O sorriso do homem misterioso, breve e enigmático, foi suficiente para deixar Reliana completamente desorientada. Ela sentia uma mistura de curiosidade e medo que a impedia de pensar com clareza. Ele parecia se divertir com a sua insegurança, e ela não sabia como reagir à sua presença dominante.
-— Para uma pessoa especial. — Ele repetiu, olhando-a fixamente, como se quisesse ler seus pensamentos.
Reliana sentiu um calor subir pelo seu pescoço. O tom de voz dele, grave e rouco, a deixava completamente desarmada. Ela tentou se concentrar no trabalho, mostrando os arranjos mais belos e luxuosos da floricultura, mas era impossível ignorar o encanto que ele exercia sobre ela.
— Você gosta de rosas? — Ele perguntou, interrompendo seus pensamentos.
Reliana assentiu, sem tirar os olhos dele. As rosas sempre tiveram um lugar especial em seu coração, representando o amor, a beleza e a paixão. Ela o observava enquanto ele caminhava pela floricultura, se deixando levar pela aura de mistério que o envolvia.
— Então quero uma rosa negra. — Ele disse, com um sorriso que parecia provocar uma leve dor em seu peito.
Reliana ficou atônita. Uma rosa negra? Era uma flor raro, um símbolo de mistério, de tristeza e de amor proibido. Ela nunca tinha visto uma rosa negra na floricultura, mas tinha ouvido histórias sobre sua existência. Era uma flor que florescia em lugares escondidos, sob a proteção da noite, uma beleza que se revelava apenas para os mais atrevidos.
— Uma rosa negra? — Ela repetiu, sem acreditar no que estava ouvindo.
— Sim. — Ele confirmou, com um tom de voz que parecia indicar que não aceitava nenhuma outra resposta.
Reliana procurou em sua mente se já tinha visto uma rosa negra na floricultura, mas não conseguia se lembrar de nenhuma. A avó nunca a tinha mencionado. Talvez fosse uma lenda, uma flor que existia apenas nos contos de fadas.
— Sinto muito, mas não temos rosas negras. — Disse Reliana, com um tom de voz inseguro.
O homem se aproximou dela, seus olhos escuros fixos em seu rosto. Ele parecia ler seus pensamentos, desvendando seus medos e seus desejos.
— Eu sei onde encontrar uma. — Ele disse, com um sorriso malicioso que a deixou completamente estrana.
Ele retirou um cartão de visita do bolso e o entregou a ela. O nome impresso no cartão era simples: "Edward Lafayette". Ele a olhou nos olhos, com uma intensidade que a deixou sem ar.
— Ligue para mim. — Ele disse, com uma voz que parecia ecoar em sua mente. — Vou te esperar. — Sorri. Um sorriso misterioso e estranho.
Ele se virou e saiu da floricultura, deixando Reliana completamente desorientada. Ela ficou olhando para o cartão de visita, tentando decifrar o mistério que envolvia aquele homem misterioso. O que ele queria dela?
Reliana sentia que a sua vida estava prestes a mudar para sempre. Ela não sabia o que o futuro lhe reservava, mas sentia que a sua tranquilidade havia sido rompida para sempre. Ela tinha uma sensação de que a rosa negra não era apenas uma flor, mas um símbolo de um destino inescapável.
Ela olhou para o telefone em sua mão, pensando se deveria ligar para Edward Lafayette. Ele era um homem misterioso, um enigma que a fascinava e a assustava ao mesmo tempo. Ela não sabia se deveria se arriscar a entrar em seu mundo desconhecido e talvez sombrio, mas sentia que era inevitável.
A floricultura parecia ter perdido o seu brilho. As flores eram belas, mas a sua beleza parecia pálida em comparação com a presença dominante de Edward Lafayette. Reliana se sentiu presa a uma teia de mistério e intriga, e não sabia como se libertar.
Ela suspirou, sentindo um frio na espinha. A rosa negra era um presente fatal, um sinal de que o seu mundo simples e tranquilo estava prestes a ser invertido de cabeça para baixo. Ela não sabia o que a esperava, mas deseja afasta pensamentos estranhos sobre uma pessoa que viu duas vezes.
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Gloria Katia Baffa
Está história promete iguais as outras suas mafiosas e não mafiosas autora. Parabéns!
2025-04-22
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