Capítulo 16 : Viagem

A vida como Liao mei, é realmente complicada, mas acredito que estou começando a entender como é a vida na residência Liao.

O dia como sempre amanhecia.

A luz do sol invadia os meus aposentos, anunciando outro dia na residência Liao. Enquanto me preparava, refletia sobre as intrigas e segredos que cercavam a minha vida como Liao Mei.

A serva Chun entra no quarto com um belo sorriso no rosto.

Liao mei__ Serva Chun, porque está tão feliz, aconteceu algo.

Serva Chun __ É que amanhã finalmente poderei visitar a minha cidade natal

Liao mei__ Sério! fico feliz por você.

Serva Chun __ Obrigada minha dama.

Liao mei__ Serva Chun, poderia fazer um favor pra mim?

Serva Chun __ Claro!

Liao mei__ Me leve com você para Jiangsu!

Serva Chun __ Mas minha dama, o governador Liao, não permitirá

Liao mei__ Não se preocupe com isso , eu irei disfarçada de serva

Serva Chun __ Mas é muito arriscado

Liao mei__ Não importa, preciso ir .

Estou realmente determinada, sei que esse senhor sábio pode ajudar-me a entender como poderei derrotar li xun.

Após terminar de me arrumar , resolve dar uma volta pela cidade, fico muito tempo dentro dessa residência, e já estou entediada.

Sem falar que já faz um tempo, que não prático os feitiços para aumentar a minha força vital, estou muito tempo parada. Mas em um momento e outro recito alguns mantras de poderes, mas somente quando não tem ninguém por perto.

Enquanto caminhava pelas ruas senti o sol quente no rosto e o aroma de incenso e especiarias.

Observava as pessoas comuns, livres das intrigas da corte. Uma velha senhora sorriu para mim. "Bom dia, jovem."

Eu sorri de volta. "Bom dia, senhora."

Parei em uma loja de ervas, onde comprei chá de ginseng. Enquanto caminhava senti como se eu estivesse a ser observada, olhei em volta mas era difícil de saber, afinal muitas pessoas estavam a andar de um lado para o outro.

Serva Chun __ O que foi senhorita?

Liao mei__ Não sei!... Vamos voltar serva Chun, já compramos o necessário para nossa viagem de amanhã

Serva Chun __ Claro!

Enquanto voltávamos para a residência, ainda conseguia sentir, uma sensação estranha. Uma energia pesada, perto de mim.Aqui está o texto reescrito na primeira pessoa:

Enquanto entrava na residência, senti um arrepio na espinha. A sensação de ser observada ainda me perseguia. Minha serva, Chun, notou minha preocupação.

Serva Chun __ O que foi, senhorita?. perguntou.

Liao mei__ (Hesitei.)Acho que alguém me seguiu.

Chun franziu a testa. "Vou verificar."

À noite, enquanto me preparava para dormir, ouvi um barulho suave na janela. Abri os olhos e vi uma figura sombria.

Liao mei__ Quem está aí?sussurrei.

A figura não respondeu, desaparecendo na escuridão. Meu coração acelerou.

"Estou sendo vigiada? Quem pode ser? Li Xun? Ou alguém mais?"

Acordei cedo, ansiosa para partir para Jiangsu. Serva Chun já estava pronta, com nossas malas arrumadas.

Serva Chun __ Está tudo certo, senhorita?, perguntou.

Liao mei__ Sim, Chun. Vamos.

No caminho, recitei mantras de proteção, sentindo a força vital pulsar dentro de mim.

Por sorte consegui sair da residência vestida de serva sem que ninguém desconfiasse. Mas,claro que a imagem daquela figura ontem a noite ,ainda passam pela minha mente.

Sob o sol da manhã,ao alcançar os portões da cidade, uma carruagem recebeu-nos, pronta para nos levar à nosso destino. Serva Chun e eu entramos, ansiosas.

Enquanto a carruagem avançava, o cenário mudava. As muralhas da cidade deram lugar às florestas densas e vibrantes. Árvores altas, com folhagens esmeraldinas, se estendiam até o céu. O sol filtrava através das copas, criando um mosaico de luz e sombra.

O ar fresco, carregado de aroma de pinheiro e flor de lótus, enchia meus pulmões. O som dos pássaros e o rugido distante de um rio criavam uma sinfonia serena.

Serva Chun, sentada ao meu lado, olhava pela janela, admirando o cenário.

Serva Chun __ Que belo, senhorita!

Eu sorri. "Sim, é mágico."

O cocheiro, um homem experiente, guiava os cavalos com habilidade, enquanto cantarolava uma canção folclórica.

À medida que avançávamos, o caminho se tornava mais estreito e sinuoso. As árvores se fechavam sobre nós, criando um túnel verde.

De repente, um bicho saltou cruzando a estrada. Os cavalos relincharam, assustados. O cocheiro controlou-os habilmente.

"Não se preocupe, senhorita", disse ele. "Estamos seguros."

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