Capítulo 4

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No seu camarim, ligou para seu alfa e revirou os olhos quando este atendeu instantaneamente —Meu amor? Tudo bem? Já está com saudades?— pergunta com doçura em sua voz.

—Sim, amor, mas também estava preocupado. Chegaram bem?— pergunta sabendo o que acreditava ter acontecido.

—Sim, amor, nossos novos guarda-costas são muito eficientes, o ômega Becker conseguiu encontrar uma bomba, a polícia chegou e está investigando — disse o alfa — não se preocupe, agora estaremos a salvo, e logo vamos pegar os traidores e fazê-los pagar, ninguém se mete comigo e com os meus e sai ileso.

O ômega engoliu em seco — Ligava para te perguntar, por enquanto não aconteceu nada.

—Pelo visto, vão é contra mim, mas não posso descuidar, vou te manter sob custódia, cuide-se muito, amor — disse Philips.

—Você também, amor, vou almoçar com você, te amo — o ômega desliga e solta um grito de frustração, recupera a compostura e nesse momento alguém o liga.

—Por que ele continua vivo?— pergunta o homem no telefone.

—Tenho uns homens inúteis trabalhando para mim, mas mais do que isso, agora quem são seus seguranças são ex-militares de alto calibre, não acho que mudem de lado tão rápido — disse Alan limpando a maquiagem do rosto — entenda, amor, tudo isso é sua culpa, você me fez casar com ele, me fez chegar até este nível, já se passaram seis anos desde que me casei com ele e sete de namoro! Te disse que era melhor não deixar o tempo passar!.

—Mas naquela época não tinha tanta fortuna como agora, entende? Todo esse dinheiro pode ser nosso com apenas esse homem morrendo, você é o ômega dele, e pelo jeito que ele te trata, você é quem está escrito no testamento — disse o desconhecido — nem te trai e não pode se divorciar sem obter uma grande quantia se não houver infidelidade.

—Infelizmente não é como os demais, o bastardo é muito fiel, não tem jeito, temos que acabar com isso pelo único meio que conhecemos — disse frustrado — por agora não posso fazer nada, levantaria suspeitas.

—Não faça nada por agora, vou me encarregar, mas vai ser mais difícil, você pelo menos vive com ele, dorme com ele, sabe tudo o que ele faz, eu tenho que vigiar tudo sem que ele perceba, coisa que é muito difícil pensando muito bem no que me disse desses ex-militares — disse o desconhecido.

—Não posso seduzir o que protege Philips, bem, nenhum deles, os outros são muito fiéis e preferem morrer antes que Philips morra, esse imbecil deixa rastro onde toca sem dúvida, e o outro, é que o ex-militar que protege meu marido é um ômega, o qual me parece que tem certa atração por Philips — disse Alan lembrando da maneira como o ômega se colocava ao ter seu marido perto.

Não era tão estúpido, podia ver em seus olhos.

—Isso não seria bom? Você descobre uma infidelidade, seria suficiente — disse Alan.

—Esse ex-militar se nota a metros que é demasiadamente profissional, e o imbecil do meu marido gosta muito da fidelidade desse cachorro, a infidelidade não vai acontecer, o que pode acontecer é que se meu marido se apaixona, me deixa primeiro e depois faz suas safadezas com ele, te garanto, esse tempo casado foi suficiente para saber sua maneira de agir — disse Alan.

—E mesmo conhecendo como ele é, não se apaixonou, me dá seu coração, nesses tempos preciso de um desses — disse o homem com zombaria.

—Já ficou mole, irmãozinho?— disse com nojo — O amor é para idiotas sem cérebro, nesses tempos temos que pensar com a cabeça, não com o coração, porque senão você termina mal, muito mal, já aprendi isso, agora, aprenda isso você. Precisamos sair do país e antes disso temos que ter todo esse dinheiro em nosso poder.

—Pois consiga gente mais eficiente, irmãzinha, não podemos voltar aos bairros baixos de novo, isso não está em discussão, primeiro morto — disse ao que Alan ri.

—Tranquilo, o morto não vai ser você, vai ser meu marido — disse antes de desligar.

Nesse momento a porta é tocada — Senhor Hunter, a sessão começa em três minutos — diz sua assistente.

—Está bem, Kiara.

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Uma vez que chegaram, agora custodiava a porta do escritório do alfa Hunter junto com outro, enquanto os demais estavam dentro com o alfa.

Nesse momento a porta do escritório se abre e solicitam sua presença segundo diz um colega de trabalho.

Entra e faz uma leve reverência ao entrar — Me solicitou, chefe?.

—Hoje temos que ir a uma reunião de investidores em um restaurante à tarde, então você me acompanhará junto com os demais, e como você tem uma cachorra, então te pergunto, a que horas deve buscar sua filha?, porque vamos estar muito ocupados — pergunta o alfa.

—Às quatro, senhor, ainda é muito cedo, a que horas será a reunião?— pergunta, surpreso pelo quão compreensivo era seu novo chefe, talvez seja porque não tem filhos segundo ouviu há duas horas quando o apresentaram.

—Uma é às duas e outra às cinco da tarde, então vai haver tempo, não se sinta incomodado com as perguntas, aqui priorizamos o bem-estar de cada um dos trabalhadores, pode voltar ao seu posto — disse o alfa ao que o ômega assente e sai depois de se despedir com outra leve reverência.

—"Tomara que existissem mais chefes assim"— Dennis sai, mas ao fazê-lo leva outro dos executivos com um sorriso amistoso que se aproximava ali, mas sentia que esse homem guardava algo, sua aura não lhe agradava em nada.

Cumprimentou a todos com confiança e eles respondiam com respeito, mas esse homem não lhe parecia nada amigável —"esse cara me dá má impressão".

—Quem é ele?— sussurra para seu novo companheiro.

—É um amigo e sócio do chefe Hunter — diz o que está ao seu lado da mesma forma que ele.

—Temos que ser muito cuidadosos com ele, não me agrada em nada.

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