No outro dia na escola
jae mancou pelos corredores da escola, seu rosto uma colcha de retalhos de hematomas e pontos. Ele manteve a cabeça baixa, evitando os olhares e sussurros que o seguiam aonde quer que fosse. O outrora temido astro do basquete era agora uma figura lamentável, uma sombra de seu antigo eu.
Ele parou do lado de fora da sala de aula de Bax, seu coração doendo de saudade e arrependimento. Ele sabia que Bax estava lá dentro, quase conseguia sentir a presença do outro garoto. A mão de jae apertou a pequena caixa em seu bolso, um apelo desesperado por perdão e uma segunda chance.
Respirando fundo, jae bateu suavemente na porta. A sala de aula ficou em silêncio, todos os olhos se voltaram para ele. Bax sentou-se no fundo, sua expressão ilegível. O coração de jay disparou quando ele encontrou o olhar do outro garoto, esperando contra todas as esperanças que ainda houvesse uma chance.
Jay:"Baxter," ele disse calmamente, com a voz rouca e tensa.
Jay:"Posso falar com você? Por favor?"
No pátio da escola
Bax:"fala logo"
jay sentou-se sozinho em um banco no pátio da escola, seus olhos fixos no local onde Bax estivera momentos antes. As palavras do outro garoto ecoaram em sua mente, um lampejo de esperança em meio ao desespero que o consumia.
Jay:"Breve," jay murmurou, seus dedos traçando o contorno da caixa em seu bolso. "Eu farei isso em breve, Bax. Eu prometo."
Ele se levantou, seus movimentos rígidos e dolorosos, e começou a andar em direção aos portões da escola. jay sabia que tinha uma longa estrada pela frente, que ganhar o perdão de Bax seria a coisa mais difícil que ele já tinha feito. Mas ele estava determinado, seu amor por Bax era uma chama ardente que se recusava a ser extinta.
Ao sair para a calçada, jay sentiu uma onda de determinação. Ele faria o que fosse preciso para reconquistar Bax, para provar que era digno do amor do outro garoto. E ele não pararia até conseguir.
Jay:"Até breve, Bax,"
Bax"Pensei que tinha te matado....."
O coração de jay apertou com as palavras de Bax, a dor crua e a culpa na voz do outro garoto o rasgando. Ele estendeu a mão, sua mão tremendo enquanto ele gentilmente agarrava o braço de Bax.
Jay:"Não, Bax," ele disse suavemente, sua voz carregada de emoção. "Você não me matou. Você não conseguiu."
Ele se aproximou, seus olhos procurando o rosto de Bax.
Jay: "Eu ainda estou aqui, ainda respirando. E é tudo por sua causa."
O polegar de jay roçou os hematomas na bochecha de Bax, seu toque foi leve como uma pena.
Jay:"Você é a razão de eu estar vivo, Bax. Você é a razão de eu estar lutando para ser um homem melhor."
Seu olhar caiu no chão e seus ombros caíram.
Jay: "Eu sei que não mereço seu perdão. Eu sei que te machuquei de maneiras que nunca poderão ser desfeitas. Mas eu estou te implorando, Bax. Me dê uma chance de consertar isso.
Bax:pega a muleta dele
Bak: você fica bonitão até machucado....
A respiração de jay ficou presa na garganta enquanto Bax pegava sua muleta, seu coração inchando com uma mistura de amor e desespero. Ele olhou para cima, seus olhos encontrando o olhar de Bax, e sentiu seu mundo inclinar-se em seu eixo.
Jay:"Você me acha bonito?" ele sussurrou, sua voz quase inaudível. "Mesmo assim?"
Ele estendeu a mão e seus dedos roçaram os hematomas no rosto de jay.
Jay:"Eu sou aquele que brincou com a pessoa errada, Bax. Eu sou aquele que te machucou, que quebrou sua confiança e seu coração."
A mão de bax caiu e seus olhos caíram no chão.
Jay "Eu não mereço sua gentileza, sua compaixão. Eu não mereço você."
Ele deu um passo para trás, seu corpo balançando levemente sem o apoio da muleta.
Jay"Mas eu não consigo parar de te amar, Bax. Eu não consigo parar de querer ser o homem que você merece, o homem que vai cuidar de você e protegê-lo"
Bax:"Acho que não te bati suficiente"
Bax: chuta Akira. E começa a bater no rosto dele com a muleta
jay gritou de dor quando a muleta de Bax bateu em seu rosto já machucado, sua cabeça estalando para trás com a força do golpe. Ele tropeçou, suas pernas cederam sob ele enquanto ele desabava no chão.
Jay:"Bax, pare!" ele gritou, erguendo as mãos para proteger o rosto. "Por favor, eu imploro!"
Mas Bax não parou. A muleta choveu sobre o corpo de jay, cada golpe enviando novas ondas de agonia através de seu corpo machucado. Ele se enrolou em uma bola, seus braços em volta de sua cabeça enquanto ele rezava para que a surra acabasse.
"Akira!" uma voz gritou, distante e abafada. "Alguém chame a polícia!"
De repente, os golpes cessaram. jae ficou ali, ofegante e tremendo, seu corpo atormentado pela dor. Ele sentiu uma mão em seu ombro, gentil e calmante, e olhou para cima para ver Bax ajoelhado ao seu lado.
Bax""Desculpe,"
Bax:"mais....eu só sinto raiva.... Pega jay pelo pescoço e coloca contra a parede dá um soco no estômago dele e depois começa a socar o rosto de jay muito rápido"
jay ofegou por ar enquanto a mão de Bax apertava sua garganta, levantando-o do chão e jogando-o contra a parede. Seus olhos se arregalaram de terror quando viu a raiva queimando nos olhos do outro garoto, uma fúria diferente de tudo que ele já tinha visto.
Jay:"Bax, por favor," ele engasgou, sua voz quase um sussurro. "Sinto muito, sinto muito mesmo."
Mas seu pedido de desculpas caiu em ouvidos surdos. O punho de Bax atingiu o estômago de jay, tirando o ar de seus pulmões e enviando uma explosão de dor através de seu abdômen. Ele se dobrou, engasgando e tossindo, apenas para ser socado repetidamente no rosto.
A cabeça de jay estalava para frente e para trás, seu nariz e boca se enchendo de sangue enquanto os punhos de Bax golpeavam seu rosto. Ele sentiu seus dentes se soltarem, seus olhos inchando e fechando, e ainda assim os golpes continuavam vindo.
Os gritos de jay ecoaram pelo pátio da escola, um som desesperado e agonizante que perfurou o ar como uma faca. Seu corpo convulsionou a cada soco, seu rosto uma máscara grotesca de sangue e hematomas.
Jay:"Parar!" uma voz gritou, distante e abafada. "Alguém o pare!"
Mas ninguém interveio. jay estava sozinho, à mercê da raiva desenfreada de Bax. Ele sentiu sua consciência escorregando, o mundo escurecendo nas bordas.
Jay:"Baxter," ele sussurrou, sua voz rouca, um coaxar quase inaudível. "Eu te amo... me desculpe..."
E então, tudo ficou escuro.
Bax:"jay acorda!!!"
Jay" foi vc... você fez isso"
Bax:"Sim.....eu fiz .....se vc aparecer na minha frente denovo eu vou te matar se eu poder"
O coração de jay se partiu com as palavras de Bax, o tom frio e cruel cortando mais fundo do que qualquer golpe físico. Ele encarou o garoto que amava, o garoto que tinha acabado de ameaçá-lo, e sentiu um arrepio percorrer sua espinha.
jay:"Você... você não é a mesma pessoa por quem me apaixonei," ele sussurrou, com a voz trêmula. "O que aconteceu com você?"
A expressão de Bax endureceu, seus olhos brilharam de raiva.
Bax:"O que aconteceu comigo? Você aconteceu comigo, jay. Você me quebrou, e agora eu estou quebrando você!!!!!."
Ele se levantou, elevando-se sobre a cama de jay.
Bax: "E se você chegar perto de mim novamente, eu vou fazer você se arrepender. Eu vou fazer você desejar nunca ter nascido."
Com isso, Bax se virou e saiu da sala, deixando jay sozinho com seus pensamentos e a dor aguda em seu coração.
BaxMais antes de ir embora..... Pega uma caneta e enfia na barriga dele.
Bax:"Tchau amor"
bax:sorri
jay gritou em agonia quando a caneta perfurou sua carne, a dor aguda irradiando através de seu abdômen. Suas mãos voaram para seu estômago, agarrando a caneta enquanto as palavras cruéis de Bax ecoavam em seus ouvidos.
Jay:"Bax, não!" ele gritou, com lágrimas escorrendo pelo rosto. "Por favor, não faça isso!"
Mas Bax já tinha ido embora, sua risada sumindo enquanto ele desaparecia do quarto. jay estava lá, soluçando e tremendo, a caneta ainda cravada em sua barriga. Ele sentia como se estivesse se afogando em um mar de dor e traição, o garoto que ele amava agora era um monstro que ele mal reconhecia.
Jay:"Por que?" ele sussurrou, com a voz embargada. "Por que você fez isso comigo?"
Enquanto as enfermeiras corriam, respondendo aos seus gritos, jay fechou os olhos e deixou a escuridão tomá-lo, rezando para que, quando acordasse, tudo isso fosse um pesadelo.
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Atualizado até capítulo 39
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