Separação e Orgulho

Marina estava mudada. Arthur, observando de longe, percebia que a mulher com quem ele havia se apaixonado não era mais a mesma. Ela tinha se afastado de todos, incluindo ele. "Olha, como você tá mudada. Não quer saber de nada e nem ninguém. Parece que esqueceu até de mim também."

Ele via as postagens dela nas redes sociais, as saídas com pessoas que ele nunca tinha conhecido. Ela vivia de festas e relacionamentos rápidos, distantes do amor que eles haviam construído juntos. Arthur sabia que o orgulho dela estava falando mais alto, que ela preferia fingir que estava bem do que admitir que sentia falta dele.

Reflexão de Arthur Arthur não queria confrontá-la diretamente. Ele sabia que as palavras muitas vezes perdiam o efeito com alguém tão cabeça-dura como Marina. Mas, enquanto estava sozinho, ele pensava sobre o quanto o orgulho dela iria acabar voltando para assombrá-la. "Olha, eu não queria falar nada, mas uma hora isso acaba e a saudade vem. A solidão eu já conheço, nunca perdoou ninguém."

Ele conhecia bem a solidão, pois já havia enfrentado seus próprios momentos de vazio antes de conhecer Marina. Sabia que, em algum momento, a realidade a alcançaria, e o orgulho não seria suficiente para manter o coração dela fechado.

A Vida de Marina Sem Arthur Marina, por sua vez, estava mergulhada em sua própria fantasia. "Se acha a dona do mundo, brincando sozinha de amar, vivendo de amor vagabundo. Isso não é se valorizar."

Ela se iludia com as relações superficiais e com a liberdade que pensava ter conquistado. Porém, a cada nova saída, a cada novo rosto que aparecia e sumia em sua vida, Marina sentia o vazio crescendo dentro dela. Por mais que tentasse evitar, a saudade de Arthur começava a pesar em suas costas, mas o orgulho ainda a mantinha em silêncio.

A Convicção de Arthur Arthur, no fundo, sabia que a percepção de Marina viria com o tempo. Ele não era arrogante, mas estava certo de que tinha sido o melhor para ela. "Tenha certeza, pode ter certeza, baby, ei, baby. Eu era o melhor pra você. Pode demorar, mas cê vai perceber."

Arthur não queria que ela voltasse por pena ou arrependimento amargo, mas ele sabia que, mais cedo ou mais tarde, ela entenderia o valor do que tinham vivido juntos. O orgulho dela a afastaria por um tempo, mas Arthur estava convencido de que o destino deles ainda tinha algo guardado.

Os dias se transformaram em semanas, e então em meses. Marina começou a perceber que nenhum dos novos amores que encontrava trazia a felicidade que ela procurava. Ela começou a evitar os lugares que frequentava, e a sensação de vazio se intensificava. "Que seu orgulho não vai te levar a nada. Vai voltar chorando lá pra porta da minha casa."

Em uma noite fria e solitária, Marina pegou o celular e ficou olhando para o contato de Arthur. As lágrimas começaram a rolar silenciosamente. Ela sabia que havia cometido um erro. Finalmente, ela decidiu deixar o orgulho de lado e pegou um táxi até a casa dele.

Era uma noite chuvosa, e Marina estava sentada em seu apartamento, olhando pela janela. As gotas de chuva corriam como lágrimas pelo vidro, e ela não conseguia evitar o sentimento de vazio que começava a sufocá-la. A princípio, estava convencida de que sua decisão havia sido a melhor. Afinal, ela se considerava forte, independente, e achava que não precisava de ninguém para ser feliz. Mas, com o passar do tempo, algo mudou.

Marina e Arthur haviam se separado há alguns meses. Ela achava que ele não entendia suas ambições, seu desejo de liberdade, sua necessidade de viver a vida no seu próprio ritmo. Ele sempre foi carinhoso, atencioso, mas parecia que, para ela, isso não era suficiente. Ela queria mais, queria sentir-se no controle de tudo, até mesmo dos sentimentos que nutria por ele.

Por semanas, ela saiu com outras pessoas, tentou preencher o vazio com aventuras, com "amores vagabundos", como ele costumava chamar. Mas, no fundo, nenhum desses relacionamentos passageiro trazia a paz que ela buscava. Pelo contrário, parecia que a solidão só aumentava a cada novo encontro. Era como se sua vida estivesse girando em círculos.

Arthur, por outro lado, seguiu em frente. Ele sabia que havia dado o melhor de si no relacionamento e que a decisão de Marina não era algo que ele pudesse controlar. Mas, no fundo, ele sentia que uma hora ou outra ela perceberia o erro que cometeu. Ele não desejava isso, não esperava que ela sofresse, mas conhecia bem o orgulho de Marina. E sabia que isso não a levaria a lugar nenhum.

Enquanto Marina olhava para a chuva, as memórias de Arthur começaram a invadir sua mente. O sorriso dele, a forma como ele a fazia se sentir segura, amada, completa. Ela tentou afastar esses pensamentos, mas não conseguia. "Eu era o melhor pra você", as palavras que ele lhe dissera na última discussão ecoavam em sua cabeça. Na época, ela riu. "Arrogante", pensou. Agora, tudo fazia sentido.

Era madrugada quando Marina pegou o telefone. Ela digitou o número de Arthur várias vezes, mas não conseguiu apertar "ligar". O orgulho ainda estava lá, mas agora era acompanhado por uma angústia que não a deixava dormir. E se ele já tivesse seguido em frente? E se ela tivesse perdido a melhor coisa que já teve?

Dias se passaram, e a saudade só aumentava. Marina começou a evitar suas amigas, as festas, tudo o que antes parecia preencher seu tempo. Agora, ela percebia o que havia perdido. Decidiu então engolir o orgulho e foi até a casa de Arthur.

Quando chegou à porta, o coração dela acelerou. A hesitação tomou conta por um momento, mas então ela respirou fundo e bateu. Arthur abriu a porta, surpreso ao vê-la ali. Ele não disse nada, apenas a olhou nos olhos, esperando que ela falasse.

Marina baixou a cabeça, a chuva molhando seu cabelo. "Eu era o melhor pra você", a voz dele ecoou em sua mente. Ela finalmente reconhecia isso. E agora, ali na porta da casa dele, ela estava disposta a lutar para reconquistar o que havia perdido.

"Arthur, eu… me enganei. Eu achei que não precisava de você. Achei que estava certa em seguir sozinha, mas… eu estava errada. E agora, estou aqui, porque percebi que você sempre foi o melhor para mim."

Ele a olhou por um longo tempo, em silêncio. E então, com um suspiro, abriu a porta um pouco mais. "Entra, Marina. A gente tem muito o que conversar."

A chuva continuava caindo lá fora, mas, dentro da casa, algo mais forte começava a florescer novamente.

Marina e Arthur se separaram por causa das diferentes expectativas e prioridades que tinham em relação à vida e ao relacionamento. Marina sempre foi uma mulher independente, que valorizava sua liberdade e acreditava que poderia viver sem se prender a ninguém. Ela queria viver intensamente, sem limites, e achava que o amor deveria ser leve e sem compromissos.

Arthur, por outro lado, era mais estável e emocionalmente disponível. Ele queria construir algo mais profundo com Marina, um relacionamento duradouro e significativo. Ele era carinhoso, sempre tentando mostrar para ela o quanto se importava, mas Marina via isso como algo sufocante, achando que ele não entendia seu desejo de autonomia.

Conforme o tempo passava, Marina começou a se sentir presa na relação. Ela achava que o amor de Arthur a limitava, que ele não acompanhava seu ritmo de vida, e que precisava experimentar novas coisas e viver sem restrições. Essa diferença de visões e o orgulho de ambos criaram uma distância que se tornou insustentável. Em uma de suas discussões, ela decidiu terminar o relacionamento, convencida de que estaria melhor sozinha.

Arthur tentou entender, mas sabia que não podia mudar quem ele era ou o que ele queria. Ele aceitou a decisão dela, mesmo sabendo que talvez, um dia, ela percebesse o erro que havia cometido ao deixar o que eles tinham para trás.

Parte 1: Separação e Orgulho Marina estava mudada. Arthur, observando de longe, percebia que a mulher com quem ele havia se apaixonado não era mais a mesma. Ela tinha se afastado de todos, incluindo ele. "Olha, como você tá mudada. Não quer saber de nada e nem ninguém. Parece que esqueceu até de mim também."

Ele via as postagens dela nas redes sociais, as saídas com pessoas que ele nunca tinha conhecido. Ela vivia de festas e relacionamentos rápidos, distantes do amor que eles haviam construído juntos. Arthur sabia que o orgulho dela estava falando mais alto, que ela preferia fingir que estava bem do que admitir que sentia falta dele.

Parte 2: Reflexão de Arthur Arthur não queria confrontá-la diretamente. Ele sabia que as palavras muitas vezes perdiam o efeito com alguém tão cabeça-dura como Marina. Mas, enquanto estava sozinho, ele pensava sobre o quanto o orgulho dela iria acabar voltando para assombrá-la. "Olha, eu não queria falar nada, mas uma hora isso acaba e a saudade vem. A solidão eu já conheço, nunca perdoou ninguém."

Ele conhecia bem a solidão, pois já havia enfrentado seus próprios momentos de vazio antes de conhecer Marina. Sabia que, em algum momento, a realidade a alcançaria, e o orgulho não seria suficiente para manter o coração dela fechado.

Parte 3: A Vida de Marina Sem Arthur Marina, por sua vez, estava mergulhada em sua própria fantasia. "Se acha a dona do mundo, brincando sozinha de amar, vivendo de amor vagabundo. Isso não é se valorizar."

Ela se iludia com as relações superficiais e com a liberdade que pensava ter conquistado. Porém, a cada nova saída, a cada novo rosto que aparecia e sumia em sua vida, Marina sentia o vazio crescendo dentro dela. Por mais que tentasse evitar, a saudade de Arthur começava a pesar em suas costas, mas o orgulho ainda a mantinha em silêncio.

Parte 4: A Convicção de Arthur Arthur, no fundo, sabia que a percepção de Marina viria com o tempo. Ele não era arrogante, mas estava certo de que tinha sido o melhor para ela. "Tenha certeza, pode ter certeza, baby, ei, baby. Eu era o melhor pra você. Pode demorar, mas cê vai perceber."

Arthur não queria que ela voltasse por pena ou arrependimento amargo, mas ele sabia que, mais cedo ou mais tarde, ela entenderia o valor do que tinham vivido juntos. O orgulho dela a afastaria por um tempo, mas Arthur estava convencido de que o destino deles ainda tinha algo guardado.

Parte 5: A Volta de Marina Os dias se transformaram em semanas, e então em meses. Marina começou a perceber que nenhum dos novos amores que encontrava trazia a felicidade que ela procurava. Ela começou a evitar os lugares que frequentava, e a sensação de vazio se intensificava. "Que seu orgulho não vai te levar a nada. Vai voltar chorando lá pra porta da minha casa."

Em uma noite fria e solitária, Marina pegou o celular e ficou olhando para o contato de Arthur. As lágrimas começaram a rolar silenciosamente. Ela sabia que havia cometido um erro. Finalmente, ela decidiu deixar o orgulho de lado e pegou um táxi até a casa dele.

Parte 6: O Encontro Chegando lá, ela hesitou antes de bater na porta. A ansiedade e o arrependimento tomavam conta dela, mas sabia que precisava enfrentar Arthur. Quando ele abriu a porta, seu olhar era sereno, mas firme. Ele sabia que esse momento chegaria. "Eu era o melhor pra você. Pode demorar, mas cê vai perceber."

Marina, com os olhos vermelhos de tanto chorar, começou a falar. "Arthur, eu sei que errei... Eu pensei que poderia viver sem você, mas agora vejo que você era o melhor pra mim. Eu... eu sinto muito."

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