buscando pistas

Na manhã seguinte, era domingo, Natasha e eu fomos em busca da casa da avó paterna da Julie. Pelo o que sabíamos, se chamava Heloísa e morava num pequeno vilarejo da cidade. Eu dissera pra a minha mãe que ia para a casa de Natasha, e Natasha dissera para seu pai que ia para a minha. Natasha e eu pegamos o primeiro ônibus para a capital, onde a avó de Julie morava.

_ Lili, será que não é um pouco perigoso estarmos a ir atrás de pistas de forma independente? (pergunta Natasha)

_ pode ser perigoso, mas, não podemos ficar de braços cruzados enquanto a nossa prima pode está a precisar de nós.

_ eu sei! (diz Natasha)

_ só vamos para a casa da avó dela e procurar esse tal de Luis Henrique. Não vamos nos envolver.

_ e se tiver gente perigosa envolvida nisso? (pergunta Natasha)

_ a Julie não se envolve com gente perigosa!

_ e se ela tiver sido sequestrada por traficantes de pessoas? (pergunta Natasha)

_ para de pensar nessas coisas, Natasha. A Julie está bem.

_ eu não tenho tanta certeza disso! (diz Natasha)

......................

Enquanto isso. O detetive Mariano Marim e sua equipe vão até o posto onde Léo trabalhava.

_ com licença! (diz o detetive Mariano) eu sou o detetive Marim, estou a procurar um rapaz chamado Léo, que trabalha na convivência desse posto.

_ eu vou chamar o gerente, senhor. (diz o funcionário do posto já se retirando)

_ obrigado! (diz o detetive)

_ está tudo muito tranquilo por aqui, por se tratar de um posto. (diz Silvia uma das integrantes da equipe de investigação)

_ deve ser porque hoje é domingo. (diz Mariano)

O gerente do posto (Gabriel valência) chega lá com o funcionário.

_ pois não! (diz o gerente)

_ com licença, senhor. Eu sou o detetive Mariano Marim, estou a investigar o caso do desaparecimento dessa garota. (diz o detetive Marim mostrando uma foto de Julie Sanches)

_ fiquei sabendo desse caso! (diz o gerente)

_ pois é! vi em algumas imagens das câmeras de segurança que essa moça passou aqui no dia do seu desaparecimento, ou seja, minutos antes de sumir misteriosamente, Julie Sanches esteve aqui. (diz o detetive)

_ é possível!

_ ela entrou na convivência, eu soube que Julie Sanches conversava com frequência com um de seus funcionários. Um rapaz chamado Léo, que trabalha na convivência. (diz o detetive Marim)

_ não tem nenhum Léo trabalhando conosco! (afirma o gerente)

_ duas pessoas próximas a desaparecida afirmou que tem sim. (insiste o detetive Marim)

O gerente pensa um pouco.

_ senhor, tinha o Leonardo Gavin. (diz o funcionário)

_ Ah! é mesmo, bem lembrado. Tinha um rapaz trabalhando aqui chamado Leonardo Gavin, más ele demitiu-se há quase uma semana. (diz o gerente)

_ ele disse o motivo? (pergunta o detetive Marim)

_ não! Só ligou dizendo que não continuaria trabalhando conosco. Sequer veio buscar o acerto. (diz o gerente)

o detetive Mariano Marim pensa um pouco.

_ eu vou precisar do endereço deste rapaz! (diz o detetive)

......................

Mais tarde. O detetive e sua equipe vão até a casa onde Léo morava. Parecia vazia. Era uma pequena casa no sítio, com apenas duas outras casas por perto. O detetive bate na porta.

_ parece que está vazia! (comenta Silvia)

Ninguém abre a porta. O detetive Marim bate novamente.

_ eu acho que não vão abrir! (comenta Victor outro integrante da equipe)

o detetive Marim arromba a porta e entra casa adentro. A casa estava empoeirada. Os investigadores revistam toda a casa e não encontram ninguém. Os móveis estavam tudo no lugar, só os pertences pessoais que não estavam.

_ pelo o que parece tinha duas pessoas morando aqui. (diz o detetive Marim)

_ o Leonardo Gavin e a mãe. (responde Silvia mostrando um porta retrato com a foto de Léo e sua mãe)

_ ou esse rapaz tem culpa no cartório, ou está fugindo porque sabe de algo. (diz o detetive Marim)

......................

A viagem que Natasha e eu fizemos durava cerca de duas horas e meia. Após chegarmos na capital, pegamos um táxi e fomos até o vilarejo onde a avó de Julie morava. Era um pequeno vilarejo que parecia calmo, assim como onde morávamos.

_ o que vamos fazer agora? (pergunta Natasha)

_ vamos perguntar para alguém onde fica a casa da senhora Heloísa.

Uma senhora passa por nós e resolvemos pedir informação.

_ com licença senhora! Poderia nos ajudar? (eu perguntei)

_ ajudar com o quê? (pergunta a senhora)

_ poderia dizer-nos onde fica a casa da senhora Heloísa? Ela é avó paterna da nossa prima. (eu disse)

_ Heloísa? (pergunta a senhora)

_ é! Heloísa flores. (disse eu)

_ eu posso levar vocês até lá, mas, não sei se a casa está muito apresentável para receber visitas. (disse a senhora)

_ eu não entendi! (disse eu)

_ é que a casa está fechada há anos e ninguém vai até lá limpar. (diz a senhora)

_ como assim fechada há anos? A dona Heloísa não mora mais lá? (eu perguntei)

_ vocês não estão sabendo? (pergunta a senhora)

_ de quê? (eu perguntei)

_ a dona Heloísa morreu há mais de cinco anos. (responde a senhora deixando Natasha e eu em choque)

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