Senhor Demônio e Herói Conectados

Senhor Demônio e Herói Conectados

Volume 1 — Prólogo

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( ( ( ATENÇÃO ) ) )

ESTA OBRA É UMA WEB NOVEL INDEPENDENTE.

Antes de começar a leitura, gostaria de fazer algumas observações:

1º - Não sou escritor profissional; sou amador.

2º - É uma obra totalmente fictícia.

3º - É muito importante que vocês, leitores, me ajudem a corrigir os erros de ortografia.

4º - Caso não gostem da história, basta ignorar e não criem "hate" sobre ela.

5º - Apoiem meu trabalho seguindo, curtindo, compartilhando, comentando, votando e fazendo uma doação.

MINISTÉRIO DO BESTEIROL ADVERTE

Em casos de dedos nervosos:

Atenção! A história a seguir pode causar efeito colateral inesperado: dedos nervosos, vontade louca de pegar um controle ou dados para jogar RPG.

Se sentir esse efeito? Não se preocupe. É normal. Isso acontece porque a história foi inspirada nas minhas experiências como narrador de RPG.

Então, se você está com dedos nervosos, não se acanhe. Pegue seus dados ou controle, chame seus amigos e vá jogar RPG!

Agradecimentos e contribuição:

Agradeço aos meus amigos e jogadores André Drú, Felype Paulo, Pedro Nagato, Wallace e outros que colaboraram com a história, sendo meus jogadores.

Também agradeço ao meu irmão mais velho, Guillerme Gandarillas, à minha mãe, Rosilda de Souza Gandarillas, assim como a minha amiga Stefany Teffy e outros que contribuíram de diversas formas, como leitura, ideias e correções.

SUMÁRIO

1º VOLUME

ARCO 1 – SOMBRA E LUZ

Introdução — Página: 12

Prólogo — Página: 14

Capítulo: 001 — O Crepúsculo da Esperança —

Página: 20

Capítulo: 002 — Luz e Sombra —

Página: 32

Capítulo: 003 — O Eco das Sombras e Chamas —

Página: 42

Capítulo: 004 — O Amanhecer Sombrio —

Página: 52

Capítulo: 005 — O Renascimento —

Página: 64

Capítulo: 006 — Ventos da Mudança – Parte 1 —

Página: 72

Capítulo: 007 — Ventos da Mudança - Parte 2 —

Página: 83

Capítulo: 008 — Ascensão Entre Luz e Trevas —

Página: 96

Capítulo: 009 — O Preço da Salvação —

Página: 106

Capítulo: 010 — De Herói à Príncipe —

Página: 119

Capítulo: 011 — O Fardo da Esperança —

Página: 130

Capítulo: 012 — A Verdade por trás das Palavras —

Página: 140

Capítulo Bônus: 001 — O Pequeno Grande

Constrangimento de Riyon —

Página: 150

Introdução

Meu nome é Riyon Santy D’Lucifferos, mas essa é apenas a última de três vidas que vivi. Carrego memórias dessas vidas, entrelaçadas em minha mente, moldando quem sou agora.

Na minha primeira vida, eu era um garoto comum em um mundo como o seu. Após a trágica morte do meu pai e o abandono da minha mãe, cresci sozinho, lutando para sobreviver e sonhando com um futuro melhor. Então, fui arrancado da minha rotina e levado diante de uma Deusa que implorou pela minha ajuda para salvar um reino distante ameaçado por uma força maligna. Eu aceitei o chamado.

Na minha segunda vida, renasci em um mundo de magia e monstros. Orfão em uma vila pobre, treinei incansavelmente até ser reconhecido como o Herói do Reino. Derrotei o Grande Mal, mas fui mortalmente ferido. Quando pensei que finalmente descansaria, despertei novamente.

Desta vez, renasci como Riyon, filho da esposa do Lorde Demônio que eu havia derrotado. Com o tempo, percebi que o mal absoluto que eu lutava não era tão simples. Descobri que os demônios, como eram chamados, não gostavam desse nome, e seu verdadeiro nome foi esquecido há séculos. Agora, como um príncipe demoníaco, carrego as memórias de um estudante e de um herói, com a missão de entender onde o bem e o mal realmente se encontram. A verdade é mais complexa do que qualquer história que já ouvi.

Prólogo:

Nas profundezas de Vila Esperança, uma pequena comunidade escondida nos recantos do Brasil, a vida seguia seu curso com uma simplicidade que só a humildade podia proporcionar. A poeira das ruas de terra batida se misturava aos risos das crianças que, descalças, corriam livres, alheias às dificuldades que os adultos enfrentavam. Entre essas crianças estava Lucas Ferreira de Santos, um garoto de sorriso fácil e olhos brilhantes, cujo mundo girava em torno das pequenas alegrias de sua infância.

Lucas era o tipo de menino que carregava no peito a esperança e o amor que seus pais lhe ofereciam. Seu pai, um homem de princípios inabaláveis, ensinou-lhe desde cedo que a verdadeira riqueza não estava no dinheiro, mas na honestidade e no trabalho árduo. Cada palavra, cada gesto de carinho, eram lições de vida que moldavam o caráter do garoto. Sua mãe, com a doçura que só uma mãe pode ter, o cercava de proteção e afeto, criando um refúgio seguro onde Lucas podia ser apenas uma criança.

Mas a vida, com sua imprevisibilidade cruel, tem o hábito de mudar os rumos mais inesperadamente. Naquela noite fatídica, quando as estrelas pareciam brilhar com menos intensidade, o pai de Lucas saiu para mais um dia de trabalho, sem saber que seria o último. A notícia chegou como um trovão, rasgando o coração da pequena família. Assassinado durante um assalto, o pai de Lucas se foi deixando para trás um vazio que nunca poderia ser preenchido.

Aos oito anos, Lucas encarou a dor de uma perda que nem os adultos podiam compreender por completo. O sorriso, antes tão fácil, deu lugar ao silêncio de uma alma machucada. E o que restava de sua infância começou a desmoronar lentamente.

Dois anos se passaram, e o destino, impiedoso, decidiu testar ainda mais o jovem Lucas. Sua mãe, afundada em uma tristeza que parecia não ter fim, tomou uma decisão que mudaria para sempre a vida do menino. Incapaz de suportar a solidão e o luto, ela fugiu com um amante, abandonando Lucas para enfrentar o mundo sozinho.

Agora, aos dez anos, Lucas estava entregue ao cuidado de sua avó, uma mulher forte, mas envelhecida pelo tempo e pelas adversidades. Com as lágrimas secas no rosto e o coração endurecido pela dor, Lucas começava a entender que a vida, muitas vezes, era mais dura e sombria do que qualquer pesadelo que ele pudesse imaginar.

A casa de sua avó era simples, mas acolhedora, um refúgio em meio às adversidades que a vida insistia em jogar no caminho de Lucas. Dona Marina, sua avó, era uma mulher de idade avançada, com cabelos brancos como a neve e mãos calejadas pelo trabalho duro. Apesar de suas limitações físicas, seu espírito era inquebrável. Ela acolheu Lucas como se ele fosse a última chama de esperança que ainda queimava em seu coração.

“Você é forte, meu neto,” dizia ela, sua voz carregada de sabedoria e ternura. “O mundo pode ser cruel, mas a gente não pode deixar que ele nos derrube. Vamos seguir em frente, juntos.”

Lucas, com olhos ainda cheios de inocência, assentia em silêncio, absorvendo cada palavra. Ele sabia que sua avó estava fazendo o melhor que podia, mas a realidade era dura. A vida na comunidade exigia muito, e Lucas logo percebeu que teria que amadurecer rápido. Não havia tempo para lamentos; o trabalho esperava.

Os dias se misturavam em uma rotina implacável. Enquanto as outras crianças corriam livres pelas ruas, suas risadas ecoando pelos becos de Vila Esperança, Lucas estava sempre ocupado. Suas manhãs eram dedicadas à escola, onde ele se esforçava ao máximo, sabendo que o conhecimento era a chave para abrir as portas de um futuro melhor. À tarde, trocava os cadernos por ferramentas, fazendo pequenos serviços para ajudar a pagar as contas e garantir que ele e sua avó tivessem o necessário para viver.

“Eu não tenho medo do trabalho, vó,” Lucas dizia, enxugando o suor da testa após mais um dia de labuta. “Só quero que a gente fique bem.”

Dona Marina sorria, orgulhosa. “Você vai longe, meu menino. Com esse coração, não há obstáculo que você não possa superar.”

O sacrifício era grande, mas Lucas estava determinado. Ele sabia que o tempo para brincar e descansar era um luxo que não podia se permitir. Cada página virada nos livros da escola, cada tarefa concluída, era um passo em direção a um futuro que ele sonhava em alcançar.

Um dia, ao final de uma longa e exaustiva jornada de trabalho, Lucas retornava para casa, o corpo cansado, mas o espírito firme. O sol já havia se posto, e as ruas da comunidade eram mal iluminadas, com sombras que pareciam se estender indefinidamente. O cansaço pesava em seus ombros, mas ele continuava a caminhar, seus pensamentos vagando entre as responsabilidades e os sonhos de um amanhã melhor.

De repente, o som de um motor ecoou na rua deserta. Um caminhão vinha em sua direção, suas luzes brilhando intensamente na escuridão. O motorista, exausto de tantas horas ao volante, lutava para manter os olhos abertos. Mas o sono era um inimigo traiçoeiro. Em um instante de fraqueza, suas pálpebras se fecharam, e o veículo, agora sem controle, rumava diretamente para Lucas.

O garoto parou, congelado pelo medo, enquanto o farol do caminhão crescia diante de seus olhos. Tudo aconteceu em uma fração de segundo, mas para Lucas, parecia uma eternidade.

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