Essa é outra coisa sobre a Janae. Ela é extrovertida e tem um monte de amigos com quem sai o tempo todo. Ela tenta me convencer a sair com eles. Às vezes eu saio, mas na maioria das vezes, fico no meu dormitório estudando. O resto do meu tempo livre é dedicado a passar com o Owen quando ele não tem seus esportes ou reuniões da fraternidade, e a trabalhar algumas horas na livraria três dias por semana.
"Que diabos?", pergunta Janae, entrando na pizzaria. Ela me cutuca com o ombro e aponta.
Olho para cima e vejo Chantel Washington encarando Owen. Que diabos está certo? Meu sangue começa a ferver por causa de Chantel, a presidente de uma das irmandades mais arrogantes do campus, que por acaso são as irmãs da fraternidade de Owen. Não uso a palavra "ódio" com frequência, mas odeio Chantel com paixão. Ela está de olho em Owen, seja ele meu namorado ou não.
"Você quer que eu a agarre pelos cachos loiros e a arranque do seu namorado? Você sabe que uma irmãzinha te protege", diz Janae enquanto encara Owen e Chantel, que está sentada à mesa com mais algumas de suas colegas de fraternidade e os irmãos de fraternidade de Owen.
"Não. Vamos pegar uma mesa e ignorá-los", respondo, sem querer fazer uma cena. Além disso, eu não queria parecer com ciúmes toda vez que visse o Owen conversando com outra garota. Eu nunca quis ser esse tipo de pessoa insegura. Mesmo que eu estivesse fervendo de ciúmes por dentro naquele momento.
Na verdade, que mulher não gostaria do Owen Clemonte? De longe, ele é o cara mais gostoso e querido do campus e, na minha opinião, o mais atraente. Meu corpo esquenta toda vez que estou perto dele. Não sei como consegui resistir tanto tempo em lhe entregar minha virgindade, porque ele me deixa excitada toda vez que me dá aquele sorriso encantador. Toda vez que olho em seus olhos verdes e sensuais, perco um pouco do controle.
"Ei, Rania!", Brad, amigo de Owen, me chama no momento em que Janae e eu estávamos pegando uma mesa.
Quando olho por cima do ombro, Owen e eu nos olhamos. Seus olhos brilham. Ele salta da mesa com os amigos e vem em minha direção. Aceno levemente para Brad e coloco um sorriso indiferente nos lábios carnudos.
"Ei, querida, pensei que você fosse ficar em casa estudando", diz Owen enquanto se inclina para me dar um beijo suave nos lábios.
"Aposto que sim", responde Janae antes que eu possa dizer qualquer coisa. "Acho que garotos são garotos quando a namorada não está por perto, né?"
"O que isso quer dizer?" O olhar de Owen desliza para minha amiga, lançando-lhe um olhar semicerrado.
"Você sabe muito bem o que isso significa, Owen. Você deixou aquela vagabunda te dominar como se não tivesse namorada. A falta de respeito é real, eu te digo", ela bufa.
De repente, decido que nem quero jantar lá. Prefiro levar a pizza para o dormitório. "Janae, você pode pedir a nossa pizza para viagem? Te encontro daqui a pouco", digo a ela, empurrando-a em direção ao balcão.
Janae encara Owen antes de se virar para mim enquanto se afasta. Ela me dá um sorriso cúmplice enquanto caminha em direção ao balcão.
"O que deixou sua garota tão irritada?", pergunta Owen, colocando as mãos no meu ombro.
Afasto as mãos dele de mim em vez de responder à pergunta. "Volte e fique com seus amigos, Owen. Janae e eu só viemos comer uma pizza, e depois eu volto para o dormitório para estudar."
“Por que você e Janae não vêm e saem com a gente?”
Olho por cima do ombro de Owen e encontro o olhar azul e penetrante de Chantel e do resto de seus asseclas.
Não, preciso voltar e terminar minha redação, além de estudar mais. Tenho uma bolsa para manter. Não posso deixar minha média cair, senão vou perdê-la. Você sabe que meus pais não têm dinheiro para me pagar aqui.
"Eu tenho dinheiro, Rania. Você já sabe que tudo o que precisar é seu."
"Essa é a herança dos seus avós, Owen. Não sou nenhum caso de caridade. Tenho dinheiro trabalhando meio período na livraria, três dias por semana."
"Eu sei o quanto você é independente, querida, mas eu sou seu homem e quero cuidar de você", diz ele, inclinando-se para me olhar nos olhos. Em meio à multidão da faculdade, me perco em seu olhar sincero. O aroma amadeirado de Owen, com um toque de colônia cítrica, inunda minhas narinas.
Minha língua desliza pelo meu lábio inferior, e o olhar de Owen acompanha o movimento da minha língua. Meus mamilos se erguem sob a camiseta da Universidade do Alabama e pressionam o tecido rendado do meu sutiã branco.
"Não faça isso", a voz de Owen se torna um rosnado baixo em meu ouvido.
"Fazer o quê?" Olho para ele e minha respiração fica presa na garganta quando ele se aperta mais contra mim. Tento dar um passo para trás, mas ele me segue.
"Você sabe o que acontece comigo quando você lambe os lábios, querida. Eu quero—"
Minhas mãos agarram a regata do Owen. Não sei o que está me dando, mas quero que ele me leve de volta para o dormitório dele e faça amor comigo agora mesmo. Minha força de vontade de não transar simplesmente foi por água abaixo.
Owen continua me lançando aquele olhar penetrante. Meu estômago se contrai, assim como o centro da minha boceta. "Vamos sair daqui. Podemos voltar...", Owen começa quando Janae se aproxima.
"Peguei a pizza! Pronto para ir embora?", ela pergunta, interrompendo oficialmente qualquer coisa que Owen ia dizer.
Dou um suspiro de alívio e solto a blusa de Owen.
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