O Misterioso Desaparecimento de Julie Sanches
Era uma manhã chuvosa de sábado. Eu esperava a minha mãe regressar da casa dos meus avós com notícias do desaparecimento da minha prima Julie. Estava sentada na calçada com o meu cachorrinho caramelo. minha mãe chega em sua bicicleta e pela a cara dela, eu já sabia que não tinha nenhuma novidade. Já fazia dois dias que a Julie desaparecera misteriosamente sem deixar sequer um rastro. Ninguém da cidade sabia de nada. Tinha uma equipe de investigação no caso, mas, não parecia descobrir nada. Há e antes que eu me esqueça, eu me chamo Liliana (Lili) prima e melhor amiga da Julie, a garota desaparecida.
Julie era uma boa menina, tinha apenas 17 anos, vivia com a nossa avó materna após a morte de sua mãe. Era uma ótima aluna, não frequentava festas, não tinha namorado, e nem inimigos, amigos também eram poucos. Julie era uma garota desapercebida, ninguém teria motivos algum para fazer mal pra ela.
Naquela mesma manhã de sábado, inconformada com a lentidão que andavam com o caso. Fui até meu quarto pensar no que poderia ter acontecido com ela. Lembrei de um livro que ela tinha me emprestado e o peguei, ao passar das páginas cai uma fotografia no chão.
_ o que é isso?
Eu peguei a fotografia e vi que era uma foto da minha prima Julie e de um rapaz que aparentava ser uns sete ou oito anos mais velho que ela. Nas costas da foto tinha uma data e o nome dos dois. 'julie e Luis Henrique '
_ quem é Luis Henrique, gente?
......................
Mais tarde. Fui até a casa da minha outra prima (Natasha)
_ Oi Lili. (diz Eriberto o pai de Natasha)
_ Oi tio, como vai?
_ vou indo né. (responde ele)
_ a Natasha está?
_ sim! Está no quarto. (responde meu tio) pode ir lá, a casa é sua.
_ obrigada.
Eu fui até o quarto de Natasha. A encontrei sentada no chão olhando algumas fotos que estávamos com a Julie.
_ você tá legal?
_ não! (responde Natasha)
_ eu preciso te mostrar uma coisa muito importante.
_ será que ela vai voltar com vida? (pergunta Natasha)
_ Natasha, presta atenção!
Eu mostrei a foto para Natasha.
_ já viu esse homem alguma vez?
_ não! Quem é esse? (ela pergunta)
_ eu não sei! Achei isso dentro de um livro que a Julie me emprestou. Olha a data, foi nas férias do ano passado.
_ ela disse que tinha ido pra casa da avó paterna dela. (disse Natasha)
_ temos que ir lá! Vamos investigar isso, Natasha.
_ más, não é perigoso? (pergunta Natasha)
_ é!
_ e vamos mesmo assim? (pergunta Natasha)
_ é a nossa prima, Natasha. E se ela tiver precisando de ajuda?
Natasha pensa um pouco.
_ tudo bem, más, não podemos contar para nossos pais que estamos a investigar. (diz Natasha)
_ tudo bem!
......................
Quando voltei para casa, tinha um detetive conversando com os meus pais. Natasha estava comigo.
_ filha, que bom que chegou. Esse é o detetive Mariano Marim, ele quer conversar com você e também com a Natasha. (disse minha mãe (Dóris)
_ tudo bem! (disse eu)
Natasha e eu sentamos-nos no sofá. O detetive Mariano Marim era um homem jovem de aparência séria.
_ como vocês estão? (pergunta Mariano)
_ não estamos tão bem assim, como o senhor pode imaginar. (eu respondi)
_ Vocês duas foram as últimas a ver Juliane Sanches, pelo, o que consta. Como foi aquele dia? (pergunta o detetive Mariano)
_ eu posso começar! (eu me ofereci)
_ está bem! (diz o detetive)
_ aquele dia foi como qualquer outro dia comum. A Julie a Natasha e eu fomos juntas para o colégio.
_ foram a pé? (pergunta o detetive)
_ não! Fomos de ônibus como todos os dias. Assistimos as três primeiras aulas e no intervalo a Julie foi liberada pela a professora, pois ia levar a nossa avó para fazer uns exames.
_ a última vez que a viu foi no horário de intervalo da escola? (pergunta o detetive Mariano Marim)
_ sim senhor!
_ foi por volta das...
_ dez e meia. (eu respondi)
_ a sua prima estava com algum comportamento anormal nos últimos dias? (pergunta o detetive)
_ não! Eu não notei nenhuma diferença.
_ então, a sua prima voltou a pé? (pergunta o detetive Mariano)
_ sim senhor!
_ a sua prima tinha algum namorado ou pretendente? (pergunta o detetive Mariano)
Natasha e eu nos entreolhamos.
_ tinha um cara que ela estava afim. (diz Natasha) trabalha no posto de gasolina próximo da escola, eles nunca chegaram a ficar, a Julie só disse que conversavam quando ela passava por lá.
_ sabe qual é o nome dele? (pergunta o detetive Mariano)
_ só disse que se chamava Léo. (responde Natasha)
_ Léo que trabalha no posto de gasolina? (pergunta o detetive Mariano)
_ na convivência, senhor. (disse eu)
_ é uma ótima informação. (disse o detetive) obrigada por tudo!
_ podemos ir para o quarto? (eu perguntei)
_ podem! (disse o detetive)
......................
Natasha e eu fomos para o meu quarto.
_ por quê não contamos pra ele sobre a foto? (pergunta Natasha)
_ não podemos! Não sabemos se podemos confiar naquele detetive.
_ você tem razão! (disse Natasha)
_ amanhã bem cedo vamos para a casa da avó da Julie.
_ a avó dela mora na cidade vizinha! (disse Natasha)
_ vamos para lá mesmo assim. Inventamos uma desculpa para os nossos pais e partiremos para lá. Temos que encontrar a Julie. (disse eu decidida)
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Atualizado até capítulo 34
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