CAPITULO IV - Quem sou eu?

Despertei com uma dor terrível na cabeça, será que tudo que aconteceu ontem,foi um sonho,olho para o chão com um pouco de dificuldade e lá estava ela,a jóia roxa, só que agora sem brilho algum e a rosa ainda estava toda despedaçada, então não, não foi um sonho,foi tudo real.Preciso encontrar aquela senhora, necessito de respostas,bem que eu achei aquela senhora bem estranha mesmo,levanto, pego as minhas coisas e quando estava prestes a sair, a minha mãe me chama e pergunta:

— Ow Tônica....Aonde vai?

-— Preciso encontrar uma pessoa, mais já volto.

— Que pessoa,que houve com o seu pé?

— Uma senhora que vende flores e o meu pé eu fui atropelada ontem, mais estou bem,o rapaz que me atropelou me levou no hospital.

-Meu deus Tônica,toma mais cuidado da próxima vez, você fica andando que nem doida por ai, é claro que uma hora ou outra aconteceria algo com você, até que aconteceu,acabou sendo atropelada,imaginou se tivesse quebrado algo?

-Agora resolveu bancar a mãe preucupada, você nunca ligou para mim e agora quer dar conselho,aiii não fode Jénay.

-Tonica como ousa falar assim comigo?

—Ahhhh e mais uma coisa, Jenay você já foi enfermeira?

- Primeiramente não é Jénay para você, é mãe,eu sou sua mãe .E não eu nunca trabalhei com enfermeira e nem nada no ramo clínico,porque a pergunta?

— Curiosidade.

— Não, nunca trabalhei como enfermeira, agora vaza da frente, você já me irritou demais por hoje,vai fazer as suas coisas e deixa-me dormir guria.

-Você é muito mentirosa.

-Tônica ,como ousa falar assim comigo,volte aqui agora e peça desculpas.

Ela estava mentindo e também querendo bancar a boa mãe que se preucupa do nada,a Jénay nunca se importou comigo e nem precisa começar a se preucupar agora,porque já é tarde,quando eu mais precisava dela , ela não cuidava de mim,me deixou crescer sozinha, abandonada e invés de brincar como Z as outras crianças da minha idade faziam,eu tinha que trabalhar pra sustentar Jénay.Sobre o sonho ela estava mentindo,ela com certeza já deve ter sido enfermeira,mais se ela tinha um trabalho bom, como foi parar vendendo doces no sinal e agora como uma alcoólatra,mais uma hora ou outra a verdade aparece.

Começei a andar na procura daquela senhora,mais com o meu pé nesse estado,iria demorar para encontra-la,fui nos lugares mais populares,onde ficavam os vendedores ambulantes,perguntei para várias pessoas sobre ela, mais ninguém sabia de nada, como se aquela senhora nunca tivesse existido.Até que do nada, quando fui passar por um beco, vi a carroça dela, as flores estavam todas muchas e havia roupas rasgadas pelo chão, eu não entendo o que aconteceu, será que foi assaltada, sequestrada.

Começei a ficar desesperada,fui para delegacia mais próximo para fazer um boletim de desaparecimento, quando cheguei lá vê uma polícial parada na frente de um computador e fui até ela:

— Ontem havia uma senhora vendendo flores, agora a carroça dela está abandonada num beco, com roupas rasgadas, algo aconteceu com ela, vocês precisam fazer algo.

-Calma senhorita,aonde está a carroça?

-Como vou ter calma?

-Nós ,só podemos fazer uma ocorrência de desaparecimento depois das 24 horas.

-Só aqui é assim neh,que tem essa lei idiota,se você não fizer nada a respeito,eu juro que contrato um advogado e faço você perde seu emprego

-Calma vou chamar alguém para ajuda-la, não precisa de advogado nenhum.

Eu fiquei sentada esperando,quando outro policial chegou e começou a falar com a policial que me atendeu e os dois começaram a me encarar, esse é o policial de ontem,eu pego minha mochila e saío dalí mais que depressa,entro num táxi e consigo escapar,fiquei dando voltas pelas cidades, até parar na lanchonete do seu Jorge ,como aquele policial me reconheceu,ele não conseguiu ver meu rosto, será que aquele trouxa do meu chefe me denunciou,eu acordo dos meus pensamentos, quando escuto seu Jorge falando comigo:

-Oi Tônica, percebi que machucou o pé, está bem?

— Estou sim,seu Jorge,obrigado por pergunta

— Vai querer o mesmo de sempre, misto quente e suco de laranja?

— Sim, melhor coisa do mundo.

Quando olhei para frente, William estava sentado em uma mesa próxima e olhava-me,eu nem percebi que ele estava aqui,ele levanta-se, vem até mim e diz:

-Oi , que coincidência te encontrar aqui.

— Isso é o que um sequestrador diria, eu sempre venho aqui.

— Eu estava passando na frente e o cheiro chamou-me a atenção, da para sentir de longe..

— Seu Jorge arrasa, se não vai sentar?

— Claro, vai fazer depois?

-Vou trabalhar,na verdade vou tirar uma confissão do meu chefe,para mim colocar ele na cadeia, não aguento mais esses cara me perseguindo,agora ele colocou até polícias atrás de mim cara.

— Seu chefe?

— O meu patrão ele fica a assediar vários funcionários, eu irritei e escrevi umas coisas sobre ele na parede da boate onde trabalho,ele ficou bravo e me denunciou.

— Você é stripper?

-Não,sou DJ.

-Não te julgarei se fosse.

— Eu sei disso, você ia adorar.

— Precisa de ajuda?

-Eu queria que você gravasse a gente conversando,eu vou fazer ele confessar e nunca mais ele vai assediar ninguém,eu te juro ,ele não pode sair impune.

-Eu topo,eu vou te ajudar, você pode contar comigo.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!