[capítulo 02]

Anos depois.

— Helena, você está ouvindo o que eu estou falando? — pergunto lukas, era o chefe da missão

Eu que estava perdida no mundo dos pensamentos fui tirada de lá, estávamos em um avião perto da casa do alvo.

— sim, estou ouvindo, nós temos que descer lá e matar o senhor Gustavo — respondi ele calmamente

Éramos seis nessa missão, o senhor estava devendo dinheiro para Patrick.

— espero que os seus pensamentos nos ajude a concluir essa missão — disse lukas prendendo o cabo nele

Eu sorri enquanto via ele pular do avião, logo eu e os meus colegas seguimos o que ele fez, colocamos os cabos e pulamos do avião indo direto para cima do telhado da mansão do senhor Gustavo, tiramos os cabos e o avião foi embora.

Eu, lukas e mais um entramos da mansão, os outros três foram pelo jardim, eu desci pela chaminé que tive a maior sorte dela está apagada, eu estava em uma sala luxuosa, mas estava escura, eu provavelmente estaria no último andar da mansão. Andei suavemente a fim de não fazer barulho, pois ao sair daquela sala, havia um corredor que tinha três seguranças, um estava no lado esquerdo da porta e o outro no lado direito, o terceiro homem apenas estava andando pelo corredor, provavelmente estava fazendo a ronda.

Deixei o outro sair, pois eu não sou burra ao ponto de lutar com três de uma vez, eu podia até ser uma ótima lutadora, mas não posso comparar a minha força com a deles, depois que o homem que estava fazendo a ronda saiu, fui calmamente até um deles e perfurei o pescoço dele com a faca que eu usava, o outro que percebeu de imediato tentou avançar em mim, mas ele havia sido pego de surpresa, pois lukas havia atirado nele.

— é assim que você quer que essa missão se conclua? — perguntou ele com um certo deboche, seus cabelos castanhos eram impecavelmente arrumados fazendo ele ter uma aura intimidadora

— eu estava me saindo muito bem sem você — eu resmunguei abaixando a cabeça para tirar a minha arma da cintura e colocar o silenciador

Eu e lukas desde pequeno fomos treinados juntos, a gente se tratava como irmãos desde sempre.

Abri a porta do quarto devagar para não fazer barulho, o homem provavelmente estava a tomar banho, pois o chuveiro estava ligado e a porta do banheiro fechada, mas não trancada, eu entrei silenciosamente e logo lukas fez o mesmo, ele parou na porta do banheiro abriu e quando entramos o homem estava de costas e não viu nada do que estava acontecendo atrás dele, com um movimento rápido, apontei a arma e atirei nas suas costas fazendo ele cair no chão.

— até que foi rápido — disse lukas colocando a sua arma de volta na cintura

— tudo o que eu faço é rápido — eu sorri com confiança para ele — você vai voltar para casa? —

ele por sua vez desviou o olhar e me deu as costas para lavar a mão na pia do banheiro, fazia um tempo em que lukas não voltava para casa, ele e papai tiveram uma discussão feia antes de eu voltar de uma missão no exterior, papai disse que ele havia saído de casa, mas que ainda sim, participava de todas as missões.

— você sabe que ele não está com raiva de você... pare de birra — eu não esperei por sua resposta e apenas lhe disse — ele cuidou muito bem da gente e por anos, mesmo que a gente não fossemos filhos dele biologicamente —

Ele não me respondeu, ma deu para ver a sua expressão pelo espelho, ele parecia está pensativo no que eu lhe falei.

— tudo bem, tudo bem — disse lukas levantando as mãos para cima — eu vou, mas não prometo que vai ser as sete maravilhas do mundo —

Eu sorri feliz com a resposta dele.

— sim, o papai vai estar feliz em nos ver — eu sorri animadamente enquanto saíamos do banheiro

......................

Enquanto o carro nos levava para dentro do terreno da grande mansão, eu pude ver o quanto as coisas mudaram depois que eu fui para o exterior... anos fora de casa e agora eu finalmente voltei...

— tudo mudou depois que você foi embora — disse lukas com a cabeça encostada no vidro, a sua expressão estava séria — você fez muita falta —

— eu saí daqui apenas com quinze anos e agora eu volto com vinte... — eu sorri enquanto virava o meu rosto para encarar o vidro do carro

Quando nós sairmos de dentro do carro, o nosso pai estava lá em frente à grande mansão, os seus cabelos estavam branco, mas ele ainda continuava em forma, ele nos esperava ansiosamente.

— finalmente você voltou — disse ele sorrindo calmamente e vindo me abraçar — a minha pequena princesinha que agora não está mais pequena —

Eu sorri com o que ele disse, depois que a minha mãe morreu e o meu pai foi preso, se não fosse por ele, eu talvez ainda estivesse no orfanato, me acolheu de todas as formas e tratou-me como uma filha.

Ele olhou para lukas e a sua expressão mudou, e ficou mais sério.

— é bom te ter em casa também — disse Frederick com um sorriso acolhedor enquanto olhava para lukas

Lukas não o respondeu, a sua expressão estava séria, fazendo com que o clima entre os dois ficasse tenso, eu na tentativa de evitar aquele clima pesado, agarrei o braço de lukas e o do meu pai, puxando os dois para dentro.

— vamos entrar! eu vi no jornal que hoje vai chover — menti enquanto os puxava pra dentro da mansão, assim que entramos, pude sentir aquele cheirinho que tanto senti falta — é tão bom está em casa... —

Eu me soltei dos braços dele e subi as escadas indo rapidamente pro o meu quarto, quando eu entrei, estava tudo ali, meus cadernos, minhas roupas que não cabiam mais em mim.

Não me dei conta, mas lukas estava parado na porta de braços cruzados e encostado na porta, eu me virei para encará-lo enquanto segurava a minha roupa de alguns anos atrás.

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