O dia do velório de Lee Minho foi um dos mais sombrios na vida de Aurora. A chuva fina parecia refletida a dor no seu coração, cada gota caindo como uma lembrança amarga de que o homem que ela amava nunca mais estaria ao seu lado. Quando viu o caixão, cercado de flores brancas e a presença austera do pai de Minho, Dae-Hyun, seu coração cortado em mil pedaços.
Jihoon, o irmão gêmeo do Minho, estava lá. A semelhança entre os dois era notável por que eles eram gêmes idênticos. Ela mal conseguiu olhar para Jihoon sem se lembrar do sorriso caloroso do Minho, do jeito carinhoso como ele a chamava, e dos sonhos que ambos tinham.
Incapaz de suportar a atmosfera sufocante e a presença fria de Dae-Hyun, Aurora saiu antes do final do velório.
O Encontro com Lee Minho
Aurora sempre acreditou no poder do destino. Quando recebi a bolsa de estudos para estudar medicina na Coreia do Sul, ficou intrigada. Por que o universo estava levando para tão longe de sua casa na Itália? Apesar da incerteza, decidi abraçar a oportunidade. "Talvez o destino esteja reservado algo espetacular.
Na Coreia, Aurora se encanta com a cultura, as pessoas e a nova rotina. Durante o segundo ano do curso, conheci Lee Minho, um estudante de administração com um sorriso capaz de iluminar qualquer ambiente. O primeiro encontro deles foi por acaso, numa biblioteca da universidade. Aurora, distraída, deixou cair um monte de livros, e Minho foi ajudá-la.
Lee-Minho: "Você parece carregar o peso do mundo nesses livros", brincou ele, com um sorriso que fez o coração dela acelerar.
A partir daquele momento, algo especial surgiu entre os dois. A conexão era instantânea, quase mágica. Minho, com seu charme tranquilo e sensível, contrastava com o jeito apaixonado e determinado de Aurora. Cada conversa era maravilhosa e Aurora teve certeza que ele era o amor da vida dela.
O Obstáculo Inesperado
Minho, por amor a Aurora, desafiou o pai inúmeras vezes. Disse que estava disposto a abandonar tudo – a herança, os negócios da família – para viver ao lado dela. Mas Dae-Hyun era um homem implacável e estava determinado a separar os dois.
De volta ao pequeno apartamento que dividia com Minho, Aurora deixou-se cair no chão do quarto e começou a chorar. Cada canto daquele espaço parecia guardar um pedaço da história deles: as noites de estudo em conjunto, as refeições simples que enquanto faziam sonhavam com o futuro, os planos para uma vida longe das expectativas da família do Srº Dae-Hyun, uma vida onde seria eles, apenas eles dois. Agora, tudo não está passando de memórias dolorosas.
Aurora olhando uma foto de Lee-Minho falou:
- O Srº Dae-Hyun de certa forma conseguiu o que tanto almejava, que era nos separar meu amor.
Duas semanas depois
"Preparativos para a Mudança"
Aurora estava no pequeno apartamento, organizando as últimas caixas para a mudança. Cada objeto que colocava na mala trazia uma onda de lembranças: os momentos felizes ao lado do Minho, as noites de estudo, as pequenas aventuras na Coreia do Sul. Apesar da dor em seu coração, sabia que voltar para a Itália era o melhor para começar uma nova fase da sua vida.
Enquanto colocava os últimos livros na mala, o som de uma chamada de vídeo interrompeu seus pensamentos. Ao atender a chamada viu os rostos calorosos dos seus pais apareceram, cheios de sorriso
A Chamada de Vídeo
—Bianca Conti: Olá filha, está ocupada?
—Aurora: nunca estarei ocupada para vocês dois.
—Richard Conti : Filha estou contando as horas pra você chegar, vou fazer sua comida favorita.
— Aurora: Te amo tanto, você é o melhor pai que existe.
O silêncio pairou por um momento, e Aurora abaixo dos olhos. Sua voz saiu trêmula quando continuou:
Uma Conversa Emotiva
Os pais de Aurora puderam sentir a melancolia na voz da filha, mesmo que ela tentasse disfarçar. O pai, com seu jeito mais prático, apresenta animação.
— Aurora: Mãe, Pai eu sinto tanta falta dele.
— Richard Conti : Filha eu sei que sim, o Minho era um rapaz adorável e que fazia bem para você! Também sinto falta dele.
— Aurora: As vezes eu queria que fosse apenas um sonho
— Bianca Conti: Meu amor eu quero muito te abraçar, sei que sua dor não vai acabar, mas lembra filha o Minho iria querer ver você seguindo a sua vida e ser feliz.
Aurora hesitou
— Aurora: Mas sem ele não tem sentido.
Palavras de Encerramento
Antes de encerrar a chamada, o pai deu um conforto.
—Richard Conti : O amor que você compartilhou com seu ente querido é eterno; vamos juntos celebrar essa conexão que nunca será quebrada.
— Bianca Conti: O amor que você compartilhou com o Minho é eterno; vamos juntos celebrar essa conexão que nunca será quebrada."
— Aurora: Obrigada, amo muito vocês.
A Última Despedida
(Escutem a musica roadtrip - eternal e vejam a tradução)
Com a chamada de vídeo encerrada, Aurora fechou os olhos por um momento, respirando fundo para conter as emoções que ainda borbulhavam dentro de si. Levante-se e caminhou até o pequeno banheiro do apartamento. Um banho era tudo o que ela precisava para tentar aliviar a mente antes do dia seguinte, que seria o início de uma nova fase da sua vida.
A água quente escorria por seu corpo, mas não levava a tristeza que parecia ter se enraizado em seu coração. Ela pensou em tudo o que tinha vivido na Coreia, nos momentos felizes com o Minho, e na dor que sentiu ao perdê-lo.
Após o banho, Aurora vestiu uma roupa simples, mas confortável pôs um casaco leve e pegou uma pequena caixa de madeira que guardou com cuidado. Dentro dela estava um envelope com uma carta que havia escrita para o Minho, além de uma flor branca que ela secou e guardou como lembrança do dia em que ele lhe prometeu que estariam sempre ao seu lado.
A Caminho do Cemitério
Aurora caminhou lentamente pelas ruas da cidade, que agora é tão diferente sem ele ao seu lado. O ar frio fazia suas bochechas corarem, mas ela mal sentia o vento.
Chegando ao cemitério, o silêncio a envolver. Com passos hesitantes, ela se direcionou ao túmulo do Minho, onde um arranjo de flores frescas ainda estava disposto, deixado pela família dele. Aurora ajoelhou-se ao lado da lápide, as mãos tremendas enquanto acariciava suavemente o nome gravado na pedra.
— Aurora: (sussurrando) "Oi, meu amor… Estou aqui para me despedir."
As lágrimas caem a rolar silenciosamente pelo rosto dela.
— Aurora: "Eu vou voltar para a Itália, para casa, como você sempre me encoraja a fazer. Mas isso não significa que estou te deixando para trás. Você estará comigo em tudo o que eu fizer, nos nossos filhos que estão por vir …"
Ela pausou, colocando a mão sobre o ventre, como se quisesse sentir a conexão entre o passado e o futuro.
Aurora estava uns dias se sentido mal e resolveu fazer um teste de gravidez, como esperando deu positivo, ela feliz iria fazer uma surpresa para Minho, mas foi no triste dia que recebeu a temida ligação.
— Aurora: "Eu queria tanto que você estivesse aqui, Minho. Mas prometo a você que serei forte, por nós e por eles."
Aurora tirou a carta e a flor da pequena caixa. Com cuidado, colocou uma flor sobre o túmulo e deixou uma carta dobrada ao lado da lápide.
— Aurora: "Essas palavras são só nossas. Não importa onde eu esteja, você sempre será o grande amor da minha vida."
Depois de alguns minutos de silêncio, ela clamou-se, olhou para o céu planejado e profundamente dedicado.
— Aurora: "Adeus, meu amor. Até nos encontrarmos de novo."
Com o coração, mas determinado, Aurora deixou o cemitério pesado e voltou para casa. A despedida era necessária, mas também foi o primeiro passo para seguir em frente. Amanhã seria um novo começo, e ela sabia que, de alguma forma, o Minho sempre estaria com ela.
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Atualizado até capítulo 31
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