Capítulo 17 : perigos na estrada

A carruagem continuou em ritmo constante, mas o silêncio se tornou mais denso. O cocheiro olhava ao redor, cauteloso.

De repente, um grupo de homens mascarados surgiram das árvores, bloqueando o caminho. O cocheiro puxou as rédeas.

"Não se movam!", gritou um dos homens.

Serva Chun segurou minha mão, assustada.

Meu coração acelerou, mas não me deixei intimidar. Invocando alguns feitiços senti uma energia pulsante dentro de mim.

"Não vamos nos render!", disse eu firmemente.

O cocheiro, percebendo minha determinação, chicoteou os cavalos. Eles relincharam e avançaram.

Os homens mascarados tentaram interceptar, mas eu levantei minhas mãos. Uma luz suave emanou, afastando-os.

"Magia!", gritou um deles.

Serva Chun olhou para mim, surpresa.

 Serva Chun __ Senhorita, você...!"

"Vamos!", gritei.

A carruagem avançou, deixando os homens para trás.

Os homens mascarados montaram em seus cavalos e iniciaram uma perseguição frenética. Nossos cavalos galopavam, mas os perseguidores se aproximavam.

"Segure-se, senhorita!", gritou o cocheiro.

Serva Chun se agarrou a mim, assustada. Eu concentrei minha energia para manter a calma.

De repente, uma curva fechada se aproximou. O cocheiro habilmente guiou os cavalos, mas os perseguidores não tiveram a mesma sorte. Eles tropeçaram e caíram.

Respiramos aliviados, mas sabíamos que não estávamos seguros ainda.

Liao mei__ Jiangsu está perto? ,(perguntei ao cocheiro).

Cocheiro__ Sim, senhorita. Mais uma hora. respondeu ele.

Após uma hora de viagem, avistamos a cidade de Jiangsu. Mas nossa alegria foi curta. Uma figura sombria emergiu das sombras, liderando um grupo de bandidos.

"Pare a carruagem!", gritou o líder.

O cocheiro hesitou, mas eu o encorajei: "Não pare! Sigam em frente!"

Os bandidos nos cercaram. O cocheiro preparou-se para defender-nos. Eu invoquei os meus poderes , canalizando minha energia para proteger-nos.

Os bandidos nos cercaram, armados com facas e espadas. Eu me preparei para defender-me, invocando o Espírito Primordial. Uma luz intensa explodiu ao redor, afastando os atacantes.

"Vamos!", gritei para o cocheiro.

Ele chicoteou os cavalos, que dispararam em uma corrida desenfreada. Os bandidos perseguiram-nos, mas minha magia os mantinha à distância.

Serva Chun segurou-se a mim, assustada.

Serva Chun __ Senhorita, estamos seguras?

Liao mei__ Quase! (respondi, olhando para trás.)

A carruagem sacolejou violentamente. Uma roda se soltou, fazendo-nos cambalear. O cocheiro lutava para controlar os cavalos em pânico.

"Segurem-se!", gritou ele.

Serva Chun e eu nos agarramos, apavoradas. A carruagem derrapou, ameaçando capotar.

O cocheiro conseguiu estabilizá-la, mas os cavalos relinchavam, assustados. Os bandidos se aproximavam novamente.

"O que faremos?", perguntou Serva Chun, tremendo.

Liao mei__ Encontraremos outro meio de transporte respondi firmemente. "Não nos rendemos."

Os bandidos nos cercaram, sorrisos cruéis em seus rostos. O líder, um homem alto e musculoso, avançou.

"Vocês não escapam agora", disse ele, sacando uma espada.

Eu protegi Serva Chun com meu corpo, invocando o Espírito Primordial. Uma luz fraca surgiu, mas minha energia estava esgotada.

O cocheiro, corajosamente, enfrentou os bandidos com suas rédeas.

"Não se aproximem!", gritou.

Mas eram muitos...

O cocheiro lutava bravamente, mas era superado em número. Eu sabia que precisava agir rápido.

Invocando minha última força, libertei uma explosão de energia primordial. A luz intensa afastou os bandidos, dando-nos um breve momento de respirar.

"Vamos!", gritei para Serva Chun.

Corremos em direção à floresta próxima, perseguidos pelos bandidos.

Corremos pela floresta escura, o som dos passos dos bandidos ecoando atrás de nós. Serva Chun e eu ofegávamos, nosso coração acelerado.

De repente, uma raiz escondida fez-me tropeçar. Caí, e um dor aguda irradiou do meu braço. Gemendo, segurei o local ferido.

Serva Chun me ajudou a levantar. "Senhorita, estamos quase..."

"Vamos!", gritei, apesar da dor.

Continuamos correndo, mas os bandidos se aproximavam. Sua respiração pesada era ouvida cada vez mais de perto.

Enquanto corria, uma pedra solta fez-me perder o equilíbrio. Rolei colina abaixo, braço ferido latejando. Serva Chun gritou, correndo atrás de mim.

Fui parar em um riacho gelado, água turva envolvendo-me. A dor no braço era insuportável.

Serva Chun me puxou para fora da água. "Senhorita, acordem!"

Abri os olhos, ofegante. Os bandidos desciam a colina, facas brilhando.

E quando eles, finalmente nos alcançaram, a serva Chun se segurou em mim com força. Eu estava fraca e com dor já não conseguia mais lutar.

Li Xun emergiu das sombras, olhar intenso.

 Li xun__ Liao Mei, estou aqui.

Com um salto ágil, ele interponha-se entre nós e os bandidos, desembainhando sua espada.

Li xun__ Seus miseráveis como ousam tocar nela , vocês não a terão ( disse ele, friamente. confesso que meu coração acelerou quando ouvi ele falar)

Serva Chun me ajudou a levantar.

Serva Chun __ Senhorita, podemos confiar nele?

Li Xun olhou para mim. "Você está segura comigo."

Li Xun lutou com destreza, sua espada dançando sob a luz da lua. Os bandidos caíam um a um, mas eram muitos.

Serva Chun e eu nos escondemos atrás de uma árvore, assistindo à batalha. Meu braço latejava de dor.

De repente, o líder dos bandidos atacou Li Xun por trás. Gritei, alertando-o.

Li Xun girou, desviando do golpe. Com um contra-ataque rápido, derrotou o líder.

"Estamos seguras?", perguntou Serva Chun.

Li Xun aproximou-se, olhos brilhando.

Li xun__ Liao Mei, você está segura agora.

Ele estendeu os braços, e eu me senti levantada, perto de seu peito. Seu calor e segurança envolveram-me.

Liao mei__ Li Xun..., ( sussurrei, meu coração acelerando.)

Os olhares de Li Xun e eu se encontraram, intensos e profundos. O tempo parou. Sua preocupação e carinho brilhavam nos olhos.

Sem palavras, Li Xun estendeu os braços, e eu desmaiei neles, meu braço ferido latejando.

Li xun__ Liao mei acorde ", sussurrou ele, segurando-me firmemente.

Serva Chun correu para ajudar. "Senhorita! Senhorita!"

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