A Luta

- Ufffff!!! -Exclamou Ana.

Dafne e o Capataz Jorge estavam no estábulo.

- Olha oque houve Ana? Toma esse café trouxe pouco pro Jorge toma um pouco também.

- Eu preciso e de um taco de Basebol pra bater alguma coisa e aliviar minha fúria.

- Oque houve menina? -perguntou Jorge.

- O senhor certinho.

- Ana, nau diz coisa com coisa.- disse Dafne

- O Dono máster, me botou a baixo da sola do pé.

- Ana o senhor Lucca é bom patrão, sempre foi justo com todos. -disse Dafne.

- Então o problema sou eu? Ele não foi com a minha cara.

- Que isso menina, todos nós gostamos muito de você é porque ele ainda nau lhe conheceu da lhe tempo.

- Jorge eu nau quero nada, só vou fazer meu trabalho que ele esteja satisfeito com isso, mas esperar que ele goste de mim como pessoa não quero. Eu vou ralar muito no trabalho.

- Então pode ir pegar as seringas que você solicitou já chegaram. Hoje te ajudo na vacinação.

- Então vamos aos trabalhos, espero nau dar motivos.

Ana fazia seu trabalho feliz.

Dafne estava voltando para a cozinha quando foi abordada por Luiz.

- Não te vi o dia todo Dafne.

- Eu estava ajudando minha avó, temos muito trabalho ultimamente com a volta do senhor Lucca.

- Entendi, só temos hoje e amanhã a noite eu volto para a cidade, quer passear hoje?

- Minha avó está de olho.

- Eu sei, ela nau gostou de nós ver passeando da última vez, tenta dar uma escapada.

- Eu vou tentar, qualquer coisa te aviso.

- Ok, no lugar de sempre.

Ele deu um beijo no rosto da Dafne. Ela ficou vermelha e saiu andando.

Luiz e Dafne se conhecem desde crianças, mas nunca foram tão próximos como agora, depois de ter quebrado a cara várias vezes como playboy. Nos últimos tempos Luiz mudou, e isso se deve a aproximação com Dafne.

Enfim.

A noite chegou e Luiz ficou esperando por Dafne no ponto de encontro.

Enquanto isso Lucca saiu a cavalgar, já sentia saudades do ar do campo.

Dafne não pode ir ao encontro sua avó estava marcando encima, mas conseguiu enviar Ana para avisar Luiz.

- Por favor Ana, vai lá e avisa nau quero que ele pense que eu lhe dei um bolo.

- Tudo bem Dafne mais me deve uma.

Chegando ao ponto de encontro Ana viu Luiz de costas e colocou a mão em seu ombro, ele pensando ser Dafne a puxou e abraçou carinhosamente.

No mesmo instante ali perto a cavalo Lucca vendo acena ficou furioso, olhou fixamente para o casal e foi ate eles.

- Interrompi alguma coisa? -com voz sarcástica.

Luiz olhou a mulher em seus braços e ficou sem entender, e Ana ficou assustada por ter sido pega novamente em uma situação constrangedora.

Lentamente Luiz a deixou de lado, e Ana sentiu o olhar mortal de Lucca.

- Irmão não é nada disso que está pensando, eu...

- Me poupe de suas explicações Luiz, agora sei que tipo de mulher estou lhe dando.

- Irmão me escuta...

- Não precisa explicar Luiz, seu irmão já pensa o pior de mim não vamos desencoraja-lo.

- Mas Ana, ele tem saber que...

- Já basta Luiz. -gritou Lucca.

- Deixa pra lá luiz, não vê que ele nau vai te ouvir.

- Senhorita Fox, não tente me ensinar como educar o meu irmão a senhorita e a menos indicada para esse papel. E quanto a você Luiz nós veremos em casa.

Assim partiu a toda velocidade.

- Ana eu sinto muito, pensei que era Dafne.

- Não se preocupe, vim trazer recado dela.

Assim que explicou, eles voltaram andando pelo caminho.

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