Agonia!

E assim se segue o caminho do grupo de ladinos até que, perto de quase todos os barcos estarem cheios um outro grupo de guerreiros do Alfa Gaspar Dias, fareja o grupo de ladinos, e os guardas do Alfa Alaster sentiram o perigo e o que possivelmente iria acontecer, mais não se importaram, pois o Alfa Gaspar Dias era um dos aliados de guerra mais antigo do Alfa Alaster e gerar um confronto com seus guerreiros por conta de Ladinos não valia a pena, a ordem era para vigiar e não atacar, defender os ladinos contra um aliado poderoso como Alfa Gaspar Dias não estava na questão.

Kêmal sente a presença e fareja os novos inimigos e se dá conta que não poderia fazer nada a perda seria total ou quase isso se ele não agisse rápido e ele avisa Simão com seu uivo ( Ladinos não possuem elo mental) e um pânico toma conta das mulheres e crianças e uma correria começa dos homens pais de família colocando os seus no barco e voltando para morrer, sim, a lei entre os ladinos não era a mais justa e linda que existia. Pois aqueles que tinham família deveriam morrer por ela, lutar por ela e assim dando aos filhos uma chance de viver e as mulheres de terem novos filhos para que a raça ladina não fosse extinta. Kêmal corre pega Lia as presas e agarra também Simão que iria ficar para dar uma chance qualquer a um mais jovem, mais esse desejo honroso foi parado por Kêmal que o agarra assim como havia feito com Lia, ele os joga em um pequeno bote, que era o que ele tinha.

Kêmal: Cuida dela você agora é responsável por ela só confio em você Simão….

Simão: Não seja louco, eu fico, eu morro e você cria a menina 

Kêmal: E o que eu ensinaria pra ela?

Vão!!!

Lia gesticulando através de seus sinais diz a Kêmal que queria ficar para proteger ele, mais Kêmal diz a ela que agora era a vez dele proteger, e que ele estava feliz, pois graças a ela ele teria uma morte honrada.

Kêmal empurra o barco com toda a força que tinha lançando o bote já na corredeira do rio, e volta, e já vê que a matança havia começado o grupo do Alfa Gaspar Dias estava matando os ladinos sem muita dificuldade Kêmal toma sua forma de ladino e briga com alguns guerreiros ele é ferido lógico, apesar de ser extremamente forte além da medida para um ladino ele tinha um motivo, Lia, Kêmal pensava em Lia em cada golpe que dava, a cada mordida que recebia seu nível e auto controle estava por um fio, pois se ele se transformasse por completo nem mesmo ele saberia aonde ou como terminaria….

Rufos: Bruno, vamos só assistir a isso?

Bruno: Nossa ordem foi clara, e não podemos criar uma saia justa com o Alfa Gaspar Dias, Alaster nos mataria, são só Ladinos….eles nascem como moscas.

Taru: Ainda bem que nosso Alfa não nos permitiu fazer isso que eles estão fazendo, ele tinha toda razão, não tem honra alguma em matar assim.

Kêmal olhava para a margem do rio e não via mais seus amigos os que conseguiram subir nos barcos estavam salvos pelo menos era o que ele acreditava, já olhando para mata só havia corpos e sangue, mais um massacre contra os ladinos Kêmal estava muito machucado com fraturas gigantes mais ainda assim de pé, era um dos poucos que ainda estavam, ele olha adiante e vê Abel em uma luta que não iria vencer, o amigo de Kêmal tinha mulher e 2 filhos e com certeza com a idade avançada de Simão quem cuidaria de Lia seria ele, e Kêmal sabia que Abel era um bom pai, e então ele toma frente da luta e manda Abel ir e uma ação suicida deixa seu lobo vir, e mata quase todos os guardas inclusive o Beta do Alfa Gaspar Dias alguns temendo a fúria daquele ladino, fogem. Kêmal em sua forma lupina era gigante, pavoroso e totalmente assassino, os guardas do Alfa Alaster se afastam e somente observando de longe narram ao Alfa o que aconteceu, que fica surpreso, pois nunca ouviu falar de um ladino tão forte, Alaster manda que seus guardas o vigiem e  assim que ele voltar a sua forma humana era para prendê-lo e levar o tal ladino para a alcateia. Os guardas do Alfa Alaster seguem Kêmal por horas e horas até que finalmente ele cai e dorme e logo assim que ele cai em um sono profundo Bruno e os demais guardas de Alaster o prendem em algemas com correntes de prata e começam o árduo caminho de volta.

A caminhada dos guerreiros de Alaster foi dura Kêmal em sua forma lupina andou quilômetros mata adentro e eles estavam fazendo todo esse caminho de volta trazendo ele em uma espécie de maca improvisada feita com as roupas dos guerreiros. Por fim chegam até seu Alfa , Alaster estava curioso em conhecer o tal ladino, a curiosidade do alfa era sábia, ladinos eram lobos renegados mais no meio deles haviam verdadeiras jóias, frutos da mesma violência que a mãe de Kêmal havia sofrido, e grandes líderes principalmente os lycans pagavam bem para não ter seu nome envolvido ou sua linhagem manchada com um filho bastardo com sangue Ladino. Era triste mais a maioria dos bastardos nascidos da mesma maneira que Kêmal eram mortos pelos seus próprios pais, somente para não terem seus nomes ligados aos ladinos. Tal ação era condenada pelos príncipes Lycans supremos mais nem tudo eles sabiam.

Alaster: É ele?

Bruno: Sim Alfa, tinha que ter visto a maneira que o lobo dele agiu parecia um demônio matou quase todos alguns covardes fugiram

Alaster: Esse cheiro….esse cheiro…. é da minha filha não sentem?

Alaster fica desesperado ao sentir o cheiro famíliar de sua filha perdida em Kêmal e logo se lembra que quando o viu no meio dos outros ele carregava uma criança que estava agarrada ao seu pescoço, uma confusão de sentimentos começa a torturar a mente do sofrido Alfa.

Alaster: Mais como é possível?( Ele chuta Kêmal e é parado por seu Beta Bruno)

Bruno: Calma meu alfa, deixa ele vivo para termos as respostas!!! E a tal menina que vimos não parecia estar commrle contra a vontade.

Taru: Sim, o Bruno tá certo meu alfa, ela não parecia está no colo dele contra vontade, a criança em questão está bem e colocava uvas na boca dele para e pensa.... talvez os ladinos tenham a salvado, pensa só uma criança perdida talvez ela não se lembre de onde veio e Êwua é muda meu senhor como ela explicaria as coisas.

Alaster: Verdade, mais mesmo assim mande os rastreadores, quero saber o paradeiro daqueles ladinos que fugiram do ataque descendo o rio.

Kêmal foi arrastado e levado até a sombra de uma grande árvore e ali ficou sendo vigiado dia e noite durante 3 longos dias, até que acordou e se viu preso como um cachorro na coleira e queimado por causa da prata que era feita as suas correntes.

Bruno: Olha só o lobinho dorminhoco resolveu acordar rsrs

Kêmal: Água…. água….( ele fala com muita dificuldade Kêmal tinha problemas com o calor extremo e a falta de água o deixava mais fraco do que os outros)

Bruno: O que? Água? Kkkkk acho melhor você ir se acostumando seu verme, e vê se da as respostas que meu senhor quer ou não vai te faltar só água…

Kêmal: Eu falo o que quiser mais me dê água por favor!

Bruno: Taru!!! Avisei ao Alfa que nosso prisioneiro acordou e quer água kkkk

Taru: Da água pra ele ué!!!

Bruno: Vai chamar o alfa seu idiota!

Alaster vai as presas quando recebe a notícia de que o ladino havia acordado.

Alaster: Até que enfim, nunca vi alguém ficar tanto tempo fora do ar por causa de uma transformação.

Eu sou o Alfa Alaster, e você ladino tem algum nome?

Kêmal: Sim…Kêmal ( ele fala fraco quase sem voz)

Taru: Ele tá com a garganta seca senhor, da água pra ele….

Alaster: Da logo água pra ele…

Bruno: já chega já bebeu demais, agora fala…

Kêmal: Me chamo Kêmal, porque estou preso aqui, porque sou seu prisioneiro?

Bruno agarra Kêmal pelos cabelos para falar com ele 

Bruno: Escuta aqui verme, aqui quem faz perguntas é o senhor Alaster e você só responde.

Kêmal: Não me neguei a falar, não me fizeram nenhuma pergunta, além do qual era meu nome!!

Alaster: Quem era a criança que você carregava na caravana perto do rio…sim…. Eu estava lá e vi….quem era ela…me diz.(?)

Kêmal percebeu que Alaster estava muito aflito por causa da menina, achou que mentir não ia ajudar pensando um pouco ele percebeu que estava com o cheiro de Lia provavelmente, ele não sentia mais pela reação de Alaster ele era um familiar ele sentia o cheiro da menina.

Kêmal: porque quer saber da menina?

Bruno: Mais que….

Alaster: Já chega Bruno!!!

Alaster: Não gosto de você, e se você for quem eu acho que é vou gostar menos ainda, agora me diz quem era ela?

Kêmal: Nos a chamamos de Lia, eu encontrei ela na mata a pouco mais de um mês.... 

Alaster: Aonde?

Kêmal: Paivaneira, perto das matas de San Martin ela estava na mata ela me achou na verdade, ela veio até mim e deste então ela anda no grupo, e todos nós cuidamos dela.

Alaster: Me pareceu que ela tem um apego maior a você, estou errado?

Kêmal: Não, sou um dos poucos que conseguem entender ela.

Bruno: Quê?

Alaster: Porque diz isso?

Kêmal: Ela não fala, ela se comunica através da linguagem de sinais, e eu sou um dos poucos do meu grupo que sabe

Bruno: kkkkkkk hããã por favor senhor vai acreditar nisso?

Alaster: Cala a boca Bruno está me irritando Cala a merda da sua boca!!( Ele grita muito bravo com seu Beta) E você Kêmal, me diga para onde estão levando a garota?

Kêmal: Eu não sei, fomos atacados metade dos meus foi morto, e seus guardas de merda só assistiram o meu povo ser morto, os outros que escaparam desceram o rio, só a deusa de vocês sabe aonde eles foram parar.

Nesse momento Alaster dá um soco com toda sua força em Kêmal que desmaia com a força do golpe e pela fraqueza que tinha, por está já a dias sem se alimentar e sem beber água e com muito calor, Kêmal tinha dificuldades com o alto calor.

Bruno: Vamos mata-lo agora?

Alaster: Não, mandei um grupo de rastreamento atrás dos ladinos que desceram o rio, eles vão me trazer a menina, quando ela chegar aqui vamos ver se o que esse ladino de merda diz é verdade ou não.

Até lá mantenham ele vivo, mas não forte o suficiente para fugir.

Todos: sim senhor.

Kêmal sofreu por dias, primeiro em sono profundo por causa da transformação que suga muito da energia já que eles não possuem o controle sobre ela. A transformação total de um ladino é assustadora o nível de energia que eles exalam é enorme e sua fúria assassina é sem precedentes, e logo após acordar Kêmal já estava acorrentado a coerentes de prata o que dificulta a cura de qualquer ferida sem falar da dor constante de ser queimado por elas, a prata já havia queimado tanto os punhos de Kêmal e já se via os ossos, a queima e a cura brigando e ele aquentando toda a dor. E para piorar a sorte de Kêmal, um dos soldados de Alaster havia acabado de perder o irmão para um ladino, e ele não pode se vingar do assassino do irmão que foi mais rápido e fugiu. Alex voltou para a alcateia furioso e destruído pela dor da perda, e infelizmente Kêmal pagaria por isso.

Alex se aproxima de Kêmal, que estava fraco e com muita cede e fome, abatido nada do lobo homem que era antes de ser capturado.

Seus lábios estava secos e sua garganta ariada, seus olhos fundos e suas feridas começavam a infeccionar Kêmal era uma visão triste, a morte era seu futuro mais próximo, que ele já chamava por não aguentar mais. Kêmal não sabia seus crimes, ou porque estava ali se havia dito tudo que sabia ao Alfa, a falta de escrúpulos dos soldados e a vista grossa que Alaster fazia as maldades e aos crimes de guerra que seus homens cometiam, custariam muito caro a Alaster, e a dívida seria cedo ou tarde cobrada. Kêmal havia perdido muito peso um homem alto de 2,10 de altura 180k, era só pele e osso agora uma visão de dar pena a quem tivesse coração.

Alex: Por culpa de um igual a você perdi meu irmão hoje.....seu verme!

Kêmal: Por muitos iguais a você, venho perdendo os que amo a minha vida toda….( Fala fraco com as palavras presas)

Alex: Está se colocando como um igual? Acha que está a meu nível seu ladino nojento?( Furioso)

Kêmal vê que suas palavras foram mal entendidas, e que fim, até que enfim teria sua morte pois ele não aguentava mais. O sol estava alto o sol do meio dia, fazia 43° graus a sensação térmica era ainda pior, e ainda assim Alex arrastando Kêmal pelos longos cabelos o amarra ao sol, Kêmal pede e implora para mata-lo que aquilo era covardia. Não havia culpa nenhuma sobre ele, Kêmal chora mais não havia lágrimas para molharem seu rosto.

Alex: Não pude nem enterrar meu irmão, e nem vingar a sua morte mais ladinos são tudo uma raça podre..... E você vai ficar aí até morrer seu maldito…. terei a minha vingança....

Taru: Alex! Para já com isso, não foi essa a ordem que o alfa nos deu!

Alex: Não se meta Taru, eu sou um soldado de alta patente eu dou as ordens.... nem Bruno e nem o Alfa podem salvar você agora ladino de merda....vai fritar kkkkk seu maldito Ladino kkkkkkkkk vai fritar vou vingar a morte de meu irmão fritando você vivo kkkkkkkkk

Taru: Para com isso Alexandre!!! Agora!!!

O Alfa quer ele vivo para saber da filha vai ter um fim pior que o dele se matar o ladino, para de loucura e me escuta !!

Ghor: Taru tem razão, vai acabar morto por causa de um ladino igual a seu irmão, para de loucura Alex, não faça isso!

Alex: Calem a boca os dois!!! Eu mando!

Ghor: Essa não foi a ordem!!!

Alaster: Mais que merda estão fazendo aqui? Ficaram loucos foi?

Eu não disse para mata-lo quem fez isso? Eu perguntei quem foi...respondam.... ou os três pagaram?

O silêncio permaneceu como em um sepulcro.

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