Capítulo 4

                 

 POV: Joana

Sabe quando as coisas estão dando tudo certo na sua vida.

É isso que penso quando volto, de mais um dia de trabalho, faz um mês que estou trabalhando na casa do Senhor Pedro, não tenho do que reclamar, ele sempre me trata bem, apesar da gente ter pouco contato, só o necessário, a senhora Helena vem sempre a casa do filho, ela me trata bem também, sempre elogia o meu trabalho.

Continuo sentindo coisas, quando estou perto dele, mas, consigo disfarçar.

Mais tem uma frase que diz " Quando as coisas estiverem indo bem demais, desconfiei".

É nisso que quando olho a mar de água, que ficou o meu apartamento, depois que um cano do vizinho de cima estouro, bem no meu apartamento

Estou paralisada, sem conseguir me mexer, vendo o pouco que eu tinha boiando na água.

Sinto uma mão no meu ombro, sei que é seu josé, o porteiro.

- Sinto muito, menina joana.

- A síndica disse alguma coisa?

Pergunto ainda em choque, sem conseguir me mexer.

- Só que vai esvaziar a água, mas não da pra resolver o problema com o cano hoje, menina.

Fala triste.

- E o que eu vou fazer?

Pergunto para me mesma.

- Se eu pudesse eu ajudaria menina.

Me viro para ele.

- Eu sei senhor José, obrigado.

  Agora tou sentada no banco da praça que fica perto de onde eu moro, não sei quando tempo passou, só sei que não tenho para onde ir, já está quase escurecendo, sem dinheiro, já recebi o meu salário desse mês, mas já gastei todo, para pagar os alugueis atrasados, e comprar o que comer.

Sinto as lágrimas escorrem pelo meu rosto, me sinto tão sozinha, sem rumo.

                     

POV: Pedro.

Estava saindo da academia, acabei de terminar o meu treino, quando ia ao banheiro tomar, escutei a campainha toca, vou atender, não me importo se estou usando apenas um de short de treino, por que deve ser o meu irmão, só ele vem aqui essa hora, me chama pra alguma das suas festas, mas sempre recuso, até saio, mais não como o meu irmão, que gosta de sair quase todos os dias para a balada.

Mas sou surpreendido, quando abro a porta, dou de cara, com um pequeno anjo, segurando forte a sua mochila, com os olhos vermelhos, fico preocupado na hora.

Mas ela me olha dos pés a cabeça, ela fica vermelha como um pimentão abaixa a cabeça, quando me lembro do jeito que estou vestida, fico envergonhado também.

- Fique a vontade, volto já.

Saio praticamente correndo, subo as escadas, por que se não ficaria em situação vergonhosa, na sua frente.

Ela mexe muito comigo, todas as vezes que eu vejo, meu coração acelera, penso muito nela, mas ela é apenas uma jovem que está começando a vida, não tenho o direito de trazê-la para minha escuridão.

Tomo um banho rápido, não quero deixá-la esperando muito tempo, fiquei muito preocupado com ela, seus lindos olhos estavam vermelhos, só de pensar no que pode ter acontecido com ela, fico mais preocupado ainda.

Chego no topo da escada, a vejo toda escolhida no sofá, sinto meu coração aperta ao vê-la assim, me dá vontade de abraça ela.

Começo a desce as escadas, ela percebe a minha presença, me olha brevemente, me sento no sofá, que foi ao lado do que ela está sentada.

Passa alguns minutos, ela não fala nada, nem olhar, estou começando a ficar aflito.

- Desculpa por agora a pouco, achei que fosse o meu irmão.

Tento puxar assunto.

- Não precisa se desculpa, eu que vim fora do expediente.

Ela me responde baixo, e tímida.

- Aconteceu alguma coisa? posso te ajudar em algo?

Perparato para ela, que pensa por alguns minutos, mas não fala nada, então levanta do sofá.

- Não era nada demais, senhor, desculpa incomodo.

Ela disse, tentando sai, mais sou mais rápido, seguro levemente o seu braço, a viro para mim, o que vejo parti meu coração, ela está chorando forte, então puxo para os meus braços, abraçando ela forte, que soluça, começo a ficar desesperado, só em pensar no que pode ter acontecido, para ela está assim.

Depois de um tempo abraçados, vejo que ela se acalmou um pouco, a ajudo a se sentar no sofá.

- Fique aqui, vou pegar um copo d'água para você.

Fala com calma, ela só concorda com a cabeça, sigo para cozinha, tentando administrar todos os sentimentos que estou sentindo naquele momento.

POV: Joana.

Aperto com força, a pequena mochila que tenho nas minhas mãos, tentando entender que acabou de acontecer, vim até aqui, foi um decisão muito difícil, mas não tinha para onde ir, então lembrei que a senhorita Helena falou, que poderia dormir no trabalho, mas como eu tinha onde mora, preferi ficar no trabalho só durante o dia.

Vim o caminho todo treinando que ia falar quando chegasse aqui, mas quando vi senhor Pedro daquele jeito, confesso que travei, esqueci de tudo, só consigui olha para o seu corpo definido, ele é muito lindo, todo sarrado, fez o corpo fica quente.

Depois que ele subiu, eu fiquei treinando novamente o que falar.

Quando ele voltou, travei novamente, não consigo falar nada, sentir vergonha, então resolvi ir embora, mas ele foi rápido, me alcançou, eu já estava em prantos, ele me abraçou, nunca me senti tão protegida, como me senti nos seus braços, o seu cheiro me acalmou na hora, me senti como estivesse em casa.

Ele volta com um copo de água, me entregar.

— Beba um pouco, coloquei açúcar, a minha tia Betina falou, que ajuda a acalmar.

fala preocupado, bebo um pouco.

— Agora você pode me explicar o que aconteceu com você?

Ele pergunta realmente preocupado, respiro fundo, crio coragem.

— É... que tive um problema no meu apartamento, não vou ter onde fica essa noite, então pensei se poderia ficar aqui, se não for incomodo para o senhor.

Falo olhando para baixo, envergonhada.

- Claro que podo sim, você pode ficar aqui o tempo que quiser.

Olho para ele, vejo que ele está falando a verdade.

— Mas acredito que o quarto que fica ao lado da cozinha, não dá para ser usado, vou dá uma olhada.

Ele sai antes que eu falei qualquer coisa, vou até a cozinha, lavo copo que usei, quando ele volta.

— Realmente não dá para você ficar lá.

— Não tem problema, dou um jeito.

- Nada disso, vem comigo.

Sigo ele, pego a minha mochila, subimos a escada, vamos até o quarto de hóspedes, entramos.

— Você pode ficar aqui.

Ele fala, eu fico abismada.

— Não, senhor Pedro, posso ficar no quarto da cozinha mesmo.

— Nada disso, você fica aqui.

Ele fala sério.

— Mas não é adequado.

- Não vejo nenhum problema, fique a vontade, se precisar de algo me chame.

Fala saindo, me deixando ali parada no meu do quarto.

Depois de um tempo, toma um banho demora, volto para o quarto troco de roupa, me deito na cama macia, a fome me bate, mas não tenho coragem de sair do quarto, para comer algo, já estou incomodando muito o senhor Pedro.

Pouco tempo depois, o Senhor Pedro bate na porta.

- Oi, não quero incomodar, mas é que eu pedi comida, pensei que você poderia estar com fome, se você quiser comer está na cozinha.

Fala dou outro lado da porta, vou até ela, e abro.

- Obrigada não precisava, senhor.

Falo.

- Claro que precisa, sim, venha.

O sigo até a cozinha, quando chegamos lá, vejo um verdadeiro banquete, sobre a mesa.

- Nossa.

Falo surpresa, com tanto comida.

- É que eu não sabia o que você gostava, Então pedi um pouco de tudo.

Ele fala um pouco envergonhado.

- Obrigada, Senhor Pedro.

Falo agradecida.

- Fique à vontade.

Vai saindo.

- o senhor não vai comer?

O pergunto.

- Já comi então fique a vontade.

Fala, eu só concordo.

Ele sai da cozinha me deixando sozinha, começo a comer uma comida deliciosa.

Depois que termina de comer, guardo o resto de comida na geladeira, lavo as louças, e guardo, resolvo voltar para o quarto.

Mas não estou com sono, resolvo ir para o Jardim, o a casa do senhor Pedro, tem um lindo jardim, que sempre fico olhando, por que gosto de flores, me sento perto na piscina, em uma espreguiçadeira que tem ali.

Olho para o céu, hoje está fazendo uma linda noite de luar cheia.

Ver aquela linda lua, me faz lembrar do tempo que morava no convento, onde era uma jovem sonhadora, passava horas olhando a lua, sonhando no dia que sairia daquele lugar, e viveria uma vida feliz.

Quando saísse de lá, eu encontraria a minha família verdadeira, encontraria alguém, para viver um lindo romance, como os dos livros que eu lia.

Doce ilusão, não sabia que o mundo era tão difícil, cheio de pessoas más, que se aproveita da sua inocência, tive que aprender a viver sozinha, que enfrentaria muita dificuldade.

Encolho minhas pernas, as abraço, começa a chorar, como uma criança, me sentindo sozinha nesse mundo.

POV: Pedro.

Saio do escritório, para o meu quarto, mas quando chego na sala, vejo que a porta que dá para o jardim está aberto, então vou fechar, mas paro, quando vejo a joana, sentada perto da piscina, saio para fora para ver ela melhor.

O que eu vejo parti o meu coração, a vejo chorar como uma criança, mas não tenho coragem de até ela e abraça-la, por mais que o que eu queira, acho que isso a deixarei desconfortável.

Então me sinto na escada que dá para o jardin, sentido o meu coração sagrar, por vê-la daquele jeito.

Espero que gostem 😊

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Comments

Nádia Ribeiro

Nádia Ribeiro

começando a lê hoje 32/03/25 estou gostando

2025-04-01

1

Ana Carolina Figueiredo

Ana Carolina Figueiredo

que dor dela ver ela assim coitada 😿😿😿

2025-02-17

1

Marli Batista

Marli Batista

Que triste coitada da Joana 😭😭😭😭😭

2025-01-31

1

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