...Colin...
Colin - Eu... sinto muito. — As palavras saem quase num sussurro, minha voz embargada, como se até pedir desculpas exigisse mais energia do que eu tenho.
Então, meus olhos finalmente encontram os dela, e o tempo parece parar. Ela é linda, mas não apenas no sentido físico. Há algo em sua presença que me tira o fôlego, algo que vai além da beleza óbvia. Seu rosto delicado e bem definido, com olhos profundos e expressivos, parece exalar uma força e uma intensidade que me desarmam.
É como se, por um breve momento, o peso que carrego nos ombros desaparecesse.
Mulher - E eu achei que essa noite não podia piorar. - Escuto-a murmurar, mais para si mesma do que para mim. Sua voz tem uma Mistura de ironia e cansaço, como se ela estivesse no limite de algo que não consigo compreender.
Seus olhos percorrem o bar em busca de algo — talvez uma saída, uma distração, ou simplesmente uma forma de fugir de tudo isso. Quando voltam para mim, vejo hesitação.
Mas, antes que eu possa interpretar o que está passando por sua mente, ela faz algo totalmente inesperado.
Ela me beija.
É um gesto abrupto, sem aviso, e me pega completamente de surpresa. Seus lábios tocam os meus com uma suavidade que contrasta com a intensidade do momento. E, para minha surpresa, eu correspondo.
O mundo desaparece. Não há mais bar, vozes ou música. Há apenas aquele instante. Seus lábios são macios, um convite irresistível, como uma brisa quente em meio ao frio. O beijo é bom — melhor do que qualquer coisa que eu tenha experimentado em anos. É viciante, despertando algo em mim que eu acreditava estar morto.
Então, a realidade me atinge como uma onda fria. Faz tanto tempo... Tanto tempo desde que outra mulher conseguiu me fazer sentir assim. Desde Lindsay.
Depois que ela morreu, decidi me fechar completamente para o amor. Não queria passar pela dor da perda novamente. Todos que eu amei intensamente partiram, de uma forma ou de outra. Isso se tornou uma constante em minha vida, tão óbvia que até mesmo a mãe de Lindsay, Liliam, me acusou de ser amaldiçoado. Sua família me culpou pela morte dela, recusando-se a me permitir estar presente no velório. Eu aceitei isso como um castigo.
Desde então, minha vida amorosa se tornou um campo minado. Algumas mulheres insistiram em tentar se aproximar, mas eu sempre deixei claro que não passaria de algo superficial, um caso de uma noite. A ideia de me abrir para alguém era impensável... até agora.
Me afasto dela, buscando recuperar a lucidez. Tento encontrar algo para dizer, mas as palavras fogem. É então que percebo: minhas mãos ainda estão em seus quadris. O olhar dela desvia para minhas mãos, e vejo quando seus olhos se fixam na aliança que carrego no dedo.
Uma aliança que eu nunca tirei.
Vejo a expressão dela mudar. Há remorso em seu rosto, uma decepção que parece afundá-la ainda mais. Talvez até ódio.
Ela murmura algo que soa como:
— Não é possível.
E, antes que eu possa dizer Qualquer coisa, ela balbucia:
— Eu... eu sinto muito.
E vai embora.
Por um segundo, fico paralisado. Sua partida parece levar consigo algo que eu nem sabia que precisava. Tento organizar meus pensamentos, mas sou interrompido por uma voz irritada.
Garçom- Senhor! — É o garçom, a voz firme e carregada de irritação.
Alguém precisa pagar pelo estrago — ele diz, apontando para os cacos do copo espalhados pelo chão. Sua expressão está séria, o olhar impaciente.
Colin - Certo, claro. — Minha voz sai apressada, e pego a carteira no bolso. Tiro algumas notas e as entrego a ele. — Isso cobre?
Ele conta rapidamente e assente, satisfeito.
Garçom - Sim, cobre. Obrigado.
Eu começo a segui-la, o som dos meus passos ecoando no chão de madeira do bar.
Consigo vê-la atravessar a porta principal, mas, antes que possa alcançá-la, uma voz atrás de mim me detém.
Garçom - Senhor!
Paro e olho por cima do ombro, com um suspiro impaciente.
Garçom - O telefone da moça. — Ele estende o aparelho para mim, e sua expressão hesitante parece carregar um pedido silencioso de desculpas por me interromper novamente.
Pego o telefone, a sensação do objeto frio contra minha palma apenas reforça o vazio que sinto.
Colin - Obrigado. — Minha voz sai baixa enquanto guardo o telefone no bolso.
Ansioso para sair, volto a me virar em direção à porta. Mas ela já se foi. A calçada lá fora está vazia, e não há sinal dela em nenhum lugar.
Passo as mãos pelos cabelos, frustrado.
Em seguida, seguro o telefone com firmeza, sabendo que agora essa pequena peça é o único vínculo que tenho com ela.
...★★★★★★★★...
...🔴 Autora:...
Olá meus amados leitores, estou de volta mais uma vez. rs. 🤭😊
Espero que gostem desse novo romance.
Bom, como nos livros anteriores. Devo comunicar a vocês que a história ainda está em desenvolvimento. Então é normal que eu demore na atualização dos capítulos, peço paciência de todos e compreensão. E para você que não tem muita paciência de esperar as atualizações, aconselho que espere até o livro ser concluído.
No momento tenho quatro livros finalizados na plataforma. Para aqueles que ainda não leram. Sintam-se à vontade. 🤭🙃
*🔴*Minhas Obras:
📖 Meu Romance Secreto ✅️
📖 Uma Nova Chance Para o Amor ✅️
📖 Meu Colega de Quarto ✅️
📖 Meu Pretendente Surpresa ✅️
●Volto a Lembrar a vocês: Que todo processo, Tem o seu tempo. 🙏🏽
Ah, não esqueçam aquele Like 👍🏽ao final de cada capítulo, e comentem o que estão achando. Pois isso contribui bastante para o meu crescimento e divulgação do meu livro. E devo confessar que adoro ler seus comentários, amo a interação de vocês com as obras.
Sintam-se à vontade para me Presentear & Votar em minha obra. 😊
Beijos e Boa Leitura. 😘❤️
Att: Marta Iglesias.
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Atualizado até capítulo 81
Comments
Sarah Beatriz
Já estou amando. /Drool/
2024-11-30
14
Anny Tiago
Chegando aqui autora em 14/12/2024.
Esse é o quinto livro que estou começando a ler, e digo com toda certeza do mundo que não vou gostar, vou sim amar, assim como os outros quatros que li, você arrasa autora, mil vezes parabéns!
2024-12-14
0
Hannah
Nem preciso dizer que estou adorando.
2024-12-09
6