Volta Por Baixo

Com o tempo, Artur tentou seguir em frente, mas a presença constante de Clara, uma amiga que ele havia conhecido durante esse período, parecia ser uma pedra no sapato para Marina. Clara, com seu jeito descontraído e alegre, se tornou uma figura frequente na vida de Artur. Marina observava de longe, sentindo um ciúmes crescente que ela não conseguia controlar. Para ela, Clara representava tudo o que ela temia perder: a atenção de Artur, a conexão e o carinho que uma vez compartilharam.

Em uma noite de encontro casual entre amigos, Marina viu Artur e Clara conversando, rindo e se divertindo. A cena a incomodou

Profundamente. Ela percebeu que, embora tivesse deixado o relacionamento, seus sentimentos não tinham simplesmente desaparecido. O ciúmes a consumia, e ela sentiu uma pontada de arrependimento por ter deixado Artur ir sem tentar resolver as coisas antes

Decidida a confrontar Artur, Marina procurou um momento a sós. "Artur, preciso falar com você", disse ela, com a voz um pouco tremida.

Artur a olhou com curiosidade, sua expressão misturando surpresa e preocupação. "Claro, o que aconteceu?"

Marina respirou fundo. "Quando terminamos, eu queria curtir a vida e me sentir livre. Mas agora, vendo você com a Clara, percebo que o que eu queria não era apenas liberdade. Eu estava tentando me afastar de algo que eu realmente sentia. E ver você com outra pessoa só fez eu me questionar se fiz a escolha certa."

Artur a observou com um olhar firme. "Marina, eu entendo que você queria liberdade e eu respeitei isso. Mas, para ser honesto, seu retorno agora não resolve o que foi decidido. Você quis se afastar e eu tentei seguir em frente. Não vou recuar só porque você está com ciúmes."

Antes que Marina pudesse responder, Clara, que havia percebido o sumiço de Artur e seu comportamento estranho nos últimos dias, entrou no café. Clara estava visivelmente preocupada e, ao ver Marina e Artur conversando de forma íntima, sentiu uma pontada de ciúmes e possessividade.

"Artur, eu estava te procurando", disse Clara, tentando esconder sua ansiedade. "Você sumiu sem avisar. Estava preocupada." Clara caminhou rapidamente até Artur e, sem pensar muito, o abraçou com força.

Artur ficou surpreso com o abraço repentino e tentou se soltar, olhando para Marina.olhando para Marina. A expressão de Marina estava carregada de frustração e dor ao ver Clara tão próxima de Artur.

"Desculpe, Clara, estamos no meio de uma conversa importante", disse Artur, tentando afastar Clara suavemente. "Vamos falar depois."

Clara, no entanto, manteve o abraço por um momento mais, olhando para Marina com uma mistura de desaforo e desconforto. "Eu só quero ter certeza de que você está bem, Artur."

Marina observou a cena, sentindo uma mistura de raiva e tristeza. Ela percebeu que a situação estava se tornando ainda mais complicada com Clara agindo de forma tão possessiva.

Com um olhar determinado, Marina se levantou. "Parece que o momento não é o melhor para conversar. Vou deixar vocês a sós."

Artur tentou protestar, mas Marina já havia se afastado, deixando o café com um passo firme. Clara, agora sozinha com Artur,

"Eu não queria te atrapalhar", disse Clara, mais calmamente agora. "Mas eu vi como Marina estava te afetando e fiquei preocupada."

No dia seguinte, Marina se sentia ainda confusa e ferida pela cena que presenciou no café. Sua amiga Lara, percebendo que Marina estava para baixo, a convidou para uma balada na cidade. "Vem, Marina! Você precisa se distrair um pouco. Vai ser uma noite incrível!"

Marina hesitou por um momento, mas decidiu que sair e se divertir poderia ser o melhor para clarear a mente. Ela se arrumou e foi para a balada com Lara, sem saber que Artur e Clara também estavam planejando ir para o mesmo local.

Na balada, a atmosfera estava vibrante, com música alta e luzes coloridas piscando. Marina tentou se deixar levar pelo ritmo, dançando e conversando com seus amigos. No entanto, sua mente estava constantemente voltando para Artur e Clara.

Enquanto isso, Clara havia planejado sua própria estratégia. Ela sabia que Artur também estava na balada e, aproveitando a oportunidade, decidiu que a noite seria a chance perfeita para se aproximar dele. Clara, com sua atitude confiante, se aproximou de Artur, que estava conversando com alguns amigos.

"Oi, Artur!", disse Clara, com um sorriso sedutor. "Que coincidência te encontrar aqui. Vamos tomar algo?"

Artur, ainda um pouco abalado com a conversa de ontem, não tinha muito ânimo para resistir. Clara aproveitou para pedir uma bebida forte e, discretamente, começou a colocar uma substância na bebida de Artur.

"Você deve se divertir um pouco, Artur", disse Clara, entregando o copo. "Você está tão sério hoje."

Artur, sem perceber o que estava acontecendo, aceitou a bebida e começou a se sentir mais relaxado. Clara, aproveitando a situação, fez questão de manter a bebida fluindo para garantir que Artur ficasse completamente embriagado.

Enquanto isso, Marina, que estava na pista de dança, notou Clara e Artur conversando perto do bar. A visão de Clara, ao lado de Artur, a incomodava, e ela não conseguiu evitar um sentimento de ciúmes. Apesar de tentar se distrair, sua atenção estava dividida entre se divertir e observar o que estava acontecendo com Artur.

A noite avançou, e Artur estava claramente embriagado. Clara, vendo que o plano estava funcionando, sugeriu que eles fossem para um canto mais reservado da balada. "Vamos lá, Artur, eu quero falar com você em particular."

Artur, sem muita resistência e já completamente embriagado, concordou e seguiu Clara para um canto mais afastado. Clara, aproveitando a situação, fez com que Artur se deitasse em um sofá. Ela sabia que, com Artur tão fora de si, teria uma chance de passar a noite com ele, mesmo que ele não estivesse completamente consciente do que estava fazendo.

Clara se deitou ao lado de Artur, envolvendo-o em seus braços e começando a beijá-lo. Artur, confuso e incapaz de resistir, deixou-se levar. Ele estava tão fora de controle que não conseguia distinguir claramente seus sentimentos ou intenções.

Enquanto isso, Marina, que havia percebido a ausência de Artur, começou a procurar por ele. Quando entrou no canto reservado e viu Clara e Artur juntos, seu coração afundou. A cena foi como uma facada no peito.

Marina se virou rapidamente e saiu da balada, as lágrimas escorrendo pelo rosto. A noite que deveria ser um escape se transformou em um pesadelo, e ela sentiu que havia perdido Artur de vez.

Na manhã seguinte, Artur acordou com uma dor de cabeça e uma sensação de confusão. Ele se levantou e percebeu Clara ao seu lado, com a luz do dia entrando pela janela. Ele estava envergonhado e confuso, não completamente certo do que havia acontecido.

Clara, percebendo a situação, tentou se mostrar carinhosa e compreensiva. "Bom dia, Artur. Você estava tão cansado que acabou dormindo aqui."

Artur a olhou com um misto de frustração e arrependimento. "Clara, eu... não me lembro bem do que aconteceu. Eu realmente não queria que isso acontecesse."

Clara, tentando manter a calma, respondeu. "Eu sei, Artur. Mas às vezes, as coisas acontecem e não podemos mudar o passado."

Enquanto isso, Marina estava em casa, tentando se recompor e lidar com o tumulto emocional da noite anterior. Ela sabia que precisava seguir em frente, apesar da dor e da confusão que sentia. O que havia acontecido com Artur e Clara era mais uma prova de que ela precisava se focar em si mesma e encontrar um caminho para a cura.

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Comments

Kelyane Maria

Kelyane Maria

eu odeio essa cobra vigarista ,
é bom que ele mande ela pro inferno

2024-09-12

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