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Hoje iremos a um parque na cidade, carlos disse ter um park abandonado que ruiu quando o surto chegou, me interessei mesmo foi por conta dos brinquedos que poderiam ter lá, afinal minha filha merece tudo do melhor que eu puder proporcionar a ela...

Estou no banho após acordar atrasada e acredito que todos estão a minha espera, odeio me atrasar pra qualquer compromisso...

Saio enrolada na toalha e estou sozinha no meu quarto a qual compartilho com minha mãe e filha..

Tobias achou que já era hora de termos o nosso espaço aqui dentro e achei ótimo.

Coloco minha lingerie e começo a prender as facas em meu corpo antes mesmo de colocar a roupa...

Me viro assustada ao ver uma sombra parada na porta e quando olho é carlos que está tão sem reação quanto eu...

Não me cubro o que deveria ser o certo a se fazer, mais eu quero provoca-lo mesmo sabendo que preciso me manter longe, a saudade de estar perto dele era grande e estou a quase um mês reprimindo isso.

Carlos》 Desculpa.. eu pensei que já estivesse pronta...

Sua voz está rouca e imponentes, vejo seus olhos escanear meu corpo sem perde nenhum detalhe, minha respiração está forte mostrando o efeito que seus olhos tem em meu corpo.

o vejo engolir em seco ao ver a água deslizando dos meus cabelos e escorrendo pelo meus seios ..

antes que eu pudesse raciocinar estou presa entre a parede e seu corpo forte...

Solto um gritinho pelo susto que o faz rosnar em meu rosto...

A luta para se controlar estava forte dentro dele, vejo isso em seus olhos, mais eu não queria me controlar, não agora, não neste momento, e sei que posso me arrepender, provavelmente vou, mais que se foda..

puxo sua nuca e colo nossos lábios de uma forma intensa, o desejo que queima entre nós dois é forte de mais para pegarmos leve neste momento..

Sua língua duela com a minha provando o meu gosto forte e bruto..

e gemo desolada ao sentir seu volume sobre sua calça jean que preciosa minha barriga por ele ser mais alto que eu.

Nos afastamos pela maldita falta de ar, colando nossas testas uma na outra, sua mão está na minha cintura de forma firme, como se tivesse medo que eu saísse correndo de seus braços.

a outra acaricia meu rosto enquanto me olha intenso esperando alguma expressão de arrependimento de minha parte..

Carlos》 você não tem noção do quanto eu almejava isso....pequena.

coner》 carlos eu...

carlos》 shiii, não diga nada, não sei o porquê se afastou desta forma de mim, mais não vou permitir que aconteça dinovo pequena...

coner》É complicado eu...

Minha mãe entra com cristal nos flagrando, vejo surpresa em seu olhar mais ela não é indelicada de comentar nada o que agradeço internamente..

Simone》 carlos estão só esperando vocês...

Carlos se afasta relutante de mim.

carlos》 Depois falamos disso, mais essa conversa não acabou amor...

Ele sai me dando a privacidade que eu precisava para me arrumar.

Minha mãe me olha com um sorriso cínico e eu apenas balanço a cabeça pela cara dela, me equipo rapidamente e penteio meus cabelos, dando um cheiro e um beijo nas duas que ainda me observam sair pela porta..

Nossa equipe já está no carro, e entro batendo a porta em seguida, ninguém fala nada, mais a tensão no carro é palpável, mais somente eu e carlos temos ciência de onde ela vem.

o caminho foi demorado e pensei que nunca mais fossemos chegar, até que o carro para numa cidade fantasma, já são 16h da tarde e o céu já mostra seu tom alaranjado, logo vai escurecer e não sei se é seguro estarmos aqui quando isso acontecer..

Depois de umas meia hora andando avistamos uma enorme roda gigante e eu soube que tinhamos chego.

Esse local é bizarro e sinto o cheiro de morte em cada canto deste lugar, até agora não avisto nenhum zumbi o que não me agrada em nada.

sendo que se este lugar ruiu em meio ao surto, era pra está impregnado de mortos aqui..

vamos caminhando com cuidado evitando qualquer barulho desnecessário...

Chegamos ao centro de ala hospitalar, um postinho simples improvisado, estava limpo de mortos então começamos a ensacar nas mochilas tudo o que poderíamos levar...

enquanto todos estavam empenhados em suas tarefas, percebo movimentos do lado de fora, brotou zumbi até do chão pois eles começaram a aparecer em todos os cantos daquele lugar..

Grito alertando os demais que saem vendo a situação.

Teo》 caralho de onde veio essas porras?

carlos》 não quero ficar aqui pra descobrir...

achem uma brecha...

Enquanto todos tentavam achar uma saída entre os mortos, meus olhos vão para a roda gigante, eu tento pensar rápido, vejo uma corda grossa que liga a roda gigante a uma torre a alguns metros de onde estamos, se conseguirmos subir lá podemos usar nossos cintos ou coletes para chegarmos ao outro lado, é um risco, mais e bem melhor do que virar refeição de zumbi.

coner》 A RODA GIGANTE, TEMOS QUE CHEGAR NELA..

vitor》 VAMOS FICAR ENCURRALADOS PORRA, TA MALUCA?

carlos》 NÃO TEMOS OPÇÕES, VAMOS AGORAAAA.

começamos a matar os mortos usando as facas e machados para abrir caminho até lá.

começamos a subir escalando aquele monte de ferro enferrujado e acabei cortando feio a minha mão, mais que se foda...

Eles me olham preocupados mais os tranquilizo dizendo que estou bem, o que não convenceu nem a mim mesmo, quem dirá eles.

Assim que chegamos aonde eu queria... fui falando a minha ideia para eles que foram de um em um para o outro lado da torre..

Eu e carlos fomos os últimos.

Carlos》 Deixa eu ver sua mão.

coner 》 Não carlos, eu estou bem....

Tento em vão recuar a mão mais ele agarra olhando o estrago que está....

carlos》 você não vai conseguir atravessar com esta mão. MERDAA.

coner 》 Não tenho opção,..

carlos》 tem sim, sobe nas minhas costas eu levo você...

coner 》 Você não vai aguentar nosso peso, esquece essa ideia..

carlos》 acredite pequena eu aguento isso e muito mais,.

Ele disse ao beijar meus lábios me fazendo entender seu duplo sentido e perder os argumentos...

Subo em suas costas e ele começa nos atravessar, tento usar a mão boa para aliviar o meu peso também segurando na corda..

os meninos me pegam quando estavamos perto da torre ...descemos e parece estar livre de zumbis nesta parte.. mais quando pensamos que o pior tinha passado Vitor solta um grito estridente ao ter a sua mão mordida por um garotinho contaminado que apareceu do nada, teo mata a criança e sem pensar suas vezes mando os meninos o segurar, não sei se vai adiantar de alguma coisa mais espero que sim..

pego meu machado que ainda não tinha usado e decepo a mão do vitor o fazendo berrar de dor...

estanco o sangue fazendo um torniquete com meu cinto e corremos de volta para o carro.

uso os meus conhecimentos para controlar o sangramento e faço um curativo da melhor forma possível com as coisas que tenho em mãos...

eu estou toda suja de sangue do nosso amigo enquanto carlos dirige como se estivesse pegando fogo atrás de nós..

precisamos retornar para o sítio com urgência..

Vitor desmaia com a dor e a perca de sangue tendo um choque hipovolêmico.

Estamos correndo contra o tempo para salvar a vida de vitor, fico monitorando sua temperatura, qualquer sina de febre significa que não consegui evitar a infecção, mais até agora estamos em vantagem...

Depois de horas conseguimos chegar no sitio me fazendo respirar aliviada...

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