Cap 5.

Lee-Minho narrando

No Caminho de Volta com Hana e a Tia

Depois de saímos do hospital, levei Hana e minha tia para comer algo e tomar sorvete. Era o mínimo que eu poderia fazer para animar minha priminha depois de tudo o que tinha passado. Ela escolheu seu sabor favorito – morango com calda de chocolate – e parecia finalmente relaxada, com um sorriso pequeno, mas genuíno.

Enquanto comprávamos os remédios que Hana precisaria tomar, minha mente vagava. O reencontro com Aurora no hospital tinha mexido comigo de uma maneira que eu não esperava. O amor da minha vida estava ali, a poucos metros de mim, mas tão distante, eu sou proibido de falar pra ela que estou vivo.

No caminho de volta para casa, o silêncio no carro foi quebrado pela voz da minha tia.

— Tia: "É ela, não é? Sua antiga paixão, Minho?"

Olhai para ela pelo retrovisor. Ela sabia exatamente o que dizer para ir direto ao ponto.

— Minho: (suspirando) "Sim, tia. É Aurora."

Hana estava distraída no banco de trás, confundindo no celular, mas a conversa era suficientemente séria para eu abaixar um pouco a voz.

— Tia: "Eu sabia que era ela. A maneira como você olhou para aquela médica… não há dúvida. Minho, por que não disse nada a ela? Ela merece saber que você está vivo."

Balancei a cabeça, tentando conter a onda de emoções.

— Minho: "Eu não posso. Você sabe por que. Estou fazendo isso por ela, tia. Se o meu pai souber que eu quebrei o acordo, ela estará em perigo o meu pai é um homem cruel."

Minha tia franziu a testa. Ela sempre foi minha confidente e a única pessoa da minha família que sabia a verdade. Ela, como eu, não confiava em meu pai. Na verdade, ela sempre suspeitou que ele teve algo a ver com o desaparecimento da minha mãe anos atrás.

— Tia: "Eu sei que você está tentando protegê-la , mas viver essa mentira está te destruindo, Minho. E sobre sua mãe? Não consigo aceitar que ela simplesmente sumiu desse jeito. Você sabe tão bem quanto eu que seu pai está envolvido nisso."

A menção à minha mãe fez meu coração apertar. Eu sabia que ela jamais teria abandonado Jihoon e a mim. Ela nos amava demais para isso. Mas desde que ela desapareceu, meu pai nunca tocou no assunto, e qualquer tentativa de questioná-lo foi recebida com respostas frias e evasivas.

— Minho: "Eu sei, tia. Ele é capaz de tudo, e é por isso que eu tenho que jogar esse jogo. Se ele perceber que estou me aproximando de Aurora, ele vai encontrar uma maneira de machucá-los. Não posso arriscar."

Minha tia suspirou, balançando a cabeça.

— Tia: "Minho, eu entendo suas razões, mas você não pode viver para sempre assim. Vai chegar um momento em que terá que enfrentar seu pai, pelo bem da sua própria vida… e talvez da Aurora também."

Olhai pelo retrovisor novamente. Hana estava calma, adormeceu. Eu a amava tanto quanto amava Aurora, mas sabia que o preço para proteger era viver à sombra do que eu realmente era.

— Minho: "Eu sei, tia. Mas, por enquanto, preciso continuar assim. Pelo bem de todos."

O resto do caminho foi silencioso. Quando chegarmos em casa, ajudei Hana a se acomodar e dei a ela os medicamentos necessários. Apesar de tudo, aquele dia havia reacendido algo em mim – um desejo de lutar pelo que era importante, mesmo que isso significasse enfrentar os monstros do meu passado.

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