Homens jovens quando completam doze anos de idade, eram separados e escolhidos para se tornar soldados aos dezoito anos, eles treinavam para combates com espadas e lanças, já outros preferiram arco e flechas.
Os costumes de treinamentos eram mantidos por décadas,seus primeiros treinos eram com espadas de madeiras até começar pegar uma certa prática para usar uma espada de verdade e outros tipos de instrumentos mortais. Todo ano o comandante real visitava uma das vilas para escolher os melhores soldados para a corte,e os novos recrutas soldados iriam defender muros e portões da cidade do rei e guerrear na guerra defendendo seu país eu rei.
Era um privilégio ser um soldado real, Baltazar sempre treinou e quando estava pronto para se tornar soldado sofreu um acidente na ferraria que o fez desistir, machucou sua perna que fez o manco o resto de sua vida e não poderia mais fazer parte do exército real. por um lado seu sonho desabou, por outro ele se tornava melhor em suas criações na ferraria.
Como Aella,sua única irmã, mesmo não sendo permitido ter damas como soldados, ele sempre treinava com sua irmã aprendendo e ensinando truques com espadas e punhais se aperfeiçoando e
lembrava como o papai sempre fazia isso.
E sempre dizia a sua irmã, se você fosse um homem seria um soldado melhor que ele, se dedicasse mais, até descobrir que na verdade sua irmã era uma deusa. dizia:
- você é melhor que todos os soldados juntos e sorria largamente.
Conforme os dias passavam, Aella aprendia coisas,pelas próprias descobertas, sabia que o tempo lhe traria alguns poderes, mas não sabia quais seriam, pois acreditava que ela seria a força e os relâmpagos do deus trovão, Zeus. mais as sua habilidades de velocidade e precisão já os tenha pois teria herdado do hermes,além da beleza de Afrodite a deusa da beleza e amor, aos poucos seus poderes iriam começar a aparecer, mesmo ela não sabendo como e quando seria.
E depois do ocorrido em sua árvore favorita quando chegava à noite em seus sonhos aparecia um homem forte e alto e dizia: Aella seu dia está chegando. e acordava assustada pois fazia lembrar da visão que outrora tivera.
Depois de algumas semanas o comandante Real, e homens montados em belos cavalos se via de longe a quilômetros se aproximando da vila, e logo o sino da praça principal foi acionado, indicando que algo estava para acontecer e quando o comandante em seu montado em seu cavalo com seu uniforme azul escuro e muitas medalhas penduradas em seu peito mostrando as horas de batalhas e em seu ombros
indicavam o seu posicionamento no exército no qual era marcado com cinco estrelas douradas e em chapéu com uma enorme pena vermelha e os soldados teriam apenas penas longas penas azuis em seus chapéus e alguns tinham em seus ombros duas ou três estrelas indicando seu posicionamento no exército.Usavam capas para proteger da chuva, em suas cinturas empunhadas enormes e belas espadas e traziam escudos engatados nas costas, eram apenas um pequeno grupo de de dez soldados e um oficial que era o comandante Charles Beutauir e tinha uma bela e atraente aparência, alto cabelos levemente acinzentados uma barba levemente e bigode bem feito como se passasse horas regando com óleos essenciais e penteando e um corpo musculoso que poderia ver pelo uniforme que vestia,tinha um rosto severo e ao mesmo tempo um olhar misterioso, parecia um caçador e aventureiro.
Um dia chuvoso como quase sempre, ninguém se importava com os pingos de água que caía dos céus, todos queriam ver os belos soldados,e claro Aellae seu irmão Baltazar também estavam curiosos e saíram pra ver, mesmo sabendo que Baltazar não iria ser um soldado e isso era triste, pois era seu sonho desde sempre.
Os soldados deram uma paradinha na taberna e hospedaria da esquina que era a única da vila, todos que chegavam tinham que parar lá pra encher a cara de bebidas, se alimentar e se hospedar.
Algum tempo depois de beberem e se alimentarem, saíram e seguiram para a praça principal. Na praça todos os comunicados eram
dados, era um lugar de prestígio da vila e onde fazíamos as festas, tinha uma fonte bem talhada três leões feita de mármore e saiam a água de suas bocas abertas era um símbolo da realeza três poderes(Realeza, a Igreja e o Povo) e em cada vila ou cidadezinha tinha os leões detalhado em algum lugar, mostrando o território real e que todos eram um só.
Além de um pequeno jardim que ornamentava toda a praça trazendo leveza e beleza e todos cuidavam com carinho dos canteiros que embelezavam nossa vila, seus bancos trabalhados em madeiras trabalhadas traziam a beleza de criatividade dos aldeões.
mais então, depois de muito tumulto na praça e um empurra empurra atrás de alguns soldados uma voz se fez clamor Um senhor de cabelos grisalhos que estava três cavalos atrás diz: Estou aqui para levar vinte dos melhores homens para servir ao rei e protegê-lo, e morrer por ele se preciso.
No mesmo dia, foram escolhidos os vinte jovens que se prepararam e queriam servir o Rei. Seguiram para um lugar onde fazíamos os jogos de inverno, cada um apresentava seus dotes em lutas livres e desempenhos com espadas, depois de escolhidos um a um eram revistados aparentemente tinham que ter boa forma, saúde, dentes bons e se eram habilidosos, toda a população assistia na arquibancada com entusiasmo e torciam pelos seus parentes para ser escolhidos.
A alegria tomava conta dos que foram escolhidos era de privilégio aquela escolha, significava que eram os melhores e no final todos foram dispensados a voltar a fazer o que estavam fazendo ou irem para suas casas se preparar para partida a cidade real, onde iriam dedicar suas carreiras e servir ao Rei. isso se passou cinco dias após a chegada dos soldados.
Horas depois os jovens rapazes, partiram para a taberna para festejar e se embebedar, no dia seguinte teriam que voltar para o palácio com seus novos recrutas soldados, aquela era a última vila visitada naquele ano.
A noite se passou e tudo ficou em silêncio,Aella estava inquieta e mal dormiu com seus pensamentos que as perturbava e quando se lembrava a tristeza de Baltasar por não estar entre os guardas reais e todo e todo sonho e empenho, mesmo sendo tão jovem Mil coisas passavam por sua cabeça, talvez se seu papai tivesse ali, ele não sofreria o acidente e estaria entre os melhores, talvez...
Quando mal raiou a luz do sol,saiu com sua espada que treinava, era um pouco velha e não era afiada pegou algumas flechas para treinar arco no campo aberto que era logo à frente da vila, e estava descarregando toda ira por seu irmão estar tão triste em vez de servir ao rei, seu sonho desde menino tinha se desfeito por uma perna doente
No campo tinha um tronco de árvore velha que
la usava para dar golpes e servia de mira também e mesmo não sabendo que alguém o observava ela se sentia livre para descarregar toda sua energia e fúria ali, mas alguém estava de olho em minhas habilidades com espadas e com as flechas.
Logo depois de descarregar sua ira e revolta, voltou a sua casa para fazer seu desjejum e logo se deparou com visitas e era o comandante real, e quando se tratava de escolher recrutas, ele era o melhor de toda a corte, por isso se tornou comandante.
Aella levou um susto mais se comportou como fosse costume, estava descabelada e infelizmente não teve muito sucesso em se esconder, pois a viram entrando pela porta, ficou parada sem me mexer e pensava como uma louca:
- O que será que ele está fazendo aqui? Sorrindo (acanhada).
O comandante e sua mãe olhavam fixamente para ela, enquanto segurava em suas mãos uma xícara de chá quente.
Aella, será que tenho sujeiras em meu rosto ou coisa do tipo, ou por causa do meu cabelo bagunçado? pensando enquanto olhava os dois te observando,passando a mão ligeiramente no rosto para limpar e tentando arrumar seus cabelos. O comandante se levantou e se apresentou como um cavalheiro e toda sua gentileza dizendo:
- Perdão, senhorita.
e se curvou a cumprimentar, e continuou:
- Vejo que és bela e habilidosa com as mãos.
Sentindo o seu rosto a esquentar e a formigar, Aella congelou.
- A propósito me chamo Charles Beutauir, pois vi logo cedo em meio aos campos enquanto tomava um ar puro e observei como usa a espada e as flechas,fiquei impressionado com suas habilidades.
- Qual a sua graça? Ele perguntou
Respondendo de imediato
- Aella Monsahur meu senhor.
-Quer me acompanhar até a cidade real para polir suas habilidades e claro não deixará de ser uma dama e pra dizer a verdade o que eu mais vejo é que pode se tornar uma grande guerreira;e guardiã da princesa Ariele ele disse. todavia ela precisa de alguém para sua companhia.
Ficando sem falas por momentos, pois em sua cabeça lhe passava um turbilhão de coisas,mas logo se levantou o olhar e perguntou:
-Agora estão treinando mulheres para serem soldados?
Dando-lhe alguns passos a fim de mostrar que não estava tão nervosa, mesmo com as pernas bambas se sentindo que iria cair, mas se recompôs. ele respondeu:
-Não recrutamos mulheres para ser soldados.
- Então não irei dizer Aella um pouco rude, pra que vou servir na cidade real? Qual papel seria o meu na cidade?
Como disse a princesa Ariele de Montreal, precisa de uma dama de companhia e a senhorita é a dama perfeita para o cargo e com as suas habilidades pode tirar um tempo para treinar, afinal a princesa e a melhor do reino com habilidades com espadas, poderia aprender algumas coisas com ela.
Um pouco pensativa,continuou: se isso realmente for bom pra mim e pra minha família,e se eu realmente aceitasse teria que deixá-los. Mas eles teriam tudo de melhor, pois teriam tudo pago pelo rei.
- sim, o rei terá o prazer em ajudar sua família.
Dona Maria disse: Ela irá sim, meu senhor, e se curvou com respeito.
-Poxa! Eu não queria ser babá de ninguém, meu sonho era talvez casar com Benjamin, ter filhos com ele e proteger a minha vila, mas nunca pensei ir embora dali e deixar todos Aella retrucando em seus pensamentos enquanto caminhava para o quarto arrumar uma pequena bolsa de viagem, após ao meio dia estaria partindo com os soldado e o comandante junto com os recrutas.
Mas não era bem seus sonhos no fundo da alma,e
uma voz dizia: está chegando a sua hora, mesmo não sabendo o significado por completo,já sabia que sua vida não era para ser naquela pequena vila. Sua aventura começa naquele instante.
-Eu gosto do Benjamim apesar das minhas dúvidas constantes de quem eu realmente queria ser uma dona de casa com várias crianças berrando ao meu redor ou não?! Pensava que era somente uma mente adolescente que não tinha definição da vida ainda. continuava com seus pensamentos enquanto recorria os vestidos e colocava na pequena mala.
Como já mencionei antes Benjamim era um ano mais velho tinha dissesses anos, mas ele nunca soube que ela o admirava, tinha belos olhos castanhos e seus cabelos eram desajeitados um jovem alegre que ajudava seu pai o Senhor Carlos na confeitaria, o Benjamim saia com cestos de pães e bolos fresquinhos para entregar todas as manhãs.
Claro que Aella iria recebê-lo na porta, trocavam algumas palavras como:
- Bom dia,Benjamim?!
-Bom dia, bela Aella. Eram assim todos os dias e nas festas de verão,ela dançava para ele e mesmo assim ele nunca soube disso e nunca soube de sua quedinha, mas ambos sentiam.
Por um momento, isso se passou pela sua cabeça,como iria embora sem dizer ao Benjamim que ela queria ser sua esposa e ter belas crianças com cabelos espalhados como o dele. Ele nunca iria Saber
que ela o admirasse, mas nada se importava ela estava sendo convocada a ser babá real, que ironia, babá real, ficou retrucando enquanto arrumava as roupas em uma bolsa de couro que seu pai usava para algumas viagens onde comprava prata perto da cidade, era a melhor bolsa. E os pensamentos embaraçosos que tinham eram pior que a revelação que teve quando se tocou na árvore.
Já que ela é boa com espadas, não deve ser uma mimada, deve ser uma mandona, uma criança cheia e mimos de qualquer jeito a via com maus olhos.
Quando tudo estava pronto,se despediu com abraços apertados a sua mãe e ao Baltazar as lágrimas caiam dos olhos, mas tinha que ir o dever me chamava,sua mãe estava orgulhosa e seu irmão estava com sorrisos largos pois seu sonho estava sendo realizado de ver sua irmã progredindo na vida.
Mas antes de partir sua mãe entregou uma caixa fina e longa e disse que era presente de seu pai Zeus,eles tinham que me entregar quando minha jornada estava prestes a começar, abra apenas quando chegar no palácio e irá entender tudo.
Partiram para o palácio, foram dias de viagem a cavalo, com paradas em alguma vila para se alimentarem e dormir, as noites eram geladas e assustadoras, às vezes tinham que acampar quando não tinha uma vila por perto.as longas estradas cercadas de vegetação. ou as vezes campos cobertos de plantações, vilas pequenas que deixavam para trás, montanhas e bosques pequenos, pontes largas
e pequenas que atravessavam rios, às vezes a estrada era coberta de areias as vezes de cascalhos e lamas. dias se passavam, entre eles dias de sois ou totalmente nublados, finas chuvas, foram aproximadamente quatorze dias de estradas.
Uma noite estavam acampados um dos soldados que estava de vigília, deduziu que poderíamos estar sendo observados, talvez pelas tropas inimigas, na época as terras tinha muita prata e ouro e isso era um chamariz para ladrões e reinos ao redor que suspeitavam e descobriram suas riquezas.
Mas nada aconteceu naquela noite e nem nas outras e seguindo a viagem para seu destino,Aella estava muito cansada mal sentia seus quadris nunca tinha feito uma viagem tão longa assim,mas a vista era esplendorosa ao amanhecer e ao anoitecer, campos verdes e floridos, montanhas sempre a vistas, às vezes comerciantes ou caravanas de viajantes passavam por eles trocavam conversas e avisaram sobre as estradas, eram assim seus dias,mas o comandante era de poucas palavras apenas dizia que era pra cuidar bem de dela,se sentia como se fosse uma princesa, mesmo sendo uma plebeia querendo um banho quente e roupas cheirosas e limpas e uma cama macia pra deitar.
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Atualizado até capítulo 64
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