Capítulo 7: Lembranças do Passado

Na manhã seguinte, enquanto o sol começava a iluminar os jardins da mansão, Kim Jun-seo se sentou com os outros seguranças na sala de descanso para discutir os planos de proteção para Park Ji-hoon. No entanto, havia uma questão que o incomodava, uma dúvida que precisava ser esclarecida. "Ei, pessoal," começou Jun-seo, sua expressão séria. "O que vocês podem me contar sobre a mãe do Ji-hoon? Eu não a conheço e gostaria de entender mais sobre a história dele."

Os seguranças se entreolharam, e foi Sang-min quem tomou a iniciativa de responder. "A mãe do Park Ji-hoon, infelizmente, morreu em um acidente de carro há alguns anos. Ela estava com o namorado na hora do acidente, e foi uma perda muito difícil para a família," ele explicou, a tristeza visível em seus olhos. "Depois disso, o Ji-hoon ficou sob os cuidados do avô, o Sr. Park, que o criou como se fosse seu próprio filho."

Jun-seo ouviu atentamente, sentindo um nó se formar em seu estômago. Ele sabia que Ji-hoon estava enfrentando uma dor profunda e que a ausência da mãe poderia ter um impacto significativo em sua vida. "E como isso afetou o Ji-hoon?" perguntou Jun-seo, querendo entender melhor o que o menino poderia estar sentindo.

"Ele era muito pequeno quando tudo isso aconteceu, então, na maior parte do tempo, ele não se lembrava muito dela," continuou Sang-min. "Mas conforme foi crescendo, começou a fazer perguntas. O avô sempre foi muito protetor e tentava mantê-lo afastado do sofrimento, mas sabemos que a dor da perda é difícil de esconder completamente."

"É triste," murmurou Jun-seo, pensativo. "O Ji-hoon precisa de alguém que possa apoiá-lo emocionalmente agora mais do que nunca. Ele já perdeu tanto em tão pouco tempo." Ele sentiu uma onda de determinação se formar dentro de si, sabendo que, como 'tio' do menino, seu papel era não apenas proteger Ji-hoon fisicamente, mas também ser um apoio emocional.

"Precisamos fazer o possível para que Ji-hoon sinta que é amado e que tem uma família, mesmo que isso seja apenas nós, os seguranças. Ele deve saber que não está sozinho," disse Jun-seo, sua voz firme. "Podemos compartilhar histórias e lembranças divertidas sobre ele e sobre o avô. Assim, ele não se sentirá tão perdido."

Os outros seguranças concordaram, percebendo a importância de oferecer um ambiente acolhedor e seguro para o menino. "Podemos também organizar algumas atividades que o façam se sentir mais conectado com a sua história," sugeriu Min-ho. "Acho que isso poderia ajudar a trazer um sorriso ao rosto dele."

"Sim, e também podemos garantir que ele tenha momentos divertidos e alegres, para que não fique apenas lembrando do que perdeu," acrescentou Sang-min. "Vamos criar um espaço onde ele possa se sentir à vontade para compartilhar suas memórias e sentimentos."

Jun-seo sentiu um alívio ao ouvir as sugestões dos colegas. Ele sabia que juntos poderiam criar um ambiente que ajudasse Ji-hoon a lidar com suas emoções e a encontrar um pouco de felicidade, mesmo em meio à dor. Com uma nova determinação, ele se levantou e olhou para seus colegas de segurança. "Então, vamos nos comprometer a cuidar dele da melhor maneira possível. Ele merece isso."

Com isso, o grupo começou a planejar atividades e a discutir maneiras de tornar a vida de Ji-hoon mais leve e cheia de amor. À medida que avançavam com os planos, Jun-seo sentiu que sua responsabilidade como 'tio' estava se transformando em um profundo desejo de ser uma verdadeira fonte de apoio e conforto para Park Ji-hoon, alguém que ele realmente poderia chamar de família.