsas sem explicações
» Ivan continua a sua cena de intimidação enquanto observo alguns pequenos pontos brancos caírem no céu e se tornarem um extenso tapete branco
» Me lembro de quando vi Axel, um policial, perseguindo um cara no meio do trânsito. Ele arremessou o homem contra a porta da meu Mercedes, eu pensei em xingá-lo mas depois vi que a sua boca aparentava ser doce, tão doce quanto os seus olhos
» O dia estava congelante mas perto dele me senti aquecido e uma felicidade me rodeava. Eu queria ele, e eu consigo tudo o que eu quero.
» Um som altíssimo me tira das minhas memórias. Ao olhar pra trás, Ivan acabará de atirar no homem enquanto os outros olham tudo com medo
‡×🚬~•°𝙸𝚟𝚊𝚗 𝙺𝚊𝚛𝚙𝚘𝚟°•~🚬ׇ
*acende um cigarro e vai até a porta siando*
» Eu sigo Ivan para fora daquele prédio nojento
‡×🚬~•°𝙸𝚟𝚊𝚗 𝙺𝚊𝚛𝚙𝚘𝚟°•~🚬ׇ
- Quer beber?
×🥃~•𝚂𝚎𝚋𝚊𝚜𝚝𝚒𝚊𝚗 𝙿𝚊𝚟𝚕𝚘𝚟•~🥃
- Já está tarde e o meu pau tá quase congelando aqui, prefiro ir embora e dormir com o meu esposo.
*fala indo para o carro*
‡×🚬~•°𝙸𝚟𝚊𝚗 𝙺𝚊𝚛𝚙𝚘𝚟°•~🚬ׇ
- hum, boa noite ent, irmão
*sorri*
×🥃~•𝚂𝚎𝚋𝚊𝚜𝚝𝚒𝚊𝚗 𝙿𝚊𝚟𝚕𝚘𝚟•~🥃
- Tchau, irmão.
*acena e entra no carro dando partida*
» Ele adora a chuva. Me lembro de uma madrugada em que bebemos no carro até ficarmos bêbados o suficiente para sair correndo na chuva. Axel parecia mais lindo a cada momento em que passamos juntos, ele parecia uma vela em meio a escuridão
» Era uma sexta feira, saímos para um jantar e quando pensamos em voltar para o carro fomos surpreendidos por uma chuva. Abri o guarda-chuva e mantive o seu corpo rente ao meu
» Andamos até uma ponte em um parque, paramos e observamos a paisagem. Coloquei a mão no bolso do casaco e senti a pequena caixa e com ela um misto de emoções que nunca experimentei, parecia um coquetel de drogas que se injetava na minha veia sempre que pensava naquele policial teimoso
» Tirei a caixa e a revelei, dentro dela, uma linda aliança onde levei horas com Ivan para escolher. O mais caro, o mais bonito, o mais precioso, o mais raro, O único. O sorriso que ele deu, eu ainda o guardo na lembrança
» Antes que eu perceba, já chego em casa. Ao sair do carro vejo a BMW de Axel estacionada, me apresso até a porta, depois as escadas e por fim ao quarto. Na cama está Axel, o meu Axel, dormindo tranquilo
» Me aproximo com cuidado e dou um beijo no topo de sua cabeça. Tomo um banho quente e retorno para a cama abraçando o corpo adormecido de alemão e lá adormeço
Comments
Wellington/Rafaela
kkkk tá ficando bem interessante essa fic de putari---- kkkkk tô brincando tá muito bom continua
2025-05-14
1
Zé Maria👁👄👁💅✨
Deixa o cara quebrar esses nojentos Vey, não vai fazer falta, muito pelo contrário.
Não prende ele não, vai q ele é no caso eles e seus maridos tão envolvidos
2025-05-15
0
Zé Maria👁👄👁💅✨
MISERICÓRDIA RAPAIZ 😨
2025-05-15
2