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Antes que a mulher dissesse algo, as duas mulheres chegaram.
SANTOS: Estás linda como sempre, Pamela, você também, senhora Roma.
VERÓNICA: (( Nem sequer me deu um olhar))
PAMELA: Obrigada, Santos, embora a senhorita García também esteja… bem hoje. _(com zombaria)
ROMA: Mas você está ainda melhor, filha, os seus gostos são mais refinados. _(arrogante)
VERÓNICA: Tão refinados que usa um vestido verde elétrico combinado com um sobretudo vermelho brilhante. E os seus gostos não ficam atrás, a combinação do roxo e amarelo é bastante única. Aparentemente, na indústria da moda não lhe disseram que essas cores não combinam.
ROMA: O que você sabe de moda?
VERÓNICA: Para me vestir sei mais do que vocês… Santos, essas mulheres que parecem ter saído de um circo não vão connosco.
SANTOS: Verónica, não temos tempo a perder e eu já as convidei.
VERÓNICA: Não vou sair à rua com elas, não passarei vergonha por vossa causa.
ROMA: Vergonha é sair com uma órfã como você.
SANTOS: Deixem de discutir e vamos já.
Todos saíram dali e dirigiram-se ao restaurante. Ao chegarem, sentaram-se. Ao levarem o menu, Verónica fez o seu pedido, enquanto Santos pediu a sua comida e a de Pamela. Verónica só via como Santos era carinhoso e atencioso com Pamela, enquanto com ela era distante e seco. Naquele momento, a mulher sentia-se invisível para eles, pois, embora fosse a celebração do seu aniversário, Santos nem sequer lhe disse feliz aniversário ou lhe deu algum presente, pelo contrário, esforça-se por atender a sua amiga e conversar com a senhora Roma. Estava frustrada com a situação e nem sequer Pamela levava um dia completo naquela casa, sentia-se ciumenta por outra mulher ter a atenção e o carinho que deviam ser dela.
PAMELA: As suas joias são muito bonitas, Verónica.
ROMA: Algo assim só pode ser presente de Santos.
PAMELA: Santos, gosto das joias que Verónica tem postas.
SANTOS: Verónica, dá as tuas joias à Pamela, depois compro-te outras.
VERÓNICA: Nunca me compraste nada, Santos. Estas joias são presente de Valeri, se a tua amiga quer algo pode comprar ela mesma. _(frustrada com o descaramento dos dois)
ROMA: Quem poderia dar algo tão caro a uma inútil como você? Dá as joias à minha filha. _(ordenou)
VERÓNICA: Ao contrário de vocês, eu tenho quem me dê presentes sem necessidade de pedir ou roubar.
SANTOS: Verónica, dá as joias à Pamela, depois compro-te o que quiseres.
VERÓNICA: Já disse que não, estas joias são um presente de Valeri. Se queres dar algo à tua amiga, então compra.
Roma tentou arrancar o colar do pescoço a Verónica, mas esta deteve-lhe a mão com força.
VERÓNICA: Se se atreverem a tirar-me as joias, acusá-las-ei por roubo e as câmaras de segurança serão provas de que me as arrancaram à força. _(disse em voz alta)
As pessoas que estavam perto viraram-se para olhar a cena e claramente se via a mulher a tentar tirar as joias do pescoço da jovem com a outra mão.
“Que descaramento o dessa mulher”
“Que vestido tão vulgar, de que circo terão saído”
“Vem a um restaurante para roubar”
“A do vestido verde, não é a que ganhou o prémio de modelo do ano?”
“Que corrente, embora tenha ganho esse prémio, nem sequer sabe vestir”
“Na indústria não lhe ensinaram a combinar as cores? Como é possível que um modelo não saiba vestir adequadamente?”
PAMELA: Mãe, sente-se. _(envergonhada e aborrecida com os comentários)
SANTOS: Olha o que provocas, Verónica. _(aborrecido)
VERÓNICA: Quem ocasionou este escândalo foi essa ladra vulgar.
ROMA: Maldita estúpida, como te atreves a insultar-me?
VERÓNICA: Se as minhas coisas desaparecerem em casa, saberei que são vocês e enviá-las-ei à polícia.
SANTOS: Peça desculpa à senhora Roma, de imediato.
VERÓNICA: Quem deve pedir desculpa são vocês. Convidaram-me aqui só para me roubarem.
PAMELA: Não é um roubo, senhorita García, só queria algo dado por Santos a você.
VERÓNICA: Diz-me Santos, quando me deste algo?
SANTOS: Verónica….
VERÓNICA: Verónica nada, as joias que tenho são compradas por mim ou são presentes de Valeri, por isso não me peças que dê as minhas coisas a essa mulher.
ROMA: Jumm, se as defende tanto é porque de certeza são de algum amante. _(sentando-se aborrecida)
VERÓNICA: Claro, os mesmos amantes que a têm mantido a si.
SANTOS: Verónica, não tolerarei mais este comportamento tão infantil da sua parte.
PAMELA: Só está ciumenta, Santos… Mas a minha mãe tem razão, se defende tanto essas joias é porque foram presente de algum homem. _(comentou de maneira inocente)
VERÓNICA: Claro, quem as usa imagina-as.
SANTOS: Deixemos este assunto e terminemos de jantar.
VERÓNICA: Perdi o apetite, jantem vocês. _(levantando-se da mesa)
PAMELA: Senhorita García, fique, estamos aqui para festejar o seu aniversário.
SANTOS: Volta a sentar-te, Verónica.
VERÓNICA: O dia do meu aniversário já passou e, aparentemente, todos vocês se esqueceram para o que viemos a este restaurante. Jantem vocês, eu tenho coisas mais importantes para fazer. _(indo-se do local)
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Mais um dia passou e, enquanto Verónica está no trabalho, Pamela e a sua mãe remodelam a casa ao seu gosto com a permissão de Santos.
ROMA: Que gostos tão simples e vulgares dessa mulher.
PAMELA: Tens razão, mãe, mas continuemos a remodelar a nossa futura casa. _(disse com alegria)
ROMA: Bem, vamos ao quarto principal. Ali devem estar as joias, vamos tomá-las e Santos não permitirá que nos as tire.
PAMELA: Vamos.
Uma das empregadas ouviu-as e ligou a Verónica para lhe dizer o sucedido e como têm mudado a casa. A mulher agradeceu a informação e dispôs-se a ligar a Thiago.
THIAGO: Olá Nikita, como estás? Voltaram a incomodar-te?
VERÓNICA: Valeri, essas mulheres estão a fazer e desfazer na casa e tudo com a permissão de Santos. _(frustrada)
THIAGO: Esse maldito infeliz, como permite que essas bruxas te desloquem na tua própria casa? _(irritado e preocupado com a sua amiga)
VERÓNICA: Bem, ligava-te, porque essas malditas querem algumas das joias que me tens dado e pensam tomá-las. Uma empregada disse-me que iam ao quarto buscá-las e que Santos não lhes diria nada por isso.
THIAGO: Entendo, as joias estão em meu nome e estão asseguradas. De imediato vou reportá-las como roubadas.
VERÓNICA: Agradeço-te muito.
THIAGO: Não tens que agradecer, se for necessário envio-a para a prisão por ladras.
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Atualizado até capítulo 41
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