O ar frio da manhã se misturava com o cheiro de café forte na cozinha de Marco. Ele se movia com uma precisão incomum, seus movimentos eram rápidos e controlados, como se fosse um predador em busca de sua presa. Ele se serviu de café, seu olhar fixo na cidade que se espreguiçava sob os primeiros raios de sol.
Marco era o chefe de uma das famílias mafiosas mais poderosas da Itália. O seu nome era sinônimo de poder, respeito e medo. Ele havia herdado o império do pai após a sua morte, e o seu coração estava marcado pela dor da perda e pela sede de justiça.
A sua infância havia sido marcada pela tragédia. Ele tinha perdido a mãe quando era uma criança, vítima de um ataque da máfia rival. A dor o tinha transformado em um homem frio e implacável, e ele tinha se tornado o chefe da família mafiosa, juramento de vingança que o acompanhava desde então.
A busca por justiça o havia consumido. Ele passava os dias mergulhado em relatórios de inteligência, planejando as suas próximas jogadas. As suas ações eram calculistas e impiedosas. Ele não hesitava em usar a violência para alcançar os seus objetivos, e a sua reputação o antecedia como um vento frio.
Marco não era um homem que se deixava levar pelas emoções. Ele era guiado pela razão e pela sede de vingança. Marco era uma arma perfeita, forjada no fogo da dor e da traição. Ele não tinha amigos, não tinha amor, não tinha nada além da sua missão: vingar a morte da sua mãe.
A cidade de Roma era a sua prisão e o seu palco. Ele era o rei do seu próprio inferno.
Ele tinha um braço direito, Luca, um homem de confiança que o acompanhava desde a sua juventude. Luca era um soldado fiel, sempre pronto a executar as ordens de Marco, sem questionar.
"Bom dia, Marco. Já preparei tudo para a reunião com os outros chefes." Luca disse com um tom respeitoso.
Marco assentiu com a cabeça, sua expressão impassível. Ele não gostava de reuniões, mas sabia que eram essenciais para manter o seu império unido. Ele tinha que se manter vigilante, pois os seus inimigos estavam sempre à espreita.
"Vamos para a sede", Marco ordenou, sua voz firme e sem emoção.
Ele saiu da mansão, entrando em um carro preto e blindado que o levou para a sede da família mafiosa. A sede era um edifício imponente, localizado em um bairro exclusivo de Roma. Ele era o seu centro de operações, o lugar onde ele controlava o seu império e planejava as suas próximas jogadas.
Marco entrou na sede e foi recebido com respeito e obediência por todos os seus subordinados. Ele se dirigiu para a sua sala, um ambiente amplo e frio, com uma mesa de madeira maciça e uma vista panorâmica da cidade.
Ele se sentou em sua cadeira de couro e começou a analisar os relatórios que Luca lhe apresentou.
"Marco, há um novo caso de assassinato. A vítima é uma mulher, e o marido é um homem com dívidas com a máfia. A família dela está pedindo justiça." Luca disse, com um tom sério.
Marco analisou os documentos com um olhar frio e implacável. Ele não demonstrava emoção, mas a informação o intrigava. Ele não era um homem que se deixava levar pelas emoções, mas a justiça era um valor importante para ele.
"Que tipo de dívida?" Marco perguntou, sua voz grave e ameaçadora.
"O homem tinha uma dívida de jogo. Ele perdeu muito dinheiro e não conseguiu pagar." Luca respondeu.
Marco balançou a cabeça em sinal de desaprovação. Ele não tolerava a fraqueza. Ele não tolerava a falta de controle.
"A máfia não está envolvida nesse assassinato?", Marco questionou, sua voz firme e sem emoção.
"Não, Marco. Segundo as informações que temos, o crime foi cometido por um assassino contratado. A família da vítima está convencida de que a máfia está envolvida, mas não há provas." Luca explicou.
Marco pensou por um momento, seu rosto imutável como uma máscara. Ele não era um homem que se deixava levar pelas emoções, mas ele não conseguia ignorar a injustiça.
"Vamos investigar o caso", Marco ordenou, sua voz firme e sem emoção. "Vamos descobrir a verdade."
"Sim, Marco", Luca respondeu, com um tom respeitoso.
Marco sabia que a vida na máfia era perigosa e imprevisível. Ele havia aprendido isso desde cedo, quando tinha perdido a mãe. Ele não tinha amigos, não tinha amor, não tinha nada além da sua missão: vingar a morte da sua mãe e controlar o seu império.
Ele era uma arma perfeita, forjada no fogo da dor e da traição. Ele não hesitava em usar a violência para alcançar os seus objetivos, e a sua reputação o antecedia como um vento frio.
Marco se levantou e se dirigiu para uma porta secreta que o levava a um quarto escondido no subsolo da sede. Era um quarto frio e úmido, com as paredes cobertas de manchas de sangue.
Marco entrou no quarto com um passo firme, sua expressão imutável. Ele tinha usado esse quarto muitas vezes para se vingar dos seus inimigos, para descontar toda a sua raiva e a sua dor.
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Atualizado até capítulo 68
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