Entre Rosas e Espinhos: O Encanto da Contradição.

A caçada começa.

Gustavo Miller ✒️🥃

Encontrar Layla não foi nada difícil. Na verdade, eu até imaginei que ela teria fugido da cidade depois do incidente, mas parece que é burra o suficiente para continuar aqui. Em San Diego.

Sorri de lado, segurando um copo de uísque enquanto olhava pela janela do meu escritório. O céu noturno estava limpo, e a cidade brilhava com suas luzes vibrantes. Ela realmente pensa que pode escapar de mim?.

— Senhor, tenho a pesquisa sobre Layla.— meu assistente entrou na sala, interrompendo meus pensamentos. Já se passaram dois dias. Dois dias sem rastros dela.

— Me dê aí. — estendi a mão para pegar os papéis com as informações que eu tanto queria. Meus olhos percorreram as linhas rapidamente. Layla Mancini. Italiana. Isso me pegou de surpresa. "Castanha e cacheada?" Não tinha nada a ver com o estereótipo clássico de uma italiana, mas quem se importa? O que realmente importava eram os detalhes relevantes.

Seus pais estavam mortos, cada um por razões diferentes. Depois da tragédia, ela veio morar nos Estados Unidos. Tem um irmão mais novo chamado Lucas e não frequenta a faculdade. Por isso que é tão burra. Continuei lendo até que um detalhe me chamou a atenção. Fez balé e artes marciais por oito anos na Itália. Levantei uma sobrancelha. Isso era interessante.

Ergui o olhar para meu assistente, sentindo uma onda de triunfo passar por mim. — Já tem o endereço da casa dela? — perguntei, impaciente. Meu assistente assentiu e me entregou outro papel, desta vez com todos os dados do endereço da Layla. Ser mafioso tinha suas vantagens.

Soltei um suspiro, inclinando-me na cadeira. — Finalmente. — Quero que preparem uma caminhonete para mais tarde. — Meus dedos tamborilaram sobre a mesa.

Nossa caça começa agora

[...]

O motor da caminhonete ronronava suavemente enquanto eu observava a rua estreita onde Layla morava. A casa era pequena, humilde. O tipo de lugar onde ninguém se importaria se algo acontecesse. Perfeito.

Meus homens estavam comigo, posicionados estrategicamente, esperando minha ordem. Mas eu não queria mandar ninguém entrar. Queria vê-la primeiro.

E então, como se o destino estivesse do meu lado. Lá estava ela. Com um par de sacolas e parecia estar indo a direção da sua casa. Vestindo uma roupa larga, cabelos bagunçados, os olhos carregando um cansaço visível. Tão diferente da mulher feroz que me desafiou naquela noite.

Eu deveria simplesmente mandar meus homens pegá-la. Mas uma parte de mim queria ver até onde ela iria para escapar. — Aguentem posição. — murmurei, observando cada passo que ela dava.

Layla subiu os degraus da varanda, abraçando um casaco contra o corpo. Seus olhos varreram a rua. Será que sentiu algo? Ela hesitou por um momento, então deixou a sacola e pareceu buscar alguma coisa, provavelmente a chave.

Sorri. Era divertido vê-la ela parecia agitada e isso me causava uma certa satisfação, no final, foi ela que fez o errado, né? Mas eu não tinha nenhum plano criativo, tortura-la..., manter-la presa e muito menos mata-la meu pai que vá a merda se pensa que eu vou acabar com ela assim como assim, não, eu já tinha outra coisa em mente.