A Enfermeira e o Fazendeiro Paraplégico.

desabafando

Nessa semana, Mirella evitou Valentim, por sua sorte, ficou menstruada, por esse motivo não tiveram nenhuma intimidade sexual desde o dia da viagem.

Além disso, Mirella estar seca, fria com Valentim, faz o seu serviço falando apenas o básico com ele.

Nesse momento, Mirella estar próximo à piscina sentada na espreguiçadeira vendo o por do sol, Mirella lembra da Jenny, ela tem a ideia de ligar para ela, pelo menos para conversar, desabafar já que ela é psicóloga.

Mirella levanta rapidamente, vai até o seu quarto, pega o cartão da moça, pega o telefone sem fio e volta para o seu quarto.

Rápidamente ela disca o número...

Mirella: alô Jenny?

Jenny: quem gostaria?

Mirella: sou a Mirella, a moça que conheceu no restaurante na semana passada.

Jenny: oi Mirella, como vai?

Mirella: eu vou bem.

Jenny: A tua voz está do mesmo jeito de quando lhe conheci, não parece bem.

Mirella: talvez não mesmo, estou passando por um momento difícil.

Jenny: eu percebi Mirella.

Mirella: liguei porque você disse que poderia me ajudar.

Jenny: claro. Em que posso lhe ajudar?

Mirella: preciso desabafar com alguém, como me disse que é psicóloga, achei que seria a pessoa certa para isso.

Jenny: sim, mas pelo telefone não é muito bom. Poderíamos marcar um encontro pessoalmente?

Mirella: ah, mas não consigo ir até aí.

Jenny: pelo que o meu pai falou esta fazenda fica próximo ao Vilarejo San Miguel de Allende, consegue ir até lá?

Mirella: ah claro, lá eu consigo sim.

Jenny: o que acha amanhã?

Mirella: ótimo. Fala feliz.

No outro dia, Mirella diz para Valentim que precisará ir ao Vilarejo, pois precisa comprar coisas pessoais.

Valentim não se opôs, sr González leva Mirella até o vilarejo, Mirella agradece e diz que volta no fim da tarde.

Mirella vai até uma pequena lanchonete que fica na rua principal.

Ela se senta e pede um suco de laranja, não demora nem dez minutos, Jenny chega.

Como sempre muito bem arrumada, calça preta colada, uma camisa cor de terra cota, os seus cabelos são curtos e lisos, com seus óculos escuros, ela logo ver Mirella sentada.

Jenny: Mirella.

Mirella: oi Jenny. posso lhe chamar assim?

Jenny: claro.

Jenny se senta naquela humildade lanchonete, ela também pede um suco de laranja.

Jenny: quanto tempo eu não vinha nesse vilarejo, continua o mesmo.

Mirella: desde que nasci, continua igual.

Jenny: então Mirella, o que tem a mim, dizer? Juro que preferia que estamos no meu consultório, mas…

Mirella: preciso desabafar, eu sei que não me conhece, mas, sentir que posso confiar em você e, sei que não vai me julgar.

Jenny: claro que não, sabe Mirella, quando eu lhe vir naquela mesa, sentir dó de você, não sei o porque, mas sentir que você precisava desabafar, falar não sei, sentir que eu deveria ajudar

Mirella: então Jenny, eu, é,… como posso começar.

Jenny: do começo Mirella, sempre do começo. Fala simpática.

Mirella: tem mais ou menos 7 meses que estou trabalhando para o senhor Valentim, embora a conheço desde quando entendo por gente.

Após umas semanas trabalhando para ele, acabamos tendo intimidades, e nisso não paramos mais, até ele sugerir um contrato, bem, acabei a assinar, ele depositou um bom dinheiro na minha conta por esse contrato.

Nesse momento Jenny escuta Mirella atentamente.

Jenny: continua Mirella.

Mirella: bem, o problema é que eu apaixonei por ele, mas ele só me deixa para baixo, diz que sou esquisita e tem vergonha de mim, na verdade ele já me disse que jamais teríamos alguma coisa se ele andasse, se fosse como antes.

Jenny balança a cabeça em reprovação.

Mirella: então sinto-me mal por deitar com um homem como ele, aliás sinto-me um lixo, ainda mais por apaixonar por ele.

Jenny: bem Mirella, primeiro você não é feia e nem esquisita, pode não se vestir bem e não se cuidar, mas longe de ser feia.

Mirella: não é o que eu acho, aliás, todos os meninos diziam que eu era esquisita.

Jenny: eu percebi que você tinha algo com o senhor Valentim, só não sabia que tinha até um contrato.

Mirella: eu quero ir embora daquele lugar, quero ficar longe dele.

Jenny: Mirella, olha, se ele não abrir mão do contrato, ficará difícil de você sair antes de vencer. aconselho-te conversar com ele, fale que quer quebrar o contrato que devolve o dinheiro caso ainda não gastou.

Mirella: eu gastei quase a metade mas ainda tem o empréstimo que fiz com ele, para pagar o tratamento da minha mãe.

Jenny: Mirella, eu não julgo o que fez, provavelmente você também gosta de ter intimidades com ele, não é nada obrigado, só que infelizmente nesse caso, sempre um sai machucado.

Mirella: sim, nesse caso eu.

Jenny: será que vai ser você?

Mirella: claro, estou apaixonada por ele, ele só quer me usar, nada, além disso.

Jenny: vai saber se é só isso mesmo, talvez ele não se deu conta.

Mirella: não Jenny, ele me acha feia e estranha, tem vergonha de mim, quem gosta não sente isso pela outra pessoa.

Jenny: ok. penso o seguinte, mude com ele, seja mais confiante Mirella, não aceite que ele a trate com desprezo, dar um gelo nele, talvez ele pode mudar.

Mirella: eu só quero que esses meses passe logo, eu até gostaria de ver com você, se consegui um emprego para mim na sua cidade, assim que vencer o contrato, irei sair de lá.

Jenny: claro, pode contar comigo.

Mirella: obrigada Jenny. Foi ótimo passar esse tempo com você.

Mirella se despede de Jenny, após isso, ela aproveita e vai até à casa da família Morety.

Ao chegar lá, ela depara com o Sr Morety na sala de jantar tomando café da tarde.

Sr Morety: Mirella! O que faz aqui?

Mirella: vir no vilarejo, aproveitei para ver as meninas e ver como faço para desfazer das coisas da minha mãe.

Sr Morety: como está o ranzinza do Valentim?

Mirella: continua o mesmo, irritado e chato.

Sr. Morety: isso eu tenho certeza.

Mirella sai da presença do Sr Morety, vai até à cozinha ver as funcionárias que são amigas dela.

Depois vai até o quarto que ela dormia com a mãe, Mirella chora ao ver uma foto dela com Joana.

Mirella: por que a senhora se foi mãe. Mirella fala em lágrimas.