Capítulo 4

...🔥 O HOMEM DA OFICINA 🔥...

...M O N I C A...

Nunca imaginei que uma simples ida a uma oficina mecânica mudaria completamente meu corpo, minha rotina... e meus desejos.

Tudo começou numa terça-feira quente. O carro ferveu no meio do trânsito, bem no centro da cidade. Estava atrasada, suando, de mau humor. Consegui estacionar num canto e, desesperada, liguei para a primeira oficina que o Google sugeriu. Minutos depois, chegou um caminhão de reboque com um homem alto, moreno, barba cerrada e um cigarro pendurado no canto da boca.

Ele me olhou com o cenho franzido, como se estivesse incomodado com alguma coisa. Não disse nada de imediato. Apenas analisou o carro e depois falou, com a voz rouca:

— Vamos levar. Suba aí.

Sentei no banco do caminhão, o coração acelerado por causa da situação... ou talvez por causa dele. Não sabia explicar.

Chegamos à oficina. Ele desceu, abriu a porta para mim (um gesto surpreendente vindo de um homem tão bruto) e disse:

— Me espera na recepção.

A oficina era simples, cheirava a óleo queimado e graxa. Mas havia algo naquele homem, talvez a forma como caminhava, como pegava as ferramentas... um tipo de masculinidade crua que eu nunca tinha visto de perto. Era rude, mas não grosseiro. Intenso, sem precisar falar muito.

Fiquei ali, observando ele trabalhar. A camiseta cinza colada ao corpo suado, as mãos fortes, sujas, mas ágeis. Os braços tão firmes que eu podia ver os músculos se movendo enquanto ele apertava alguma coisa debaixo do capô.

Percebeu meu olhar e levantou os olhos. Me encarou por alguns segundos, e depois voltou ao que estava fazendo. Meu rosto queimou. Virei o rosto, fingindo mexer no celular, mas não consegui parar de olhar de volta. Ele sabia. E isso me deixava ainda mais molhada.

Depois de um tempo, ele veio até mim, passou a mão na testa, suando.

— Vai demorar umas duas horas. Quer esperar aqui ou prefere que eu te leve pra algum lugar com ar-condicionado?

Sorri, meio sem jeito.

— Acho que posso ficar...

Ele assentiu.

— Então vem comigo. Aqui atrás tem uma salinha com ventilador.

Segui ele. Era um quartinho pequeno com um sofá velho, uma mesinha de madeira, um ventilador barulhento e um frigobar. Ele abriu uma cerveja, bebeu um gole e depois me ofereceu.

— Quer um pouco?

Peguei a garrafa e tomei, sentindo o gosto gelado contrastar com o calor do meu corpo.

— Você sempre olha assim pra todo mundo que conserta seu carro? — ele perguntou de repente.

Fiquei em choque.

— Como assim?

Ele sorriu de canto, encostando na parede.

— Te vi me olhando. Desde que cheguei.

Engoli em seco.

— Desculpa, não foi por mal...

Ele se aproximou devagar. O calor aumentou. O barulho do ventilador preenchia o silêncio, mas o ar parecia denso demais.

— E se for por mal? — ele murmurou, com a boca perto da minha.

Não respondi. Não precisava. Meu corpo fez isso por mim. Me aproximei e encostei meus lábios nos dele. Ele não hesitou.

Me agarrou com fome. Suas mãos apertaram minha cintura, me empurrando contra a parede. Eu sentia a graxa da sua mão na minha pele, o cheiro forte dele, o calor. Aquilo tudo era sujo. E delicioso.

Ele me virou de costas, subiu minha saia com brutalidade e baixou minha calcinha com um puxão rápido. Meus mamilos estavam duros, meu corpo inteiro clamava por ele.

— Tem certeza? — ele murmurou em meu ouvido, enquanto roçava a ereção dura em mim por cima da roupa.

Assenti, arfando.

Ele me penetrou de uma vez, com força, fazendo meus joelhos cederem. Agarrou meu cabelo com uma das mãos e guiou meus movimentos com a outra. Cada estocada fazia meu corpo se contorcer de prazer.

— Gosta assim, né? Toda certinha, mas veio se sujar aqui comigo…

Eu gemia, sem conseguir responder, enquanto sentia um orgasmo intenso crescer dentro de mim.

Gozei gemendo alto, sem vergonha. E ele veio logo depois, com um grunhido rouco e o corpo tremendo contra o meu.

Depois, ele encostou na parede, respirando ofegante. Me entregou um lenço de papel sujo de graxa, riu.

— Isso que é uma revisão completa.

E eu ri também.

Fiquei ali mais um tempo, arrumando a roupa, ainda meio zonza do que tinha acontecido. Ele voltou a trabalhar no carro, como se nada tivesse acontecido. Profissional, direto.

Quando me chamou dizendo que o carro estava pronto, caminhei até lá como se minhas pernas ainda lembrassem dele dentro de mim.

— Tá tudo certo agora. Só não deixa o carro ferver de novo — disse, com um leve sorriso.

Peguei as chaves, agradeci, e quando ele se virou para voltar à oficina, falei:

— Ei... qual o seu nome?

Ele olhou por cima do ombro, me deu um meio sorriso.

— Ramon.

Entrei no carro, liguei o motor e respirei fundo. O cheiro dele ainda estava em mim. E a lembrança daquelas mãos sujas, marcando minha pele, não ia sair tão cedo da minha memória.

Nunca mais vi aquele homem.

Mas toda vez que o carro dá problema, confesso: fico torcendo pra quebrar bem perto daquela oficina.

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Comments

Soraya Dias

Soraya Dias

Monica se não for pedir muito deixa aqui por favor o endereço da oficina do senhor Ramon /Drool//Facepalm/

2025-05-13

2

Soraya Dias

Soraya Dias

Oxe mulher da uma passadinha lá só para trocar o óleo /Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm/

2025-05-13

3

Maria Sena

Maria Sena

Gente, eu tô começando a fazer aulas práticas, mas desde já já vou querer ir nessa oficina, minha nossa, um mecânico desse eu já vou contratar com antecedência. 😛😉😋🤯🤯😉😅😅😅

2025-05-04

6

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