POV: Joana.
Olho para o meu livro preferido, todo estragado pela a água que inundou meu apartamento, foi um grande estrago, não consegui salvar quase nada, não que tivesse muitas coisas, mas o que tinha conseguido como muito esforço, já passou uma semana, nada de concertar o meu apartamento, por que a síndica disse que responsabilidade do morador do apartamento de cima que tem que arcar com o meu prejuízo, já o morador, fala que é responsabilidade do dono do prédio, ficam assim, eu sem te onde mora, não que seja ruim fica aqui na casa do senhor Pedro, pelo contrário, ele me trata muito bem, quando pedi para ficar mas uns dias, ele falou que posso ficar tempo que precisar, ele mandou arrumou quarto, que fica perto da cozinha, colocou móveis, uma televisão, ele queria eu ficasse quarto de hóspedes, mas não achei adequado, já estou incomodando bastante, em fica aqui na sua casa, além de tudo sou apenas uma empregada.
Sou tiradas meus pensamento, quando ele entra na cozinha, vai à geladeira enche copo de água, e bebe, depois vem até perto da mesa onde estou sentada.
- Você gosta de ler?
Pergunta olhando para o livro nas minhas mãos, olho para ele, que está lindo como sempre, toda as vezes que olho para ele sinto no frio na minha barriga.
- Sim, desde que era pequena, amo ler.
Falo sorrindo, por que desde que aprendi a ler, nunca mas parei de ler livros.
- Qual o seu livro preferido?
Pergunta, sentado na minha frente.
- Bom... Era esse, mais agora está impossível de ler, mas gosto de ler todos os gêneros.
Falo triste.
- vem comigo.
Ele me chama, se levantando, fico sem entender, mas acabo o seguindo, vamos até o seu escritório, onde tem uma pequena biblioteca, com vários livros.
- Você pode pegar o livro que quiser para ler, como você disse que gosta de todos os gêneros, você pode encontrar algum que goste de ler, fiquei a vontade.
Crio coragem, toco os livros, analisando eles, tem vários que vou querer ler, tem muita variedade de livros aqui.
- O senhor gosta de ler?
Pergunto para ele olhando para os livros.
- Eu gosto bastante, confesso que lia mais antes do que agora, mas quando tento tempo gosto muito de ler.
Fala sincero, olho para ele que me olha atento.
- Qual é o seu preferido?
- Eu na verdade, não tenho um preferido, mas gosto muito desses.
Fala pegando um livro, que tem uma alguns volumes, me entregar.
Olho com atenção.
- Ele são muito bons.
Fala animado
- Ele é muito bom mesmo, vou levar para ler se o senhor não se importar.
- Não se preocupa com isso, pode levar o tempo que quiser, pode ler qualquer um também.
Dou um grande sorriso, ele me olha intenso, fico vermelha, com a intensidade do seu olhar, me viro de volta para aos livros, fugindo do seu olhar.
- Obrigado, senhor.
Falo sorrindo, sem olhar para ele.
Já é de tarde, estou lendo livro que peguei na biblioteca do senhor Pedro, estou gostando bastante, não consigo parar de ler, só vi o senhor Pedro na hora do almoço, ele sempre almoça na cozinha, sempre me convida, para se juntar a ele, mais sempre nego, por que não acho adequado.
A campainha toca, vou atendê-la, dou de cara com um homem muito parecido com o senhor Pedro, que quando me ver abrir um grande sorriso malicioso.
- Em que posso ajudá-lo?
Pergunto séria.
- Vim ver meu irmão, ele está? mas não esperava encontra um anjo.
Falo galanteador, fico envergonhada.
- Esta sim, pode entrar.
Ele entra, me olha dos pés a cabeça, isso me deixa incomoda.
- Vou chamar o senhor Pedro.
Falo, mas antes sou interrompida pela a voz do mesmo.
- Não precisa, já estou aqui Joana.
Fala descendo a escada.
- Então o seu nome é Joana, lindo como a dona, prazer sou Miguel.
Fala sorrindo simpático, me estender a mão.
- Oi.
Falo baixo, apertando a sua mão, dou um sorriso sem graça.
- Pode se retirar, Joana.
O senhor Pedro fala sério, como nunca tinha visto.
- Com licença.
Saio em direção a cozinha.
POV: Pedro.
Olho para o meu irmão, com muita raiva, por causa do olhar que dá para a Joana, cheio de interesse.
- O que você quer?
Pergunto rude.
- Nossa irmãozinho, Olá, para você também, nem deixou eu me apresentar pra gatinha.
Isso me deixa ainda mais irritado ainda.
- Fique longe dela.
Falo entre os dentes.
- Isso tudo é ciúmes, já tá pegando ela?
fala debochado, se sentando no sofá, isso me deixa muito irritado.
- Ela não mesmo objeto para se pegar, tenha mais respeito com ela, que não para seu me bico, fique longe de dela.
Falou muito sério com ele, que sorri malicioso.
- Entendi, irmão, não precisa ficar tão irritado assim.
Fala levantando as mãos para cima, em redução.
- Fala logo que você quer?
Pergunto me sentando outro sofá.
Já imagino, qual seja o assunto, a nossa mãe me ligou várias vezes, tentando me convencer aí ir ao um almoço em família.
- É sobre o almoço, que vai ter em casa no final de semana.
- Já falei, que não vou.
- Deixa de ser egoísta Pedro, pense pelo lado da uma vez na nossa mãe, não a faça sofrer pelo os problemas, que você tem com nosso pai.
Fala irritado.
- Não venha me chamar de egoísta, você não sabe de nada.
- Posso até não sabe de tantas coisas assim como você, por que não estava aqui naquela época, mas sei, o quanto a nossa mãe sofre com a sua distância, mas isso não importa para você, e que sabe, faça o que quiser, como sempre faz.
Ele fala sério, sae batendo a porta.
Deito a minha cabeça no encosto do sofá, suspiro triste, sei que nossa mãe, não tem culpa do que aconteceu, mas não consigo me sentir confortável no mesmo ambiente que o nosso pai, e não lembrar o que aconteceu.
Soco cada vez mais rápido, o saco de pancadas, para ver se tira da raiva e essa dor que sinto dentro de mim, escuto alguém me chamar, mais não dou muita atenção continuo, continuo batendo no saco de pancada, até que sinto alguém toco no meu ombro, paro de bater, me viro para ver que a joana parada na minha frente, me acalmo imediatamente, só de olhar nos seus lindos olhos.
- Oi, senhor Pedro, não queria incomodá-lo, mas, o senhor não vai jantar?
Perguntar ela timidamente.
Continuo olhando para ela, sentindo coisas, que não deveria sentir, Prometi a me mesmo, que deixaria ninguém derrubar as barreiras, que construiu ao redor do meu coração.
- Acho que já sou bem grandinho, para saber a hora que devo jantar ou não, não preciso de lembrete.
Falo rude, me arrependo na hora, quando termino de falar, ela abaixa a cabeça envergonhada.
- Desculpa.
Diz baixinho, sai quase correndo da academia.
- Porra, como eu um idiota.
Dou mais um soco no saco de pancada, mas queria dar um soco minha cara, por tão idiota com ela que não merecia.
Tomo banho, vou até cozinha a sua procura mas não a vejo, meu jantar está microonda, então esquento, janto sozinho, resolvo não procurá-la agora, para não deixá-la ainda mais desconfortável, gosto de de tê-la aqui na minha casa, pois não me sinto tão sozinho, todas as vezes que ela fala que vai ao seu apartamento ver se já está pronto, ficou torcendo para que não esteja, para ela ficar aqui mais tempo, Não sei o que ela me causa, mas nunca me senti assim por ninguém antes, ela me deixa muito confuso com um misto de sentimentos que sinto, hoje quando vi o meu irmão paquerando ela, sente muito ciúme, olha que nunca tinha sentido isso na vida, só sei quando a vejo sorrindo meu coração acelerado, seus olhos são como mágica, só de olhar para eles me acalma na hora, mesmo sabendo que por trás aquele sorriso, existe uma jovem muito sofrida, por que as vezes a vejo chorando, outras vezes sorrindo sozinha, olhando para a lua, nunca tive coragem de me aproximar dela, só a observo de longe, só sei que quando a vejo chorando meu coração aperta, sinto vontade de abraça-la, e conforta-la, mas não tenho coragem, sei que estou sendo covarde, mas ela é tão jovem e linda, merece alguém que vai ama-la e cuida dela, se ter um passado feio para atrapalhar a sua felicidade, como eu tenho, mesmo doendo o coração sei que essa pessoa não sou eu.
POV: Joana.
sentada na minha cama, penso se devo ir até o jardim, como faço todos as noites olha céu, ou melhor ficar aqui mesmo, me sinto envergonhada pelo que aconteceu na academia, por ter invadido a privacidade do senhor Pedro, não sei o que ele e o seu irmão conversaram, só sei que falaram alto, depois o seu irmão saiu bater na porta, como eles sempre janta na mesma hora, me preocupei, então resolvi ir chamá-lo, mas me arrependo de ter feito isso, ele nunca tinha falado comigo daquele jeito, mas acho que merece por ter invadindo a sua privacidade, mas mesmo assim me senti magoada.
Depois de um tempo resolvo ir até o jardim, o céu esse noite está todo cheio de nuvens, mas gosto olhar mesmo assim, porque me lembro tempo que a fui feliz, me sento na espreguiçadeira, olho para o céu, sinto uma nostalgia boa.
Depois de um tempo sozinha, alguém chega ao meu lado, sei quem, só pelo o seu perfume, o senhor Pedro que está na minha frente, abaixo minha cabeça, mais uma vez envergonhada.
- Posso me sentar com você?
Ele pergunta, parecendo envergonhado também.
- Sim... Na verdade está estava de saída.
Me levanto, mas ele segura minha mão.
- Fique, por favor.
Ele senta na outra espreguiçadeira, ficamos um tempo calados, até que ele começa a falar.
- Me desculpe, pelo jeito que falei com você na academia, não queria ser rude com você, me perdoe.
Fala sincero, parecendo realmente arrependido.
- Eu que te devo desculpas ao senhor, por invadir a sua privacidade.
- Nada disso, eu que não tenham direito de falar daquele jeito com você, você não culpa dos meus problemas, me desculpe.
- Tudo bem, está perdoado.
Falo sorriu fraco, volto a olhar para o céu, ficamos calados novamente.
- Você gosta de olhar para o céu?
Ele me pergunta.
- Sim, eu gosto muito, me lembro de quando morava no interior, passava horas admirando o luar, pensando como ela é linda, como mundo deveria ser brilhante como ela.
Falo nostálgica, sentindo o seu olhar em mim.
- Você morava no interior?
- Sim, na verdade eu morava em um fazenda, que era um convento.
- Então você é uma feira?
Ele me perguntar meu assustado, eu acabou soltando uma risada, da cara que ele faz, ele me olha intenso, desvio o seu olhar, olhando para céu de novo.
- Não cheguei a me tornar uma, mas estudei até o 18 anos, em um convento de freiras, mas resolvi sai de lá.
Falo ainda sorrindo, da cara que ele faz.
- A sua família é da cidade?
Ele continua me perguntando, me olhando.
O meu sorriso desaparece, me sinto triste, ao lembrar disso, fico calada.
- Desculpa, não queria te deixar desconfortável, se não quiser responder, não tem problema.
Respiro fundo, começo a falar.
- Eu fui deixada ainda bebê na porta do convento, onde vivi até os meus 18 anos, então tive que decidir se queria continuar lá, para me tornar freira, ou sai para viver em um mundo totalmente desconhecido.
Falo, ele presta atenção em tudo que eu falo, mas não me sinto desconfortável em conversar com ele sobre isso, na verdade me sinto a vontade com ele, como nunca me senti com ninguém antes.
- Nossa desculpa por te fazer lembrar disso, sinto muito.
Ele fala sincero.
- Não tem problema.
Essa história sempre vai me machucar, não importe quanto tempo passe, a ferida do abandono nunca vai sarar.
- As vezes não é ruim, não ter uma família, nós podemos ter muitas decepções, com aqueles que mas confiamos.
Ele fala amargurado.
- Não sei qual é o problema do senhor com a sua família, mas não tem sentimento pior no mundo, do que você se senti sozinha no mundo, sem ter ninguém para recorrer, ou te ajudar quando você mais precisa, o abandono faz nos senti um objeto, que foi descartado com um nada.
Sinto um nó minha garganta, me controlo para não chorar.
- Me desculpa, a minha fala foi infeliz.
Ele fala arrependido.
- Sei que talvez esteja sendo intrometida nos seus problemas, mas vou te dá um conselho, de alguém que sabe o que é viver sem ter uma família, como eu disse não sei qual o problema do senhor com a sua família, mas isso vai ser tão pequeno quando você se sentir sozinho, pelo que vi o senhor tem uma mãe que realmente o ama, e se preocupar com o senhor, isso é o melhor a minha coisa que a gente pode ter, uma mãe que nós ame, então não deixe os sentimentos ruins, estragarem esse lindo sentimento.
Falo do fundo do meu coração.
- Obrigado, Joana.
Fala agradecido, apertando levemente a minha mão, eu sorriu fraco.
Depois disso ficamos admirando o céu, em silêncio, cada um com seus próprios pensamentos.
Espero que gostem 😊
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Atualizado até capítulo 57
Comments
Sandra Pinheiro
só fica difícil ler por conta dos erros na escrita e na formação das frases,mas tá valendo.
2025-02-11
2
Angela Maria Dos Santos
estou gostando,se tem erros não impede de entender ,e muita chatice ,
2025-02-01
1
Telma Souza
Estou gostando muito .Mais com medo do que vem. kkkk
2025-02-02
1