Capítulo 5
Samila atendeu e disse: "Alô?"
Ruan respondeu: "Samila, preciso que você venha ao hospital City."
Samila perguntou: "Ai, meu Deus, Dr. Ruan, o que aconteceu com o senhor?"
Ruan explicou: "É sobre a sua mãe."
Samila disse: "Já estou a caminho." Ruan desligou o celular com o coração apertado.
Ruan chorou, mas um pouco.
Depois de um tempo, Samila chegou ao hospital. Ao ver a expressão do doutor Ruan, já sabia que a notícia não era boa. Samila não conseguiu evitar e reformulou a pergunta: "Por favor, doutor, me diga que ela está viva."
Ruan respondeu, quase sem voz: "Infelizmente, ela levou um tiro."
Samila exclamou: "Não, doutor, não pode ser! Isso não é verdade!"
Ruan disse: "Minha filha, infelizmente é verdade."
Samila caiu no chão, chorando muito, e o Dr. Ruan se aproximou dela. Samila declarou: "Ela era minha mãe, éramos só nós duas, doutor. Eu não tenho mais ninguém. Meu Deus, o que será de mim?"
Ruan respondeu: "Minha filha, você pode contar comigo. Você não ficará sozinha. Se quiser, pode ficar na minha casa."
Samila pediu: "Eu quero vê-la, Dr. Ruan."
Ruan respondeu: "Acho melhor você não ver."
"Samila implorou: "Por favor, doutor."
Ruan disse: "Pedi para liberarem a entrada dela, pois ela era filha de Marília."
Quando Samila viu sua mãe, foi uma situação extremamente dolorosa. Ela gritava e pedia para a mãe acordar. Foi muito triste. Ao saírem, Ruan comentou: "Posso chamar alguma amiga para ficar com você."
Samila se virou e respondeu: "Acabei de deixar ela naquele lugar horrível. Eu não tenho pai, não tenho irmãos, meus avós maternos já faleceram, e nem sei quem são os do lado paterno. Minha mãe era filha única, não tenho tios ou tias, e a única pessoa a quem posso pedir ajuda é uma vizinha, mas ela já está sobrecarregada com seus próprios problemas. A casa que temos é alugada e minha mãe quem pagava. Ela não deixou eu trabalhar para não atrapalhar meus estudos. Agora estou sozinha, não sei o que fazer."
Ruan disse: "Você vai ficar na minha casa."
Samila respondeu: "Dr., eu não posso aceitar."
Ruan insistiu: "Pela sua mãe, você pode sim."
Desolada, Samila falou: "Está bem, mas não quero ser um fardo para o senhor."
Ruan garantiu: "Tenho certeza de que não será."
Ruan disse: "Pode deixar que eu cuidarei de todo o funeral e de tudo mais." Samila agradeceu: "Muito obrigada, Dr." E ele respondeu: "Agora vamos para a sua casa pegar suas coisas. E, como eu disse, não precisa ter medo, pois não terei nenhuma dor de cabeça com você. Tenho certeza." Samila estava tão arrasada que não disse mais nada.
Ao chegar em casa, foi ainda mais difícil para Samila.
Ela pegou suas coisas, chorando muito. Antes de sair, pegou um porta-retrato de sua mãe. Ruan acertou tudo com o proprietário da casa e informou que no dia seguinte algumas pessoas viriam para embalar tudo e levar as coisas de Dona Marília, deixando a casa limpa.
O proprietário da casa disse que estava tudo certo e agradeceu. Samila abraçou sua vizinha, que estava devastada com a notícia da morte de Marília. Em seguida, eles deixaram o local. Ela deu uma última olhada na casa e chorou novamente.
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Atualizado até capítulo 73
Comments
Vanildo Campos
😢😢😢😢triste não descreve esse capítulo 😭😭😭😭😭
2025-05-14
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