Capítulo 04

Alguns Dias Atrás

Dália Devereaux

O futuro que eu planejei com o Frederick para a Violette, foi em vão. Agora ela tem visões através de um espelho? Como não percebi que a minha filha estava enlouquecendo?

Assim que o cocheiro parou a carruagem, saí e entrei no hospício.

Alienista ─ O que traz a senhora aqui?

Dália ─ Eu preciso que o senhor trate o problema da minha filha. Ela diz que tem visões através do espelho.

Alienista ─ Está bem senhora. Vou acompanhá-la até o seu palácio e conversar com a sua filha sobre esse problema.

Saímos do hospício e entramos na carruagem. Não demorou para chegarmos no palácio; entramos no palácio e eu bati na porta do quarto da Violette, mas ela não respondia.

Dália ─ Violette, estou a entrar.

Quando abri a porta do quarto, a Violette não estava mais lá e também notei que o baú que ficava no quarto, não estava mais lá.

Dália ─ Senhor, acredito que ela tenha saído.

Alienista ─ Está bem senhora. Quando ela voltar para o palácio, vá informar-me. Agora tenho que ir, tenho outros problemas para resolver.

Dália ─ Está bem.

O alienista foi embora, e eu fui falar com o Frederick.

Dália ─ Frederick!

Frederick ─ Estou ocupado, Dália.

Dália ─ Escute-me, é importante!

Frederick ─ Pode falar.

Dália ─ Violette não está aqui.

Frederick ─ Ela só deve ter saído.

Dália ─ Acredito que não. O baú que fica no quarto dela, sumiu. E o senhor teria impedido isso, se não estivesse o tempo todo nessa cadeira!

Frederick ─ E a senhora, onde estava para não ter impedido isso?

Dália ─ Fui chamar um alienista, pois a nossa filha estava a enlouquecer.

Frederick ─ Como assim ela estava a enlouquecer?

Dália ─ Está a ver? O senhor não sabe de nada, porque só fica nessa cadeira! Ela disse que estava tendo visões através de um espelho.

Frederick ─ Isso é impossível.

Dália ─ Por isso chamei o alienista. Agora temos que mandar um procurador de desaparecidos, encontrá-la.

Frederick ─ Eu vou falar com o procurador, fique no palácio.

Violette Devereaux

Decidi sair da hospedagem e andar um pouco pela cidade. Eu saí sem o capuz, não tinha necessidade de eu usá-lo, já que ninguém me conhecia. Estava olhando para as lojas da cidade, enquanto andava e acabei-me esbarrando em alguém.

Violette ─ Desculpe-me.

Quando eu olhei para a pessoa com quem me esbarrei, pude observar o quão lindo ele era. Ele tinha um olhar sedutor, tinha o cabelo preto, era alto e muito atraente. Ele estava bem-vestido, então, com certeza ele era um nobre.

? ─ A senhora está bem?

Violette ─ Ah, sim, estou. Desculpe-me por esbarrar no senhor.

? ─ Está tudo bem, mas tenha cuidado por onde anda. A senhora pode acabar a criar problemas desse jeito.

Violette ─ Sim, eu vou tomar mais cuidado.

Logo depois o nobre continuou a caminhar para onde pretendia ir. E resolvi voltar para a hospedagem, eu até que entraria em uma daquelas lojas da cidade.

Mas eu não tinha a moeda da Noruega, então eu peguei joias que valiam muito e fui numa compradora.

Compradora ─ Seja bem-vinda, senhora.

Violette ─ Eu gostaria de vender essas joias para a senhora.

A compradora olhou bem as joias.

Compradora ─ Essas joias valem muito, senhora.

Violette ─ Quanto exatamente?

Compradora ─ 1 milhão de coroa norueguesa.

Violette ─ Certo, quero vendê-las.

Compradora ─ Aqui está.

A compradora entregou-me um saco cheio de moedas. Em seguida fui à loja de sapatos; comprei um sapato preto e depois fui à modista.

Modista ─ Seja bem-vinda, senhora.

Violette ─ Quero que a senhora faça um vestido com tecido de seda, que seja lilás, com decote quadrado, com uma renda branca no decote, com mangas bufantes e de cintura média.

Modista ─ Estará pronto em menos de uma semana.

Violette ─ Está bem, aqui está o dinheiro.

Saí da modista e voltei para a hospedagem. Eu guardei o meu dinheiro no baú e fiquei sentada na beira da cama. De repente alguém bate na porta.

Violette ─ Pode entrar.

A porta se abriu e eu vi a camareira.

Camareira ─ O que a senhora gostaria para o jantar?

Violette ─ Bom, eu não sei.

Camareira ─ A senhora gostaria de Farikal?

Violette ─ Farikal?

Camareira ─ É um prato de cordeiro com repolho.

Violette ─ Sim, eu gostaria de Farikal para o jantar.

Camareira ─ Em alguns minutos o seu jantar estará pronto, senhora.

Violette ─ Está bem.

A camareira saiu do meu quarto e fiquei esperando o jantar.

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