Capítulo 4

POV: Luz.

Rou as minhas unhas de tão nervosismo que estou.

- Assim você vai se machucar, filha.

Minha mãe disse, e segura a minha mão.

- Estou nervosa.

Falo ansiosa, estamos esperando o doutor Eduardo para começamos o meu tratamento.

- Eu sei, meu amor, mas fique calma vai dar tudo certo.

Me diz carinhosa.

- Obrigada por esta aqui, mãe.

Falo carinhosa também.

- Sempre estarei ao seu lado, filha.

Eu abraço apertado.

Ela como toda a minha família sempre estiveram comigo, me apoiando, e me dando força para não desisti.

Ficamos conversando, até o doutor Eduardo chegar.

- Bom dia.

Ele nos cumprimentar ao entrar na sala, ele está todo lindo.

- Bom dia.

Respondemos juntos.

Ele aperta nossas mãos.

- Vamos começar, Luz?

Me pergunta.

- Vamos.

Falo ansiosa.

Vamos até a academia, onde os meus pais, equiparam toda, para que eu faça os exercícios aqui em casa mesmo.

- Vamos começar com um relaxante muscular, se sentir dor me fala.

Me diz, eu concordo.

Ele coloca o equipamento no meu pé.

O aparelho começa, fazer movimentos, eu sinto um incomodo.

Mas estou acustmada, por que já fiz isso, com os outros fisioterapeutas passados.

A dor aumenta, eu gemo.

Ele parar o equipamento.

- Qual é o nível da sua dor?

Me pergunta.

- Medio.

- Certo, vamos para o próximo equipamento.

Fazemos uma série de exercícios.

A minha mãe acompanhar tudo.

Agora ele faz uma massagem no meu pé.

- Essa massagem vai amenizar o desconforto que você sentirá amanhã.

Me fala, eu concordo, mas eu só consigo me concentrar nas suas mãos macias.

- Ela vai pode andar hoje ainda, doutor?

Minha mãe pergunta.

- Sim, mas ela vai ter que ficar três horas, após os exercícios sem colocar o pé no chão, e depois não pode forçar muito o pé.

Ele explica.

- Tudo bem.

Ela concorda.

Assim continuamos durante a semana.

Fazemos duas horas de exercícios todos os dias pela manhã.

Tem sempre alguém da minha família conosco.

O doutor Eduardo é muito competente, e sério no seu trabalho, dificilmente sorrir.

Eu continuo sentindo coisas todas as vezes que nos vemos, mas consigo disfarçar bem.

           Um mês depois.

- Muito bom, a sua resistência está ficando cada vez maior.

Ele me fala, depois que terminamos mais uma série de exercícios.

- Isso é bom?

Pergunto para ele.

- Muito bom, Luz, porque é um sinal que seus músculos estão ficando mais forte, e resistente.

Me fala animado, eu sorriu.

Ele me olha por alguns segundos, mas desvia o olhar.

- Agora você vai fazer a massagem?

Pergunto ansiosa.

- Sim.

Fala sorrindo, eu fico encantada com o seu sorriso.

Ele começa a fazer a massagem.

- Ninguém quis te acompanhar hoje?

Me pergunta.

- Não, acho que eles agora estão acreditando, que eu não vou comente nenhuma loucura.

Falo divertida, nós sorrimos, e nos olhamos.

- Eles só estão preocupados com você.

Me fala, fazendo a sua massagem maravilhosa.

- Eu sei, e amo eles por isso.

Falo sincera, por que o amor da minha família é muito importante para mim.

- O apoio da família é super importante para a sua recuperação.

Me diz.

- Sim, eu não estaria aqui sem eles, mas você daria um ótimo massagista, se não fosse fisioterapeuta.

Brinco, mas e verdade por que amo as suas massagens.

- Eu até pensei, mas amo a fisioterapia.

Brinca de volta, eu sorriu.

Essa é primeira conversa que temos sozinhos, por que tem sempre alguém com a gente.

- Por que decidiu ser fisioterapia?

Pergunto, aproveitando a sua massagem.

- Por que eu amo quando ajudo alguém, e eles dão o primeiro passo, ou tem uma nova chance para recomeçar.

Disse sorrindo, dá para verque ele ama o que faz, é bonito de se ver.

- Então, por que quis ser diretor?

Pergunto querendo que continuemos conversando.

- Por que o meu pai pediu, eu já fiz faculdade de fisioterapia, em vez de cirurgião, como ele queria, então não pude recusar.

Fala um pouco desanimado.

- Eu sei como é.

Fala lembrando da minha situação.

- Terminamos, sabe como?

Pergunta, me entregar um lenço para eu limpar o meu pé, ele faz o mesmo com as suas mãos.

- Eu sou a primogênita da família Mendonça, então era para eu está em um escritório da empresa, não em uma piscina, mas como tenho pais maravilhosos, que sempre me apoiaram, eu consegui segui o meu sonho, meu avô Marcos não gostou muito, mas aceitou.

Lhe conto, ele presta atenção.

Não foi tão fácil seguir meu sonho, mas com a ajuda dos meus pais, eu conseguir.

- As vezes o sobrenome poder ser um peso.

Me diz guardando as suas coisas.

- Verdade.

Falo, ele levanta o seus olhos, me olha eu correspondo o seu olhar.

Fico presa naqueles olhos escuros, que faz o meu coração acelerar, enche o meu coração de um sentimento desconhecido.

- Já acabou?

O Jorge pergunta entrando na academia, nos fazendo devia o nosso olhar.

- Sim.

Fala rápido pegando as suas coisas.

- Até amanhã, Luz.

- Até, doutor Eduardo.

Ele cumprimentar o Jorge, e vai embora.

- Você pode trazer a cadeira para mim.

Peço que o Jorge que me olha curioso.

- OK.

Ele vai buscar, coloca do meu lado.

- Foi aqui que pediram um motorista?

Pergunta divertido.

- Sim, o senhor é um bom motorista?

Pergunto entrando na sua brincadeira.

- O melhor.

Se gaba, nós sorrisos.

Ele me ajuda a me senta na cadeira, me leva até o vestiário, onde eu tomo banho, eu consigo fazer isso sozinha.

Eu não consigo parar de pensar naquele olhar que trocamos.

Foi uma olhar tão intenso, e forte, que me faz sentir tantas coisas.

- Deixa de pensar besteira, Luz.

Me repreendo em voz alta, volto ao meu banho.

                       

POV: Eduardo.

Enquanto dirijo de volta ao hospital, não consigo tira aquele olhos azuis da minha cabeça.

Ela é tão linda, tão perfeita, ela me faz sentir um misto de sentimentos.

Esse tempo que estamos trabalhando juntos, tento ser o mais profissional possível, mas as vezes não consigo controlar o meu olhar, e me pego admirando a sua beleza.

Nesse tempo percebi o quanto ela está se esforçando, e focada na sua recuperação, que está indo muito bem.

Nunca tinha conversado com hoje, foi bom, me sentir a vontade com ela, acho que ela sentiu o mesmo comigo.

Mas sei que preciso ser profissional, por que vejo o quanto ela quer voltar as piscinas, não quero atrapalha isso.

- Então como está sendo trabalhar com a sereia das piscinas?

Pergunta o Samuel, estamos almoçando na cantina do hospital.

- Sereia?

Pergunto.

- Sim, é o seu apelido nas piscinas.

Penso nela, e o apelido realmente combina com ela, eu sorriu com esse pensamento.

- Você não me respondeu, e por que está sorrindo?

Me pergunta curioso, eu paro de sorrir na hora.

- Nada, está indo muito bem, ela é muito focada, e está evoluindo bastante.

Falo voltando a comer.

- Que bom, achei que você não ia conseguir pelo fama dela.

Ele fala, comendo também.

- Ela só é alguém que quer volta muito a sua profissão logo, e agiu por impulso, mas não é irresponsável, ou rebelde.

Eu a defendendo.

- muitos bom.

Ele disse me olhando sorrindo, vou perguntar o motivo do seu sorriso, mas alguém chega na nossa mesa.

- Boa tarde, posso me juntar a vocês?

Pergunta a doutora Barbara.

- Sim, Não é Edu?

- Claro.

Ela se sente junto com a gente.

Eu não a conheço muito bem, por que somos de área diferente.

Tivemos um almoço agradável.

- Tchau meninos.

Ela se despedir de nós, saindo do elevador no seu andar.

- Tchau.

Respondemos juntos.

- Ela está te dando o maior mole cara.

Ele disse sorrindo, eu o olho supresa.

- Claro que não.

- Está sim, só que você não percebeu por que você estava no mundo da lua, ou será da luz.

Me fala sorrindo.

É verdade eu não consigo prestar atenção na conversa dos dois, só responde quando me perguntavam algo, por que os meus pensamentos estava em uma certa sereia.

- Que disse que eu estava pensando nela.

Falo tentando disfarçar.

- Não sei, talvez por que você sorri quando fala dela, ou a defendeu tão forte, mas sei que você ainda não está pronto pra essa conversa, então quando estiver me fale, tchau.

Me abraça, e sai me deixando sem palavras

Mas estou não supreso, já que ele me conhece bem, mas é verdade, ainda não estou pronto para essa conversa.

Assim mais uma semana passou.

A rotina de treino com a Luz, continua iguais, o que mudou, é que agora conversamos muito.

Eu gosto bastante dessas conversas.

Percebi que temos gosto parecido, ela tem uma ótima conversa.

Sei que não é indicado, mas eu não consigo parar, por que gosto de conhecê-la além da paciente.

- Acabamos por hoje, Luz.

Falo limpando as minhas mãos, ela faz o mesmo com o seu pé.

- E como estou indo, doutor Eduardo?

Me pergunta ansiosa, mas sorrindo lindo, eu o admiro.

- Está indo muito bem, se continuar assim, logo você voltará a sua forma.

Falo sincero, por que é verdade nesse mês que estamos trabalhando juntos, ela evoluiu muito.

- Não vejo a hora disso acontecer.

Fala sorrindo verdadeiramente, eu me pego sorrindo de volta, nos olhamos.

- Você pode me fazer um favor.

Ela fala quebrada o nosso contato, eu agradeço por isso.

- Claro, o que é?

- Você pode ir lá na cozinha, pedi para a Ingrid trazer a minha cadeira de rodas, que ficou na sala, era para o Benjamim trazer, mas ele ainda não chegou.

Me pedi.

- Posso fazer melhor, vou buscar ela para você.

Falo solicito.

- Não quero te incomoda.

- Não vai, só um minuto.

Vou até a sala, pego a sua cadeira, volto para a academia, e a coloco do seu lado.

- Deixa eu te ajudar.

Ela se apoia em mim, ter ela assim tão próxima a mim faz o meu coração acelerar.

Eu a sento, arrumo com cuidado os seus pés.

- Obrigada, doutor Eduardo.

Me diz sorrindo, eu a olho, ficou hipnotizado pela sua beleza.

Olho cada traço do seu rosto, isso faz o sentimento que eu sinto por ela crescer mais, nos olhamos com intensidade.

- Pronto.

Falo, depois de reunir todas as minhas forças, e abaixa a minha cabeça.

Ela concorda, vamos em silêncio até a sala.

Quando vou me despedir, sou surpreendido por seu convite.

- Você aceita almoçar comigo?

Me pergunta sorrindo.

- Eu aceito.

Mesmo a minha consciência dizendo que é perigoso, eu não quero ficar longe dela.

Nos sentamos, somos servidos.

- Espero que goste.

Fala se referindo a comida.

- Nossa, está uma delícia.

Falo devorando a comida.

- Está mesmo, a Ingrid sempre arrasa.

Fala sorrindo.

- Quando sua comida preferida?

Me pergunta, enquanto almoçamos.

- Eu gosto de massas, e você?

- Eu gosto de todos os tipos de comida, na verdade sou muito bom de garfo, isso as vezes é um problema, mas eu amo comida brasileira.

Fala divertida, mas sei que é verdade por que ela é uma atleta de alto nível, tem que manter a forma.

- Eu entendo, mas eu gosto mesmo de é de cozinhar.

Falo, ela me olha supresa.

- Você sabe cozinhar?

Me pergunta ainda supresa.

- Sim, é uma das minhas paixões.

Falo sorrindo, ela sorri de volta.

- Alem de fisioterapeuta, massagista, cozinheiro, tem mas algumas profissão que não saiba?

Me pergunta brincando.

- Acho que não.

Eu brinco de volta, nos sorrismos.

Já eu sou uma negação na cozinha

Me diz sorrindo.

Continuamos a conversar.

O nosso almoço foi ótimo, gosto da sua companhia, de estar com ela.

- Obrigada pelo o almoço, estava muito bom.

Falo ao voltamos para a sala.

- Obrigada você pelo a sua companhia.

Me diz sorrindo, e os seus olhos brilham.

Isso a deixa ainda mais linda.

- Bom, até segunda Luz.

Falo pegando as minhas coisas, para ir embora, mesmo não querendo.

- Até segunda, doutor Eduardo, bom final de semana.

Me fala sorrindo, eu sorriu de volta.

- Obrigada para você também.

Falo, e a olho mais uma vez, vou embora.

Entro no carro, deito a minha cabeça no volante, logo a sua imagem sorrindo vem na minha cabeça, aquele sentimento desconhecido volta ao meu coração.

É um sentimento tão bom que aquecer o meu coração.

Eu até posso não sabe, ou nomear esse sentimento, mas sei que estou ferrado.

Espero que gostem 😊

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Comments

Jaildes Damasceno

Jaildes Damasceno

Ferrado? Você está arriado os quatro pneus por ela kkk.

2025-04-30

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